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Volkswagen Golf VIII (2020-…)
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2 anos anteson
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Pedro GriloJá na oitava geração, o Golf continua a ser uma das referências do segmento e a Volkswagen mantém-se atenta e competente na tarefa de não deixar cair esse estatuto daquele que é um dos seus mais importantes modelos no mercado há décadas.
Como seria de esperar num Golf, também nesta geração a racionalidade impera. Espaçoso tanto nos bancos da frente como nos de trás, este germânico continua a oferecer uma boa qualidade de construção, apesar de alguns dos materiais do interior serem algo duros ao toque como nas portas e na consola central.
Com uma boa posição de condução, este Golf apresenta uma ergonomia que podia ser melhor já que alguns comandos não são muito intuitivos na sua utilização. A bagageira tem um acesso fácil e oferece 381 litros de capacidade.
Confortável, o Golf tem uma suspensão que lida muito bem com a maioria das irregularidades do piso ao mesmo tempo que garante uma excelente eficácia quando se aumenta um pouco mais o ritmo da condução. Previsível e sóbrio nas reações este Golf mantém intactos os pergaminhos das anteriores gerações.
A imagem conquistada com anos após anos como referência do segmento faz com que o Golf não tenha propriamente dos preços mais competitivos no segmento, mas em jeito de compensação essa imagem também assegura um bom valor de retoma.
Motores
A oferta de motores é vasta começando com as unidades a gasolina 1.0 TSI com 110 cv, o 1.5 TSi com 150 cv e o mais potente 2.0 TSI com 245, 300 e 320 cv de potência nas versões mais desportivas GTi, GTi Clubsport e R, respetivamente. Seguem-se as propostas Diesel com o 2.0 TDI com 115, 150 e 200 cv e por fim as versões híbridas 1.0 eTSI com 110 cv, 1.5 eTSI com 130 e 150 cv e o 1.4 eHybrid com 204 e 245 cv da proposta Plug-in.
Além de prestações equilibradas e até desportivas nas versões mais potentes, esta gama de motores que equipa esta geração do Golf marca pontos pelos seus consumos reduzidos, segundo dados da marca.
Principais avarias e problemas
Devido a um problema eletrónico os motores 1.0 podem levar a que a luz de aviso no painel de instrumentos acenda sem uma razão concreta. Algo que se resolve com uma programação.
A versão híbrida plug-in pode ter de levar uma proteção térmica em torno de um comutador para evitar risco de incêndio. Já o motor TDI pode revelar algumas fugas de combustível devido a uma borracha defeituosa.
Alguns modelos foram construídos com uma referência errada dos discos de travão. Algo que deve ser verificado na ida à assistência e substituído caso se verifique que é necessário.
Habitabilidade
Eficácia dinâmica
Ergonomia
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O Volkswagen ID.4 foi pioneiro no seio da marca alemã já que se tratou do seu primeiro SUV totalmente elétrico e deu um importante passo ao aumentar a oferta SUV da Volkswagen, já de si bem sucedida, com uma proposta 100% elétrica.
Partilhando a mesma assinatura estética que os outros modelos elétricos da Volkswagen como o ID.3 ou o ID.5, este ID.4 partilha também com estes modelos a plataforma MEB (Plataforma Modular Elétrica) que lhe serve de base. Bem equipado de série e muito espaçoso no seu habitáculo este SUV tem um desenho do interior minimalista, mostrando-se simples mas moderno. A qualidade de construção é boa, mas alguns dos materiais utilizados deixam um pouco a desejar para aquilo a que a Volkswagen nos habituou. A bagageira é muito generosa e oferece 543 litros de capacidade.
No interior lamenta-se que a sua ergonomia saia penalizada pela ausência de comandos físicos já que as mais simples tarefas passam quase todas pelo ecrã tátil situado na zona central do tablier, o que pode levar o condutor a ter de desviar o olhar da estrada mais tempo ou vezes do que seria desejável.
Muito fácil de conduzir, o ID.4 está muito à vontade no ambiente urbano revelando um equilíbrio muito bom entre o conforto que proporciona e a eficácia dinâmica quando a estrada se torna mais exigente. Aqui o ID.4 mostra uma suspensão que consegue controlar os movimentos da carroçaria de forma satisfatória e uma direção suficientemente informativa e direta para dar ao condutor o “feedback” necessário.
