Manutenção
Como montar as correntes de neve
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2 anos anteson
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Pedro GriloCom o tempo frio é normal que seja necessário recorrer à colocação de correntes de neve nas rodas para garantir a circulação em algumas estradas cobertas de neve. Como é normal, a sua colocação também tem os seus segredos.
Escolher a corrente certa
As correntes a utilizar dependem do tipo de veículo, por isso assegure-se que no momento da compra escolhe as correntes certas para o seu ligeiro, SUV ou todo-o-terreno. Obviamente, verifique também se as correntes são homologadas.
Segurança primeiro
No momento de colocar as correntes escolha bem o local onde estaciona o veículo. Opte por um local com espaço, pouco trânsito e que seja bem visível para os demais utentes da via. Caso ache necessário para aumentar a sua visibilidade e segurança, vista o colete refletor e coloque o triângulo atrás do veículo.
Não se esqueça de usar luvas. Lembre-se que o frio torna a montagem mais complicada e além disso pode sempre haver um contratempo as luvas protegem-no de algum ferimento ligeiro.
Como colocar as correntes
Se é a primeira vez que coloca correntes convém que leia o folheto de instruções das mesmas e que siga as suas indicações. A primeira coisa a fazer é colocar as correntes no chão e esticá-las para ter a noção das peças que as compõem e da sua dimensão. Normalmente as correntes são colocadas nas rodas motrizes do automóvel. Se este tem tração dianteira as correntes devem ser colocadas nas rodas do eixo da frente, se este é um tração traseira estas devem ser montadas nas rodas do eixo de trás. Se está num todo-o-terreno com tração às quatro rodas, o ideal é colocar correntes nas quatro rodas. Agora siga as instruções do fabricante sobre como colocar as correntes em cada roda. Já há no mercado algumas correntes que automaticamente ajustam a sua tensão ao pneu, mas se as que comprou são tensionadas de forma manual, então depois de colocadas e tensionadas andem com o carro uns 100 metros e volte a parar para verificar e, se for necessário, voltar a tensionar as correntes para que estas tenham o ajuste correto e seguro.
Adapte a sua condução
Quando circula com correntes de neve não se esqueça que deve adaptar a sua condução e evitar acelerações ou travagens bruscas. A suavidade é o segredo. Escusado será dizer que não deve usar as correntes quando estas já não são necessárias, por isso remova-as quando achar que as condições da estrada já não exigem a sua utilização.
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Uma posição de condução correta é determinante para garantir a segurança, o controlo do veículo e evitar o cansaço quando se vão somando quilómetros ao volante.
Estar sentado aos comandos de um veículo não é a mesma coisa que estar sentado no sofá onde só o conforto interessa. A posição de condução é determinante para garantir que o condutor tem uma boa visibilidade, mantém a capacidade de reação e não vai ficar demasiado cansaço nas viagens mais longas.
Naturalmente a posição de condução ideal vai depender do físico de quem está ao volante e das possibilidades de regulação do banco e da coluna de direção do veículo, mas há sempre forma de encontrar o melhor compromisso.
Para ter uma posição de condução correta é necessário levar em linha de conta alguns pormenores:
Ajustar o banco
O banco deve ser ajustado em longitude e em altura (se possível) de forma a que os pés cheguem bem aos pedais e consigam exercer pressão completa nos mesmos para que estes vão até ao máximo do seu curso. As pernas deverão ficar fletidas de forma a que o condutor não sinta as pernas demasiado esticadas ou encolhidas.
Inclinação do encosto do banco
O encosto do banco deve ser ajustado em inclinação de maneira a que as costas fiquem o mais verticais possível mas mantendo um bom nível de conforto.
Regular o encosto de cabeça
O encosto de cabeça é um elemento fundamental na segurança e deve ser ajustado de forma a que fique a cerca de dois ou três centímetros da nuca. Em termos de altura imagine uma linha ao nível dos olhos e ajuste a altura do encosto de forma a que essa linha fique sensivelmente a meio do encosto.
A posição do volante
Ajustar a altura e a profundidade (caso tenha essa regulação) da coluna de direção é fundamental para garantir que o condutor está confortável e tem a amplitude de movimentos necessária para reagir prontamente face a algum imponderável. Por isso o volante deve ser ajustado de forma a que os braços fiquem ligeiramente fletidos e imaginando que o volante é um relógio, então as mãos devem ficar nas 9 e nas 3 horas. A melhor forma de posicionar o volante corretamente é esticar o braço na horizontal e ajustar a profundidade e a altura do volante de maneira a que o pulso da mão fique no topo do volante.
Se o seu automóvel está a fazer mais fumo do que o normal pelo sistema de escape então algo pode estar mal e pode indiciar uma avaria que pode ser problemática. Saiba aqui o que se pode estar a passar e como a cor do fumo lhe pode dar algumas indicações do problema.
Um carro fumegar um pouco pelo escape pode não ser nada de mais. Basta que esteja um dia frio ou com mais humidade para que se veja um ligeiro fumo a sair, mas isso tem apenas a ver com as condições climatéricas. Numa comparação simples, podemos dizer que acontece ao carro o mesmo que ao ser humano quando respira num dia frio, há uma ligeira condensação perfeitamente normal.
Contudo há outros “sinais de fumo” que devem merecer especial atenção, particularmente pela própria cor do fumo que pode ser um indicador do problema:
Fumo branco: Como já foi referido o fumo pode ser apenas fruto da condensação e se for esse o caso ele é simplesmente branco, mas a origem pode ser outra, também ela relacionada com a água. Se o carro estiver sempre a fumegar quando está em funcionamento e esse fumo até tiver alguma densidade então pode estar a entrar água onde não deve, nomeadamente nas câmaras de combustão. Isso pode acontecer por uma falha na junta da cabeça ou por um problema maior com o próprio bloco do motor que está a deixar passar água do circuito de refrigeração para dentro das câmaras (por uma fissura por exemplo). Deve recorrer a uma oficina de imediato para verificar o problema.
Fumo negro: Neste caso se for uma nuvem intensa mas momentânea, então pode ser apenas a normal regeneração do filtro de partículas quando este faz a queima dos resíduos acumulados. Nada que cause preocupações. Contudo pode ser sinal de problemas relacionados com a combustão, seja num modelo a gasolina ou a gasóleo. Mais uma vez, se o fumo for constante e persistente, então pode ser um sinal de problemas com os injetores, turbo, filtro de partículas ou anomalias com a gestão eletrónica. De novo o ideal é recorrer ao diagnóstico de um técnico qualificado.
Fumo azul: Se o fumo que sai do tubo de escape tem uma tonalidade azul, então há problemas relacionados com óleo. Pode estar perante uma situação em que há óleo a entrar na câmara de combustão. Isto pode dever-se a um problema no sistema de lubrificação onde uma fuga ou uma fissura permitem que o óleo “escape” para a câmara. Também pode ser fruto de problemas com válvulas que já não vedam bem, segmentos, borrachas, vedantes, turbo, ou seja falhas que levam estes elementos a não vedar corretamente e a permitir a fuga do óleo para onde não é suposto. Este tipo de problema exige um cuidado extra pois pode causar a perda total do motor por falta de lubrificação.
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