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Volkswagen Passat (1997-2005)
O Volkswagen Passat, apesar de vendido anteriormente em Portugal, conheceu a fama no nosso país com a sua geração com o código interno B5, apresentada ao público em 1997. O segredo para o sucesso passou, essencialmente, pela imagem de robustez, qualidade de construção e pelo excelente binómio entre performance e consumos apresentado pelo seu motor 1.9 TDI.
Recebeu um facelit em 2001, que podemos ver na foto acima, apresentando uma carroçaria ainda mais sólida e mais equipamento de série, principalmente na versão Highline.
Disponível em carroçaria de três volumes ou carrinha (Variant), a imagem é sempre clássica, com linhas muito simples. A funcionalidade sempre foi a prioridade. Nada de inovador para a época, mas que permite que, ainda hoje, a imagem não esteja cansada.
A habitabilidade é bastante boa para o segmento, com muito espaço para as pernas dos passageiros traseiros e largura para que três ocupantes viajem no banco traseiro. O acesso à bagageira, no caso do sedan, não é melhor, como é típico em automóveis com este formato de carroçaria. Seja qual for a carroçaria, a capacidade é boa.
O design do habitáculo segue a linha aplicada no exterior, ainda que esta sensação possa variar consoante o tipo e cor dos acabamentos presentes. Seja como for, a solidez de construção é inquestionável.
A visibilidade é boa para todos os ângulos. Igualmente de bom nível é a ergonomia.
Os níveis de equipamento disponíveis na época variam do básico ao bastante completo, que é como quem diz do Trendline ao Highline, sendo este último sempre o mais aconselhável.
A posição de condução tem imensas regulações, adaptando-se a condutores de qualquer estatura. A primeira sensação transmitida ao condutor é de solidez de todo o conjunto, o que se sentirá também nos comandos, todos eles bastante pesados para os padrões atuais. O pisar é muito sólido, a suspensão tem um acerto bastante brando, mas não o suficiente para que o conforto seja o pináculo do segmento. Ainda assim, bem melhor do que o comportamento dinâmico, pautado por uma direção vaga e por um eixo dianteiro bastante impreciso, mesmo em autoestrada.
Motores
No lançamento, a oferta de motores Diesel dividia-se pelo bloco 1.9 TDI nas suas versões de 90 e 110 cv. As prestações do primeiro são justas, mas as do segundo já são adequadas. Em 2000, a versão de 110 cv saiu para dar lugar à menos fiável de 115 cv, que durou apenas até ao restyling, em 2001. Foi nessa altura que surgiu o melhor dos Passat B5, com o motor 1.9 TDI 130 cv. Prestações consideravelmente melhores e consumos igualmente notáveis.
Principais avarias e problemas
No geral, o Passat é bastante fiável. Ainda assim, há que ter em atenção ao sistema de refrigeração dos motores TDI, ao medidor de massa de ar, a possíveis problemas elétricos, entre outros pormenores. Comum é também a entrada de água no habitáculo, causada por entupimento dos canais de escoamento.
Motores TDI
Espaço interior
Peso da direção
Ruído dos motores TDI
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Ford Kuga (2020-…)
Com esta terceira geração do Kuga, a Ford propôs um modelo competitivo no segmento dos SUV médios e que já dava passos no sentido da eletrificação da gama de modelos do construtor norte-americano.
Apostando num modelo maior e esteticamente mais disruptivo do que as anteriores gerações, a Ford lançou este Kuga que se revelou ser mais aceite e ter melhores argumentos do que os seus antecessores. Para começar o aumento das suas dimensões reflete-se no seu interior que é mais espaçoso. Apesar da bagageira não ser uma referência, com os seus 405 litros, o habitáculo oferece um bom espaço para todos os ocupantes e o condutor pode contar com uma boa posição de condução, com os seus vários ajustes do banco e da coluna de direção.
Bem equipado de série, este Kuga tem um interior que esteticamente lembra um pouco o Focus, modelo com o qual partilha a plataforma, especialmente na forma do seu painel de instrumentos e nas saídas de ventilação centrais. Mantendo umas linhas modernas e estilizadas, o Kuga peca apenas pela utilização de alguns materiais nos painéis inferiores que não ajudam muito a uma boa noção de robustez.
Fácil de conduzir em cidade, apenas se lamenta que a visibilidade traseira não seja melhor devido ao desenho dos pilares traseiros que diminuem um pouco a perceção do que se passa atrás deste SUV. Tirando este facto, em termos dinâmicos, o Kuga não deixa os seus pergaminhos por mãos alheias e usufruindo da excelente plataforma do Focus ele mostra-se muito previsível quando a estrada se torna mais exigente, com uma direção direta e informativa e uma suspensão que controlando bem os movimentos da carroçaria também garante uma boa agilidade quando as curvas se sucedem. Ao mesmo tempo a eficácia da suspensão faz-se sentir também em mau piso onde consegue suprimir a maioria das irregularidades, assegurando um bom conforto a bordo.