Motores
O ID.4 oferece opções para todos os gostos no que diz respeito às suas soluções motrizes. Na opção com a bateria de 52 kWH há a opção de um motor com 149 ou 170 cv de potência ao passo que se optar pela bateria com 77 kWh essa motorização passa a estar disponível com 204 ou 299 cv de potência. Por fim surgem as versões com dois motores elétricos, tração integral e bateria de 82 kWh com potências de 286 cv e 340 cv para o mais desportivo ID.4 GTX.
Qualquer uma destas soluções oferecem boas prestações e uma boa autonomia, mas revelam um calcanhar de Aquiles que é um tempo de carregamento um pouco maior que os seus mais diretos concorrentes.
Principais avarias e problemas
De um modo geral o ID.4 mostra-se um modelo fiável, sem terem sido registados grandes problemas que mereçam ser assinalados. Contudo é possível que haja alguns modelos que sofrem um pouco com alguns “bugs” nos seus sistemas e que obrigam os proprietários a algumas visitas regulares à assistência técnica.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Alguns materiais
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O Stelvio é o primeiro SUV da história da Alfa Romeo que naturalmente não quis ficar para trás no mercado quando este exibiu uma tendência crescente para este tipo de modelos.
Desenvolvido com base na mesma plataforma do Giulia, o Stelvio tem uma personalidade própria, não apenas por fora mas também por dentro. Como seria de esperar a Alfa Romeo não se poupou no desenho e as linhas deste SUV são das mais atraentes do mercado ou não fosse ele um puro produto de design do italiano. O interior prima pelo seu desenho com o charme e requinte tipicamente italianos, mas peca pela qualidade de alguns dos materiais utilizados que podia ser um pouco mais nobre. Além disso a habitabilidade traseira também não é das melhores considerando tratar-se de um SUV. Em jeitos de compensação o condutor vai muito bem sentado numa posição de condução muito equilibrada e com alguns toques de uma certa desportividade.
Exibindo um bom nível de conforto, o Stelvio não esconde alguma firmeza na suspensão, mas não é nada de demasiado comprometedor em estrada ou na cidade. Essa firmeza marca pontos quando o trajeto se torna mais desafiante já que este Alfa Romeo revela um bom controlo dos movimentos da carroçaria. A isso associa-se uma direção direta, precisa e informativa, motores que respondem bem ao pedal do acelerador e temos a receita completa para uns bons momentos de condução num modelo que à partida não estaria talhado para tal.
Bem equipado de série o Stelvio surge como uma boa proposta até porque para um modelo com um registo premium os seus custos de manutenção até não são dos mais elevados.
Motores
A gama de motores é a que se esperava para um SUV desta natureza com a gama a gasolina a ser composta pelo 2.0 Turbo com 200 e 280 cv de potência e o mais desportivo 2.9 V6 da versão Quadrifoglio com 510 cv. Já nas propostas a gasóleo este transalpino conta com o 2.2 Diesel com 150, 160, 180, 190 e 200 cv e ainda o 2.2 JTD com 190 e 210 cv. Para quem procure equilíbrio entre prestações e consumos as melhores opções são os motores Diesel, mas para aqueles que queiram levar o seu “Cuore Sportivo” um pouco mais longe então o motor 2.0 Turbo a gasolina faz uma parceria melhor com este Stelvio.
Principais avarias e problemas
Em termos mecânicos os motores do Stevio já têm provas dadas pois são unidades que já estão presentes na gama do Giulia, por exemplo, e que não têm dado grandes problemas. No entanto este SUV não está isento de contratempos, mas estes estão um pouco mais a nível eletrónico.
O radar traseiro do sistema de estacionamento pode começar a funcionar mal ou até deixar de funcionar por completo. O sistema multimédia presente nas unidades construídas até 2019 também pode apresentar vários “bugs” como ligar intempestivamente ou não controlar algumas funções corretamente.
A eficácia dinâmica do Stelvio pode ter um preço que é um desgaste prematuro dos pneus.
Custos de manutenção
Comportamento dinâmico
Habitabilidade traseira
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