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Saiba como ter uma boa posição de condução

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Uma posição de condução correta é determinante para garantir a segurança, o controlo do veículo e evitar o cansaço quando se vão somando quilómetros ao volante.



Estar sentado aos comandos de um veículo não é a mesma coisa que estar sentado no sofá onde só o conforto interessa. A posição de condução é determinante para garantir que o condutor tem uma boa visibilidade, mantém a capacidade de reação e não vai ficar demasiado cansaço nas viagens mais longas.

Naturalmente a posição de condução ideal vai depender do físico de quem está ao volante e das possibilidades de regulação do banco e da coluna de direção do veículo, mas há sempre forma de encontrar o melhor compromisso.

Para ter uma posição de condução correta é necessário levar em linha de conta alguns pormenores:

Ajustar o banco

O banco deve ser ajustado em longitude e em altura (se possível) de forma a que os pés cheguem bem aos pedais e consigam exercer pressão completa nos mesmos para que estes vão até ao máximo do seu curso. As pernas deverão ficar fletidas de forma a que o condutor não sinta as pernas demasiado esticadas ou encolhidas.

Inclinação do encosto do banco

O encosto do banco deve ser ajustado em inclinação de maneira a que as costas fiquem o mais verticais possível mas mantendo um bom nível de conforto.

Regular o encosto de cabeça

O encosto de cabeça é um elemento fundamental na segurança e deve ser ajustado de forma a que fique a cerca de dois ou três centímetros da nuca. Em termos de altura imagine uma linha ao nível dos olhos e ajuste a altura do encosto de forma a que essa linha fique sensivelmente a meio do encosto.

A posição do volante

Ajustar a altura e a profundidade (caso tenha essa regulação) da coluna de direção é fundamental para garantir que o condutor está confortável e tem a amplitude de movimentos necessária para reagir prontamente face a algum imponderável. Por isso o volante deve ser ajustado de forma a que os braços fiquem ligeiramente fletidos e imaginando que o volante é um relógio, então as mãos devem ficar nas 9 e nas 3 horas. A melhor forma de posicionar o volante corretamente é esticar o braço na horizontal e ajustar a profundidade e a altura do volante de maneira a que o pulso da mão fique no topo do volante.

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Manutenção

Onde há fumo… pode haver avaria

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Se o seu automóvel está a fazer mais fumo do que o normal pelo sistema de escape então algo pode estar mal e pode indiciar uma avaria que pode ser problemática. Saiba aqui o que se pode estar a passar e como a cor do fumo lhe pode dar algumas indicações do problema.



Um carro fumegar um pouco pelo escape pode não ser nada de mais. Basta que esteja um dia frio ou com mais humidade para que se veja um ligeiro fumo a sair, mas isso tem apenas a ver com as condições climatéricas. Numa comparação simples, podemos dizer que acontece ao carro o mesmo que ao ser humano quando respira num dia frio, há uma ligeira condensação perfeitamente normal.

Contudo há outros “sinais de fumo” que devem merecer especial atenção, particularmente pela própria cor do fumo que pode ser um indicador do problema:

Fumo branco: Como já foi referido o fumo pode ser apenas fruto da condensação e se for esse o caso ele é simplesmente branco, mas a origem pode ser outra, também ela relacionada com a água. Se o carro estiver sempre a fumegar quando está em funcionamento e esse fumo até tiver alguma densidade então pode estar a entrar água onde não deve, nomeadamente nas câmaras de combustão. Isso pode acontecer por uma falha na junta da cabeça ou por um problema maior com o próprio bloco do motor que está a deixar passar água do circuito de refrigeração para dentro das câmaras (por uma fissura por exemplo). Deve recorrer a uma oficina de imediato para verificar o problema.

Fumo negro: Neste caso se for uma nuvem intensa mas momentânea, então pode ser apenas a normal regeneração do filtro de partículas quando este faz a queima dos resíduos acumulados. Nada que cause preocupações. Contudo pode ser sinal de problemas relacionados com a combustão, seja num modelo a gasolina ou a gasóleo. Mais uma vez, se o fumo for constante e persistente, então pode ser um sinal de problemas com os injetores, turbo, filtro de partículas ou anomalias com a gestão eletrónica. De novo o ideal é recorrer ao diagnóstico de um técnico qualificado.