Por fim, considerando as suas motorizações e o seu equipamento de série, este Ford Kuga apresenta um valor de mercado competitivo face aos seus mais diretos rivais.
Motores
A gama do Ford Kuga começa com as propostas a gasolina equipadas com o motor 1.5 Ecoboost com 120 e 150 cv de potência passando depois para as soluções Diesel com o 2.0 EcoBlue com 120 cv de potência. Por fim surge o híbrido com o motor de 2.5 litros a gasolina e um motor elétrico capazes de debitar uma potência conjunta de 190 cv e o híbrido Plug-In também com um motor de 2.5 litros a gasolina e um motor elétrico só que desta feita com 225 cv de potência combinada. Merece especial destaque esta última proposta pelos seus baixos consumos e possibilidade de fazer cerca de 50 quilómetros só em modo elétrico o que é muito vantajoso em circuitos urbanos.
Principais avarias e problemas
Após alguns problemas iniciais com as versões híbrida e híbrida Plug-In a Ford conseguiu minimizar as anomalias e este Kuga apresenta um bom registo em termos de fiabilidade. É certo que o tempo poderá revelar mais alguns contratempos a verificar pois estamos perante um modelo ainda com poucos anos no seu historial.
Preço competitivo
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
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BMW Série 3 (2018-…)
A sétima geração do BMW Série 3 recuperou alguma “alma” que havia sido um pouco filtrada nas gerações anteriores, sem que com isso tenha perdido os bons padrões de conforto, continuando assim a ser uma das referências do segmento.
Denominada G20, esta geração do Série 3 é maior que a anterior, está mais comprida e mais larga e isso tem reflexo num ligeiro aumento da habitabilidade, tanto nos bancos da frente como nos de trás. A posição de condução continua excelente, tirando partido de várias regulações e mantendo aquela tradicional preocupação da BMW em manter o Série 3 “focado” no condutor com o desenho do tablier e consola central ligeiramente inclinado para quem está ao volante. A qualidade de construção está no patamar a que o construtor bávaro nos habituou com uma montagem rigorosa dos vários elementos e uma utilização criteriosa de bons materiais. O equipamento de série é bom e a ele junta-se uma lista de opcionais que é praticamente interminável e cujo limite só é definido pela dimensão da carteira. Em termos de bagageira esta tem uma capacidade de 480 litros e apresenta um acesso suficientemente amplo para este tipo de modelos.
Na estrada este Série 3 mostra os seus maiores predicados com um comportamento dinâmico muito preciso, tirando partido da maior distância entre eixos e da maior largura das vias, sempre mantendo a “lei” do peso equitativamente distribuído entre o eixo dianteiro e traseiro numa proporção 50/50. A suspensão faz um bom trabalho revelando-se firme e embora isso não favoreça o conforto em mau piso, também não o prejudica de forma demasiado evidente. A direção é precisa e informativa e este Série 3 mostra-se um bom companheiro de viagem e um divertido parceiro de diversão quando a estrada é mais sinuosa e exigente.
Como seria de esperar numa gama que é uma das referências premium do segmento, este Série 3 não tem dos preços mais convidativos e os seus custos de manutenção também não são dos mais acessíveis.
Motores
A oferta de motores deste Série 3 é bem vasta começando pelas unidades a gasolina com motores de 2.0 litros nas versões com 156, 184 e 258 cv de potência do 318i, 320i e 330i respetivamente, passando para o de 3.0 litros com 374 cv do M340i xDrive e terminando nos “M” com os motores também de 3.0 litros com 480 cv no M3 e 510 cv no M3 Competition. Seguem-se as propostas Diesel com as unidades de 2.0 litros com 122 cv (316d), 150 cv(318d) e 190cv (320d) e ainda o bloco de 3.0 litros com 265 cv (330d), 286 cv (330d) e 340 cv (M340d xDrive). Além destas propostas este BMW Série 3 tem ainda versões híbridas Plug-in com 204 cv (320e), 252 cv (330e) e 292 (330e xDrive). Qualquer opção garante boas prestações e no campo dos consumos as versões Diesel e híbridas marcam pontos.
Principais avarias e problemas
A BMW também se focou na fiabilidade desta geração e voltou a colocar padrões elevados na sua construção e na escolha dos componentes e materiais. Isso resultou num modelo mais fiável que os anteriores e só merecem referência algumas falhas eletrónicas nalguns sistemas que, no entanto, não se revelaram dramáticas. Com o passar do tempo e a quilometragem é possível que surgem mais problemas, mas, para já, estes são os únicos dignos de nota.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Custos de manutenção
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