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Alguns segredos sobre o abastecimento

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Abastecer o automóvel é um dos atos mais normais, mas como tudo, também tem um ou dois “segredos” que têm a ver com a qualidade do combustível para que possa garantir o melhor rendimento, uma maior longevidade do seu veículo ou evitar alguns contratempos que podem sair caros ao bolso.



Além de garantir que abastece o combustível certo (pode parecer um conselho básico, mas acontece e é uma preocupação desnecessária), também é conveniente estar atento a outros fatores:

Evite abastecer quando vê o camião cisterna

Certamente já chegou a um posto de abastecimento e viu o camião cisterna de abastecimento a abastecer o posto com combustível novo. Evite meter gasolina ou gasóleo nessa altura pois ao abastecer as cisternas do posto a pressão do combustível faz com que os sedimentos das cisternas fiquem em suspensão no combustível. Isso pode significar que quando você for abastecer vai meter alguma dessa sujidade também no depósito do seu carro. Se puder, vá a outro posto ou volte mais tarde para abastecer.

Nunca deixe o depósito entrar na reserva

A questão dos sedimentos e sujidade no depósito também se coloca no seu próprio carro. Quando deixa que este circule na reserva aumenta a probabilidade dessas sujidades irem para o sistema de alimentação podendo causar problemas nos injetores por exemplo. Por isso faça o seguinte “jogo” de memória: imagine que a marca do quarto de depósito é a reserva e abasteça sempre que chegar aí. Assim evita este problema que nalguns casos pode significar um arranjo algo oneroso.

Escolha postos de abastecimento mais movimentados

Devido ao fluxo de clientes, há postos de abastecimento mais movimentados do que outros o que significa que abastecem mais regularmente os seus próprios depósitos de combustível. isto tem influência na qualidade do mesmo pois quanto mais tempo este estiver “parado” nas cisternas, mais perde as suas características ideais.

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Saiba como ter uma boa posição de condução

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Uma posição de condução correta é determinante para garantir a segurança, o controlo do veículo e evitar o cansaço quando se vão somando quilómetros ao volante.



Estar sentado aos comandos de um veículo não é a mesma coisa que estar sentado no sofá onde só o conforto interessa. A posição de condução é determinante para garantir que o condutor tem uma boa visibilidade, mantém a capacidade de reação e não vai ficar demasiado cansaço nas viagens mais longas.

Naturalmente a posição de condução ideal vai depender do físico de quem está ao volante e das possibilidades de regulação do banco e da coluna de direção do veículo, mas há sempre forma de encontrar o melhor compromisso.

Para ter uma posição de condução correta é necessário levar em linha de conta alguns pormenores:

Ajustar o banco

O banco deve ser ajustado em longitude e em altura (se possível) de forma a que os pés cheguem bem aos pedais e consigam exercer pressão completa nos mesmos para que estes vão até ao máximo do seu curso. As pernas deverão ficar fletidas de forma a que o condutor não sinta as pernas demasiado esticadas ou encolhidas.

Inclinação do encosto do banco

O encosto do banco deve ser ajustado em inclinação de maneira a que as costas fiquem o mais verticais possível mas mantendo um bom nível de conforto.

Regular o encosto de cabeça

O encosto de cabeça é um elemento fundamental na segurança e deve ser ajustado de forma a que fique a cerca de dois ou três centímetros da nuca. Em termos de altura imagine uma linha ao nível dos olhos e ajuste a altura do encosto de forma a que essa linha fique sensivelmente a meio do encosto.

A posição do volante

Ajustar a altura e a profundidade (caso tenha essa regulação) da coluna de direção é fundamental para garantir que o condutor está confortável e tem a amplitude de movimentos necessária para reagir prontamente face a algum imponderável. Por isso o volante deve ser ajustado de forma a que os braços fiquem ligeiramente fletidos e imaginando que o volante é um relógio, então as mãos devem ficar nas 9 e nas 3 horas. A melhor forma de posicionar o volante corretamente é esticar o braço na horizontal e ajustar a profundidade e a altura do volante de maneira a que o pulso da mão fique no topo do volante.

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Manutenção

Onde há fumo… pode haver avaria

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Se o seu automóvel está a fazer mais fumo do que o normal pelo sistema de escape então algo pode estar mal e pode indiciar uma avaria que pode ser problemática. Saiba aqui o que se pode estar a passar e como a cor do fumo lhe pode dar algumas indicações do problema.



Um carro fumegar um pouco pelo escape pode não ser nada de mais. Basta que esteja um dia frio ou com mais humidade para que se veja um ligeiro fumo a sair, mas isso tem apenas a ver com as condições climatéricas. Numa comparação simples, podemos dizer que acontece ao carro o mesmo que ao ser humano quando respira num dia frio, há uma ligeira condensação perfeitamente normal.

Contudo há outros “sinais de fumo” que devem merecer especial atenção, particularmente pela própria cor do fumo que pode ser um indicador do problema:

Fumo branco: Como já foi referido o fumo pode ser apenas fruto da condensação e se for esse o caso ele é simplesmente branco, mas a origem pode ser outra, também ela relacionada com a água. Se o carro estiver sempre a fumegar quando está em funcionamento e esse fumo até tiver alguma densidade então pode estar a entrar água onde não deve, nomeadamente nas câmaras de combustão. Isso pode acontecer por uma falha na junta da cabeça ou por um problema maior com o próprio bloco do motor que está a deixar passar água do circuito de refrigeração para dentro das câmaras (por uma fissura por exemplo). Deve recorrer a uma oficina de imediato para verificar o problema.

Fumo negro: Neste caso se for uma nuvem intensa mas momentânea, então pode ser apenas a normal regeneração do filtro de partículas quando este faz a queima dos resíduos acumulados. Nada que cause preocupações. Contudo pode ser sinal de problemas relacionados com a combustão, seja num modelo a gasolina ou a gasóleo. Mais uma vez, se o fumo for constante e persistente, então pode ser um sinal de problemas com os injetores, turbo, filtro de partículas ou anomalias com a gestão eletrónica. De novo o ideal é recorrer ao diagnóstico de um técnico qualificado.

Fumo azul: Se o fumo que sai do tubo de escape tem uma tonalidade azul, então há problemas relacionados com óleo. Pode estar perante uma situação em que há óleo a entrar na câmara de combustão. Isto pode dever-se a um problema no sistema de lubrificação onde uma fuga ou uma fissura permitem que o óleo “escape” para a câmara. Também pode ser fruto de problemas com válvulas que já não vedam bem, segmentos, borrachas, vedantes, turbo, ou seja falhas que levam estes elementos a não vedar corretamente e a permitir a fuga do óleo para onde não é suposto. Este tipo de problema exige um cuidado extra pois pode causar a perda total do motor por falta de lubrificação.

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