Fumo azul: Se o fumo que sai do tubo de escape tem uma tonalidade azul, então há problemas relacionados com óleo. Pode estar perante uma situação em que há óleo a entrar na câmara de combustão. Isto pode dever-se a um problema no sistema de lubrificação onde uma fuga ou uma fissura permitem que o óleo “escape” para a câmara. Também pode ser fruto de problemas com válvulas que já não vedam bem, segmentos, borrachas, vedantes, turbo, ou seja falhas que levam estes elementos a não vedar corretamente e a permitir a fuga do óleo para onde não é suposto. Este tipo de problema exige um cuidado extra pois pode causar a perda total do motor por falta de lubrificação.

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Rebentou um pneu? Tente não entrar em pânico

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O rebentamento de um pneu enquanto conduz pode acontecer e nesse momento é determinante lidar corretamente com o susto e com a situação. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos sobre como lidar da melhor forma com esse contratempo.



Considera-se um pneu rebentado quando se dá um colapso crítico da estrutura do pneu. É bem diferente de um furo lento pois quando rebenta um pneu tudo acontece de repente e num curto espaço de tempo o que exige muito de quem vai ao volante.

Reagir ao susto

O primeiro desafio quando rebenta um pneu é reagir da forma mais controlada e calma possível ao susto. Quando o pneu colapsa além do “estoiro” que poderá ouvir-se, irá sentir vibrações no volante e no carro, tendência para sair da trajetória e muito barulho. É importante por isso que o condutor tente contrariar os instintos naturais de reação, como travar bruscamente, por exemplo, e em vez disso reagir com um misto de suavidade e firmeza tentando levar o carro para uma paragem segura na berma da estrada.

Não fazer movimentos bruscos

Não reagir bruscamente é determinante. Não trave fortemente, nem tire o pé do acelerador totalmente. Se o fizer irá transferir o peso do carro para a frente de forma brusca o que o irá desequilibrar ainda mais. Se o furo for numa das rodas da frente então a situação é ainda mais sensível pois, de uma forma genérica, perdeu-se metade da eficácia da direção e essa transferência de peso será ainda mais complicada de dominar.

A melhor reação

Perante uma situação como o rebentamento de um pneu o objetivo primordial é controlar o veículo e tentar pará-lo de forma segura. A melhor reação é agarrar bem o volante com as duas mãos, sentir como está o carro a reagir, perceber se foi um pneu dianteiro ou um traseiro, aferir o ambiente rodoviário que o rodeia, sem esquecer verificar os espelhos, e ir progressivamente reduzindo a velocidade, de preferência recorrendo à caixa de velocidades e tentar levar o carro até à berma da estrada para poder pará-lo em segurança.

Recuperar-se a si e o pneu

Com o automóvel parado em quatro piscas para sinalizar a situação de emergência, perca uns segundos a recompor-se do susto pois irá ter de mudar o pneu e convém que esteja com os sentidos alerta pois essa também pode ser uma situação perigosa. Uma vez recomposto, vista o colete refletor e saia do carro para colocar o triângulo de sinalização de forma visível e correta, o que significa sempre a mais de 30 metros do carro parado.

No fundo, perante o rebentamento de um pneu o ideal é nunca perder o controlo total da situação, seja na condução do veículo em si, seja depois na mudança do pneu. Esse é o maior desafio pois quando um pneu rebenta o condutor não está nada à espera, é surpreendido e todas as reações de um pneu rebentado são “assustadoras”. O imprevisto, o som, as vibrações, o perigo na estrada, tudo joga contra o condutor. A única forma de reduzir o risco do rebentamento de um pneu é monitorizar regularmente o estado dos pneus, do seu desgaste, se a pressão de ar é a correta e ficar especialmente atento quando faz viagens em dias de maior calor. Não vai nunca eliminar o risco de um pneu rebentar, pois há várias razões para que tal aconteça, como um buraco no asfalto ou um objeto que possa causar o rebentamento, mas pelo menos minimiza alguns dos fatores de risco.

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