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Arranque do motor a frio – Os cuidados básicos que deve ter
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5 anos anteson
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Motor GuiaSão muitas as teorias vindas dos mais diversos “engenheiros” sobre o arranque a frio de um automóvel, seja novo ou mais antigo. Para evitar desgaste necessário deve ler as próximas linhas.
Deve ter escutado muitas vezes que deve aquecer o motor antes de arrancar, em especial nos dias de frio mais intenso. Também poderá ter escutado outras teorias sobre os novos motores e mais atuais que não necessitam de aquecimento, é dar à chave e andar.
Encontrámos no canal de Youtube Engineering Explained um vídeo produzido com uma câmara térmica sobre um motor da Subaru que arranca com uma temperatura de -6 graus Celsius após uma noite de repouso.
O mais interessante é que a centralina (ECU) demora quase 5 minutos a estabilizar as rotações ao ralenti que começam nas 1800 rpm para chegarem às normais 850 rpm. Quer isto dizer que o motor frio se inicia a marcha provoca um desgaste muito superior em todos os componentes até atingir a temperatura ideal de funcionamento.
Portanto, a nossa recomendação nestes dias de frio intenso é para que não inicie o arranque mal coloque o motor a funcionar. Se tem o carro numa garagem deve iniciar a marcha para a rua – para evitar fumo no interior da garagem – e esperar um ou dois minutos ao ralenti para que o motor traga todo o óleo depositado no cárter até ao topo do motor e que permita a sua circulação durante algum tempo até começar a aquecer. O óleo frio tem menos poder de lubrificação e em muitos casos o óleo semi-sintético (o mais utilizado na maioria dos motores) é pouco adequado ao clima frio e a temperaturas em torno dos 0 ou abaixo de 0 graus Celsius.
Mais uma vez reforçamos que o arranque a frio nestas manhãs de inverno deve ser o mais suave possível. Não esforce o motor com acelerações intensas durante os primeiros quilómetros e até atingir a temperatura normal do motor (entre os 70 e os 90 graus). Os componentes do motor sofrem o maior desgaste nos primeiros minutos de utilização diária. Se utiliza óleo semi-sintético no motor do seu carro, considere um aditivo antifricção na próxima vez que mudar o óleo. Estes aditivos defendem os componentes do motor criando uma película extra de lubrificação que ajudam o óleo nos dias mais frios.
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Nos automóveis com algum tempo é possível que haja uma fuga de óleo algures e por isso é necessário estar atento ao seu aparecimento pois assim pode evitar problemas mais complicados no futuro.
O óleo é um elemento fulcral no funcionamento do motor de um automóvel. É ele que garante a lubrificação de vários componentes mecânicos protegendo-os da fricção, ao mesmo tempo que também dissipa parte do calor gerado no interior do motor.
Os sintomas
Um dos sinais mais “fáceis” de detetar de que estamos perante uma fuga de óleo no carro é reparar que no sítio onde ele está estacionado está uma mancha escura por baixo, normalmente na zona debaixo do motor. Se tiver garagem, isso é ainda mais fácil de ver e de perceber que a mancha só pode ser do nosso carro. Contudo convém verificar se é mesmo óleo do motor, pois é normal que surjam manchas de água que resultam da condensação do ar condicionado ou então até podem ser outros problemas relacionados com o óleo dos travões ou o líquido de refrigeração.
Outros sinais de fuga de óleo menos evidentes podem ser alguns escorridos de óleo no próprio motor, algo que para ser detetado já obriga a que regularmente se abra o capot e se dê uma olhadela aos vários componentes mecânicos numa inspeção rotineira meramente visual.
Perceber a dimensão da fuga
Concentrando-nos no óleo do motor, se detetou algo errado o primeiro passo é verificar o nível do óleo através da vareta habitual e tentar perceber qual a gravidade da situação. Lembre-se que convém ver o nível com o carro estacionado a direito, sem inclinação nenhuma e depois do motor arrefecer. Se o nível estiver entre o mínimo e o máximo é sinal que a fuga pode ser recente e por enquanto ainda não será muito grave, o que lhe dá tempo para procurar um profissional para resolver o problema antes que este se complique. Se o óleo estiver abaixo do nível mínimo, então é preciso ter muito cuidado. Encha o depósito do óleo e dirija-se o mais rapidamente possível a uma oficina. Assim garante que pelo menos tem lubrificação para essa viagem.
