Manutenção
Rebentou um pneu? Tente não entrar em pânico

O rebentamento de um pneu enquanto conduz pode acontecer e nesse momento é determinante lidar corretamente com o susto e com a situação. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos sobre como lidar da melhor forma com esse contratempo.
Considera-se um pneu rebentado quando se dá um colapso crítico da estrutura do pneu. É bem diferente de um furo lento pois quando rebenta um pneu tudo acontece de repente e num curto espaço de tempo o que exige muito de quem vai ao volante.
Reagir ao susto
O primeiro desafio quando rebenta um pneu é reagir da forma mais controlada e calma possível ao susto. Quando o pneu colapsa além do “estoiro” que poderá ouvir-se, irá sentir vibrações no volante e no carro, tendência para sair da trajetória e muito barulho. É importante por isso que o condutor tente contrariar os instintos naturais de reação, como travar bruscamente, por exemplo, e em vez disso reagir com um misto de suavidade e firmeza tentando levar o carro para uma paragem segura na berma da estrada.
Não fazer movimentos bruscos
Não reagir bruscamente é determinante. Não trave fortemente, nem tire o pé do acelerador totalmente. Se o fizer irá transferir o peso do carro para a frente de forma brusca o que o irá desequilibrar ainda mais. Se o furo for numa das rodas da frente então a situação é ainda mais sensível pois, de uma forma genérica, perdeu-se metade da eficácia da direção e essa transferência de peso será ainda mais complicada de dominar.
A melhor reação
Perante uma situação como o rebentamento de um pneu o objetivo primordial é controlar o veículo e tentar pará-lo de forma segura. A melhor reação é agarrar bem o volante com as duas mãos, sentir como está o carro a reagir, perceber se foi um pneu dianteiro ou um traseiro, aferir o ambiente rodoviário que o rodeia, sem esquecer verificar os espelhos, e ir progressivamente reduzindo a velocidade, de preferência recorrendo à caixa de velocidades e tentar levar o carro até à berma da estrada para poder pará-lo em segurança.
Recuperar-se a si e o pneu
Com o automóvel parado em quatro piscas para sinalizar a situação de emergência, perca uns segundos a recompor-se do susto pois irá ter de mudar o pneu e convém que esteja com os sentidos alerta pois essa também pode ser uma situação perigosa. Uma vez recomposto, vista o colete refletor e saia do carro para colocar o triângulo de sinalização de forma visível e correta, o que significa sempre a mais de 30 metros do carro parado.
No fundo, perante o rebentamento de um pneu o ideal é nunca perder o controlo total da situação, seja na condução do veículo em si, seja depois na mudança do pneu. Esse é o maior desafio pois quando um pneu rebenta o condutor não está nada à espera, é surpreendido e todas as reações de um pneu rebentado são “assustadoras”. O imprevisto, o som, as vibrações, o perigo na estrada, tudo joga contra o condutor. A única forma de reduzir o risco do rebentamento de um pneu é monitorizar regularmente o estado dos pneus, do seu desgaste, se a pressão de ar é a correta e ficar especialmente atento quando faz viagens em dias de maior calor. Não vai nunca eliminar o risco de um pneu rebentar, pois há várias razões para que tal aconteça, como um buraco no asfalto ou um objeto que possa causar o rebentamento, mas pelo menos minimiza alguns dos fatores de risco.
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Cuidado com o conta-quilómetros

Se vai comprar um automóvel usado, a quilometragem do mesmo é importante para poder aferir do seu estado e em função disso avaliar o seu valor, portanto ter a garantia que o conta-quilómetros marca a quilometragem verdadeira é determinante.
Inúmeras vezes se ouvem histórias de automóveis usados vendidos com a quilometragem adulterada para exibirem menos quilómetros do que os que realmente já percorreram para dessa forma serem valorizados no momento da venda, tanto no que diz respeito à confiança do comprador como do valor monetário da venda.
Por essa razão é muito importante que o comprador esteja atento e preparado para verificar se o valor que o conta-quilómetros marca é verdadeiro e para isso há algumas ajudas que podendo não ser 100% infalíveis, podem ser determinantes para reduzir o risco de ser enganado:
O livro de revisões
A forma mais simples e imediata de aferir se o conta-quilómetros marca a quilometragem verdadeira é ver o livro de revisões e perceber se a frequência destas é regular e se a última que foi feita está dentro do intervalo de revisões previstos pela marca comparativamente ao número de quilómetros do carro. Sempre que este vai a uma revisão é registada a sua quilometragem e assim além do historial do veículo, ficamos a ter uma ideia se os quilómetros que marca são verdadeiros ou não.
O aspeto não engana
Se normalmente os modelos usados são bem “aperaltados” para estarem o melhor possível no momento da venda, também é verdade que há indicadores que podem revelar que, se calhar, o carro em causa tem mais quilómetros do que os que estão no conta quilómetros, levantando a suspeita sobre a adulteração do mesmo. Esses pequenos pormenores, que são como um alerta para a real quilometragem podem ser o estado do volante, se está muito desgastado, o mesmo se podendo dizer em relação ao punho do travão de mão, a alavanca da caixa de velocidades, os pedais ou os próprios estofos que podem revelar mais “quilómetros” de uso do que os que estão marcados no conta-quilómetros.
Apoio de um mecânico
O conhecimento e a experiência de um mecânico podem ser muito úteis quando for avaliar um carro usado pois ele poderá conseguir perceber se o desgaste do carro é maior do que o que seria expectável para os quilómetros que este tem marcados.
Recorrer a documentação especializada
Se está mesmo interessado num determinado modelo usado, então se calhar o melhor é confirmar junto de fontes idóneas o real historial do veículo e dos seus quilómetros. Para isso pode recorrer ao IMTT, Instituto da Mobilidade e dos transportes terrestres e solicitar uma Certidão de Inspeção. Para isso necessita do VIN do carro em causa que pode ser encontrado no Documento Único Automóvel (há algumas páginas de classificados que nos dados do veículo que está anunciado incluem também o VIN) e receberá a certidão onde consta a quilometragem registada nas IPO – Inspeções Periódicas Obrigatórias. Este documento tem um custo de 30€ e se o seu interesse é grande pode ser um investimento que se justifica.
Além do IMTT, também pode recorrer a outras entidades para saber mais sobre o veículo que lhe interessa. Há páginas online europeias que permitem saber o historial do carro também através do VIN (como a auto DNA, entre outras, por exemplo). Estas páginas socorrem-se de dados das seguradoras e por isso é possível saber o número de proprietários anteriores, se o carro teve algum acidente e por vezes até têm fotografias dos danos causados pelo acidente e que arranjos que foram feitos.
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Como ver se os amortecedores não estão bons

