Comerciais
Tesla recolhe os primeiros 35 camiões que vendeu
No passado dia 1 de dezembro, Elon Musk, presidente da Tesla, apresentou com pompa e circunstância o seu primeiro camião elétrico, o Semi.

Pois bem, quatro meses volvidos desde que começaram as primeiras entregas a clientes, e a Tesla já chemou à oficina os mesmos 35 camiões. A NHTSA, uma espécie de Euro NCAP para a América do Norte, referiu que vários Semi foram produzidos com um módulo defeituoso da válvula do travão de estacionamento controlado eletronicamente.
Este módulo que equipa alguns camiões Tesla Semi e que pertence ao fornecedor de Bendiz, podem falhar de forma intermitente na transição, quando se aciona ou desativa o travão de estacionamento, o que poderia provocar que os travões de estacionamento deixe de funcionar. Se os travões de estacionamento não estão acionados quando o condutor espera que estejam e o condutor solta os travões de serviço, o veículo pode mover-se de forma involuntária, aumentando o risco de colisão.
De acordo com a especificação do fornecedor, pode permitir uma fuga de ar excessiva, o que não permite que a pressão se acumule corretamente. Como resultado, o módulo de válvulas não funciona corretamente quando o condutor solicita estes travões de estacionamento.
A Tesla não é o único construtor que utiliza estes componentes, pelo que não é um problema exclusivo da marca. Convém assinalar que até à data, a marca não identificou nenhuma reclamação de garantia, acidente, lesão ou morte que possa estar relacionado com estas condições.
Comerciais
Renault 4 E-Tech aposta forte na versão van
A Renault apresentou a versão comercial do 4 E-Tech, uma variante pensada para uso profissional que privilegia a capacidade de carga em detrimento da lotação.
Para esse efeito, o modelo abdica da segunda fila de bancos, passando a disponibilizar 1.045 litros de volume útil, com capacidade para transportar mercadorias até 1,2 metros de comprimento, além de um compartimento de arrumação inferior adicional. A carga útil anunciada é de 375 kg.

Esta versão elétrica do 4 E-Tech foi desenvolvida segundo as especificações de veículo comercial ligeiro N1 pela Qstomize, subsidiária da Renault especializada em conversões, sendo produzida na mesma unidade de Maubeuge onde é fabricado o modelo de passageiros.
No mercado francês, o Renault 4 E-Tech comercial tem preços a partir de 29.300 euros (antes de impostos) na versão equipada com bateria de 40 kWh e motor de 120 CV (88 kW), que oferece uma autonomia de até 307 km. Está também prevista uma variante mais potente, com 150 CV (110 kW) e bateria de 52 kWh, capaz de atingir uma autonomia máxima de 409 km. Em ambas as versões, o carregamento rápido permite recuperar de 15 a 80% da bateria em cerca de 30 minutos.

Comerciais
Scania testa camiões elétricos e a hidrogénio em operações reais
A Scania reforçou o seu compromisso com o transporte sustentável ao avançar com novos testes de tecnologias elétricas e movidas a hidrogénio, no âmbito do programa Pilot Partner.
Embora a eletrificação a bateria continue a ser o pilar da estratégia da marca, a empresa mantém ativa a avaliação de soluções alternativas que possam contribuir para um sistema de transporte livre de combustíveis fósseis.
Durante a feira Transport.CH, em Berna, a fabricante anunciou uma nova fase de colaboração com a Asko Norge AS, referência em logística sustentável e parceira de longa data. As duas empresas estão a testar camiões com célula de combustível a hidrogénio em operações reais, com o objetivo de avaliar a autonomia, o desempenho técnico e a viabilidade comercial.
Para já, estes modelos não estão disponíveis para encomenda, integrando apenas o programa Pilot Partner, destinado a clientes selecionados que testam novas tecnologias antes da sua eventual integração no mercado.
Segundo Tony Sandberg, diretor do programa, “testar em ambientes reais permite perceber o que funciona na prática e acelerar o progresso”. Apesar da introdução destes testes, a estratégia da Scania mantém-se focada na eletrificação direta, colocando o hidrogénio como uma alternativa complementar em estudo.
Os primeiros resultados obtidos com a Asko são encorajadores: os camiões têm alcançado autonomias próximas dos 1.000 quilómetros por abastecimento e emitem apenas vapor de água.
Para Jørn Arvid Endresen, CEO da ASKO Midt, esta parceria é uma oportunidade para contribuir de forma ativa para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis. Já Sandberg sublinha que o envolvimento da Asko é “crucial para transformar experiências piloto em conhecimento útil para todo o setor”.
Criado em 2021, o programa Scania Pilot Partner reúne clientes estratégicos para testar tecnologias emergentes, desde veículos elétricos a bateria — prioridade da marca — a motores com extensor de autonomia e sistemas de célula de combustível. O objetivo é recolher informação real sobre o desempenho das soluções e apoiar os operadores na transição para um transporte descarbonizado.
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