A melhor solução
Diagnosticar de forma exata onde está a fuga compete naturalmente a um profissional e por isso recorrer aos seus serviços é a melhor forma de lidar com uma fuga de óleo. Esta pode ter várias origens como uma fuga no próprio depósito do óleo, problemas com a junta da cabeça que deixa verter óleo ou até anomalias com o turbo. Seja como for só mesmo um profissional poderá aferir corretamente o problema e tratar da respetiva solução.
Uma solução “mais preventiva” é estar atento sempre que faz a revisão do seu automóvel e garantir que sempre que é feita a mudança do óleo é utilizado um óleo autorizado pelo fabricante e de boa qualidade. Além disso convém mudar o filtro do óleo sempre que troca o óleo. Normalmente não é um componente exageradamente caro e faz todo o sentido trocá-lo também pois poderá evitar problemas maiores e mais onerosos no futuro.
Tal como todos os carros, também os totalmente elétricos ganham muito se o seu proprietário lhe dedicar alguma atenção. Neste caso concreto, as baterias são o “coração” de um modelo elétrico e se forem bem tratadas poderão garantir uma maior eficiência e o seu rendimento máximo em termos de autonomia e longevidade.
Pequenos comportamentos diários poderão ajudar a tirar o máximo partido das baterias do seu elétrico, o que obviamente também significará um ganho económico.
– Utilize o modo Eco
Os modelos elétricos possuem o modo de funcionamento “eco” que maximiza o rendimento da bateria com foco na autonomia. Não irá ter a mesma resposta em termos de prestações mais vigorosas, mas irá certamente fazer mais quilómetros com o mesmo carregamento.
– Planeie as viagens mais longas
Se vai fazer uma viagem maior veja bem o trajeto ideal, considerando os pontos de carregamento e calculando a sua autonomia para que não tenha de sair da rota ideal e andar a fazer quilómetros à procura de um posto de carregamento. Além de perder mais tempo, irá fazer mais quilómetros e possivelmente stressar um pouco.
– Veja a pressão dos pneus
Circular com a pressão correta nos pneus vai permitir que estes estejam no seu rendimento ideal, o que vai permitir tirar o máximo partido das baterias. Se andar com a pressão baixa a superfície do pneu em contacto com o asfalto é maior e consequentemente terá maior atrito, o que faz com que o motor do carro consuma mais energia para andar à mesma velocidade.
– Cuidado com o peso
Evite carregar o carro em demasia. Um aumento excessivo do peso irá fazer com que o motor faça um esforço maior e logicamente irá consumir mais energia, esgotando as baterias mais rapidamente.
– Não abuse do ar condicionado
Sempre que possível opte por não utilizar o ar condicionado. Se tiver de arrefecer o habitáculo no meio da cidade, por exemplo, a velocidades mais reduzidas, abra um pouco as janelas. Por outro lado aproveite os momentos de carregamento das baterias para “acertar” a temperatura ideal do interior do seu veículo elétrico, se for caso disso. Desta forma não “perde autonomia”.
– Conduza de forma suave
Não abuse das acelerações, conduzir a uma velocidade constante exige menos esforço por parte do sistema do seu modelo elétrico.
– Potencie a travagem regenerativa
Sem causar distúrbios no trânsito ou “sustos” na auto-estrada tente sempre usar a travagem regenerativa uma vez que esta potencia o efeito de travão motor, aproveitando-o para recuperar energia e carregar um pouco as baterias.
– Cuidado com os carregamentos
De forma a garantir a maior longevidade das baterias nunca deve deixar que estas baixem dos 20% de capacidade para fazer um carregamento e também não é aconselhável carregá-las na totalidade, mantenha-as a 80%. Se possível, evite fazer carregamentos rápidos porque a utilização frequente deste modo de carregamento acaba por reduzir a vida útil das baterias.
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