Os amortecedores de um automóvel são elementos que sofrem um desgaste constante e por isso é importante conseguir ver se eles ainda estão em bom estado. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para poder perceber melhor como estão os seus amortecedores.
A seguir aos pneus, os amortecedores são os principais responsáveis pelo contacto do veículo com o asfalto. Por isso, a importância do seu bom estado é determinante não apenas para o conforto, mas acima de tudo para garantir o máximo de segurança. São os amortecedores que garantem que as rodas estão sempre em contacto com a estrada, mesmo em piso irregular. Se por exemplo for necessário travar de emergência, o facto dos amortecedores não conseguirem manter as rodas sempre em contacto com o asfalto vai fazer com que percam poder de travagem e com isso aumentar a distância necessária para imobilizar o veículo, o que pode ter consequências graves.
Tratando-se de elementos mecânicos herméticos, não é fácil com uma simples análise visual determinar se os amortecedores estão bons ou não, mas há outras formas de percebermos o seu estado:
– Verificação visual
O facto de serem herméticos para manter o óleo no seu interior e garantir o trabalho hidráulico que permite o amortecimento dos movimentos das rodas, também permite perceber se os amortecedores estão em bom estado. Se houver algum escorrimento de óleo isso é sinónimo que o amortecedor tem uma fuga e por isso está a perder fluído o que significa que está a perder capacidade de amortecimento.
– Comportamento em piso irregular
Se sente que o carro está com um comportamento demasiado “ondulante”, em que cada lomba ou buraco faz com que o veículo fique a abanar (mesmo ligeiramente) durante mais alguns metros depois da irregularidade do piso isso pode significar que os amortecedores estão gastos. Nesse caso já não conseguem nem amortecer o impacto, nem controlar o ressalto das rodas.
– Vibrações no volante
Sentir vibrações no volante também pode indicar problemas nos amortecedores, especialmente se circula em estradas com o piso em bom estado. Isso pode significar que o amortecedor não está a exercer a força que deve na roda e por isso ressalta mesmo num bom asfalto e isso sente-se no volante.
– Desgaste irregular dos pneus
Analisar o estado do desgaste dos pneus também pode ser um bom indicador pois se os pneus tiverem um desgaste irregular isso pode significar que o amortecedor também já perdeu as suas capacidades. Por exemplo se o piso estiver mais gasto na parte interior do pneu, isso pode significar que os amortecedores estão com pouca força e as rodas inclinam ligeiramente para fora, gastando mais pneu no interior. Por outro lado se vir que o pneu está lascado no piso, faltando alguns bocados de borracha isso também pode ser um exemplo que os amortecedores já deixam as rodas saltar muito nos buracos causando danos na superfície do pneu.
– Movimentos da carroçaria
Se na travagem ou na aceleração sentir movimentos excessivos, ou mais acentuados do que o normal isso também pode querer dizer que os amortecedores não estão na melhor forma. Se sente a frente do carro a “afundar” quando trava ou a “levantar” quando acelere isso pode ser sinal que os amortecedores não estão a fazer corretamente o seu trabalho.
– Ruídos anormais
Quando os amortecedores não estão bons também é comum começar a ouvir ruídos que não ouvia antes. Sons parecidos com batidas metálicas secas em mau piso podem indicar que está na hora de trocar os amortecedores.
– Inspeção periódica
Na inspeção periódica no teste que é feito ao amortecimento também poderá ver a percentagem de eficácia em que se encontram os amortecedores e através do resultado desse teste perceber se estes estão em condições ou se é melhor trocar de amortecedores. Convém não esquecer que apesar de poderem ser trocados dois a dois, os amortecedores devem ser trocados todos ao mesmo tempo.
Todos estes indicadores são apenas isso, indicadores que alertam para o possível estado dos amortecedores e não dispensam uma visita à oficina para uma verificação por um mecânico profissional.
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