Miguel Oliveira desiste no Japão – Motorguia
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Miguel Oliveira desiste no Japão

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Fim de semana complicado para Miguel Oliveira no circuito de Motegi, no Japão, que terminaria com a desistência do piloto português na corrida de domingo.



Nas sessões de qualificação, Miguel Oliveira não foi feliz, conseguindo apenas o 16º lugar na grelha de partida. Adivinhavam-se corridas trabalhosas e desta vez as coisas não correram de feição. Na Sprint Race de sábado o piloto de Almada não conseguiu mais do que o 14º lugar, ficando de fora dos pontos, mas na corrida de domingo, pouco antes da partida, a chuva apareceu e com ela melhoraram as hipóteses de Miguel Oliveira conquistar um bom resultado.

E as coisas começaram bem com o piloto da CryptoDATA RNF a fazer um excelente arranque que o colocou logo na 8ª posição. Após a primeira volta muitos pilotos foram à boxe trocar para as respetivas motos equipadas com pneus de chuva e no regresso Miguel Oliveira desceu para o 11º lugar.

Volta após volta foi ganhando ritmo e chegou até ao 4º lugar, mais uma vez ao alcance do pódio. Mas, o português foi perdendo ritmo, foi perdendo posições e acabou por abandonar na 12ª volta. Segundo consta, o capacete estava a deixar entrar água, tornando a visibilidade impossível para Miguel Oliveira.

A corrida foi entretanto interrompida na 12ª volta por causa das condições climatéricas e ainda houve um recomeço com Miguel a arrancar do 18º lugar, mas após a volta de aquecimento chegou-se à conclusão que não havia condições para continuar e a corrida foi dada como terminada com a vitória a ir para Jorge Martín com a sua Ducati, com Francesco Bagnaia em segundo, também em Ducati, e Marc Marquez da Honda em terceiro.

Desta forma Jorge Martín aproxima-se da liderança do campeonato e está agora a penas a três pontos de Francesco Bagnaia que segue na frente com 219 pontos. Miguel Oliveira não pontuou e está na 13ª posição com 69 pontos.

Segue-se agora o Grande Prémio da Indonésia entre 13 e 15 de outubro, num circuito onde Miguel Oliveira já foi muito feliz, vencendo na estreia deste circuito no MotoGP.

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Miguel Oliveira fecha época com mais 4 pontos

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Tendo conseguido regressar da lesão sofrida a tempo para o último grande prémio da temporada de MotoGP, Miguel Oliveira conseguiu terminar na 12ª posição na Catalunha, num fim de semana em que Jorge Martín se sagrou pela primeira vez Campeão do Mundo.



O piloto português recuperou quase totalmente da sua lesão no braço e conseguiu voltar às pistas ainda antes do final da temporada para fazer a sua última corrida com as cores da Trackhouse Racing, antes de seguir para novos desafios com a equipa Pramac na próxima época, onde trocará de moto, deixando a Aprilia e passando a correr com uma Yamaha. Foi este fim de semana na Catalunha, num grande prémio solidário com aqueles que foram afetados pela catástrofe na região de Valência, que Miguel Oliveira regressou e terminou na 14ª posição na qualificação.

A corrida Sprint foi ganha por Francesco Bagnaia, sendo seguido pelo colega de equipa, Enea Bastianini e por Jorge Martín que fechou o pódio, mostrando que não queria deixar fugir a vantagem que tinha no campeonato para Bagnaia. Miguel Oliveira não conseguiu ir além da 18ª posição.

Já na corrida de domingo o piloto de Almada conseguiu conquistar mais alguns pontos no campeonato e passou a linha de meta na 12ª posição numa corrida ganha novamente por Bagnaia e com Jorge Martín mais uma vez a ficar em terceiro atrás de Marc Marquez. Desta forma o piloto espanhol da Prima Pramac Racing garantiu o seu primeiro título de Campeão do Mundo de MotoGP, fechando as contas do campeonato com 508 pontos mais 10 que o seu rival Bagnaia. Miguel Oliveira terminou o campeonato na 15ª posição com 75 pontos.

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Inspeções às motos poderão nunca avançar

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Segundo uma de três propostas que o Grupo Parlamentar do PSD apresentou ao parlamento a obrigatoriedade das inspeções periódicas aos motociclos poderá ser afastada de vez.



Esta foi uma de três propostas que abordam o tema das duas rodas e no caso das inspeções o Grupo Parlamentar segue uma das diretrizes da União Europeia que em relação a este tema permite “excluir da obrigatoriedade da inspeção periódica motociclos, triciclos e quadriciclos, caso os Estados-membros tenham instituído medidas alternativas eficazes de segurança rodoviária”. Por isso o PSD defende que os motociclos deverão continuar a ser fiscalizados pelas autoridades competentes na estrada e acrescenta que deverão ser tomadas “medidas preventivas eficazes centradas ao nível das principais causas” de acidentes.

Além desta proposta, foi apresentada outra que defende uma alteração no Código da Estrada de forma a que os motociclos possam circular nos corredores de BUS. Essa medida já está em vigor em alguns municípios, mas até agora a sua aplicação estava sob a alçada das autarquias, sendo que a ideia é passar a ter aplicação a nível nacional.

Por fim a terceira proposta aborda a desigualdade dos valores pagos nas portagens entre motociclos e automóveis ligeiros e defende a criação de uma Classe própria para as motos de forma a que haja um pagamento mais justo, considerando que uma moto provoca um desgaste muito inferior à infraestrutura em causa do que um veículo ligeiro.

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