Mercedes-Benz Classe M (W163) – O americano – Motorguia
Connect with us

Usados

Mercedes-Benz Classe M (W163) – O americano

Published

on

No início dos anos 90, a Mercedes-Benz depara-se com um desafio: redesenhar e repensar o Classe G ou criar uma nova filosofia e um nicho de mercado. Para um grupo do tamanho da Daimler, o assunto resolveu-se muito rapidamente, decidindo-se, e bem, pela segunda hipótese.  Agora só faltava  escolher o mercado certo. Para isso avaliou o market share e concluiu que nos Estados Unidos as vendas de SUV valiam cerca de 775.000 unidades anuais em 1985, qualquer coisa como 5% das vendas totais do mercado automóvel local e com um aumento de 6% ao ano.

Na altura em que a Mercedes terminava a construção da sua fábrica americana, a primeira da sua história fora da Alemanha, o valor total de SUV já valia 14,5% do mercado e os números continuavam a crescer. Para quem acha que foi só uma moda, desengane-se, pois em 2013 os SUV representavam 32% das vendas de automóveis nos Estados Unidos e as previsões apontam para valores próximos dos 50% em 2025. Como tal, pouco mais há a dizer. Os SUV vieram mesmo para ficar e ainda bem. Após extenso desenvolvimento do Classe M, que contou como ponto de partida com o chassis do Mercedes Classe G – aligeirado – e após a conclusão da fábrica nos Estados Unidos, em Julho de 1996, no estado americano de Alabama, mais concretamente em Tuscaloosa, dá-se início à produção do Mercedes ML ou Classe M com nome de chassis w163. Em Janeiro de 1997, sai a primeira unidade da linha de montagem; é um ML 230 de 150cv branco.

Contudo, as primeiras imagens oficiais são vistas pela primeira vez em Hollywood no sucesso de bilheteira “Jurassic Park – O mundo perdido” com versões offroad bastante agressivas colocadas em cenas de cortar a respiração. Claro está que antes já tinha existido a apresentação de um protótipo, o AAV, nalguns salões locais durante 1996, deixando antever algumas das linhas mestras deste modelo. As primeiras vendas começaram em Setembro de 1997. Os “americanos” estavam mais que habituados a SUV e “Trucks” e o grande trunfo da Mercedes foi o de conseguir propor um SUV vincadamente mais desportivo por usar suspensão independente em ambos os eixos e conseguir reunir dentro do habitáculo um conjunto de fatores que tornavam o ML mais luxuoso e bem construído, apesar de mesmo assim estar abaixo daquilo que se esperava para um Mercedes, pelo menos no mercado europeu.

Aliado a isso, a marca equipou o modelo com tudo o que tinha de melhor de dispositivos de segurança. Mesmo que algumas unidades iniciais não tivessem ESP de série, algo revisto passados alguns meses do início da produção, a Mercedes não deixou de ser a primeira marca a oferecer um SUV com controlo de estabilidade de série. Além do ESP o ML apresentava, de série, os seguintes sistemas electrónicos: ABS com modo offroad de atuação nos 4 discos de travão, controlo de tração 4-ETS, BAS ou sistema de assistência à travagem, EBV – distribuição electrónica da força de travagem, tração permanente às 4 rodas 4MATIC e caixa redutora de accionamento electrónico. No que se refere a segurança passiva contava com duplo airbag para condutor e passageiro, airbags laterais dianteiros e cintos de segurança com pré-tensores e limitadores de força.

Por outro lado, contava com um tradicional chassis de travessas e longarinas em aço soldadas como o mais purista Classe G, mas, neste caso, associado a uma carroçaria que já previa zonas de deformação, inclusive mostrando cuidado nos embates com veículos de menores dimensão. A carroçaria permitia, segundo a Mercedes, criar uma célula de sobrevivência para os ocupantes e a verdade é que os resultados de crash testes da altura mostravam um enorme fosso de eficácia do ML comparativamente a qualquer outro SUV/Jipe existente no mercado, isto quando ainda as “estrelas” EuroNcap não faziam parte do conhecimento geral. Nos “States” a marca pedia 35.000 USD dólares. Uma pechincha face ao que oferecia.

O mercado “espumava-se” por colocar a mão neste modelo, fossem clientes, fossem concessionários e a concorrência tremia com o preço e soluções apresentadas e a verdade é que tinham sérias razões para estarem apreensivos. O ML “Made in USA” foi um sucesso estrondoso do outro lado do oceano e a verdade é que na velha Europa também foi um dos modelos mais vendidos e cobiçados durante anos, estando sempre nos tops de vendas.

Pouco tempo após a chegada ao mercado, o ML começou sucessivamente a somar prémios um pouco por toda a parte do mundo, contando com 28 troféus no primeiro ano de vida e entre eles o mais importante, todo-o-terreno do ano nos Estados Unidos. Rapidamente a produção ficou esgotada, sendo insuficientes as 65.000 unidades/ano previstas de produzir em Tuscaloosa. Em 1999, parte da produção (modelo Diesel) passou para a Áustria, para a fábrica da Magna Steyr, pertencente também à Daimler, unidade que produzia na altura, e ainda hoje produz, o Mercedes Classe G. Em números redondos, das cerca de 650.000 unidades vendidas entre 1997 e 2005, em 135 países e apenas referentes à primeira geração w163, metade ficou nos Estados Unidos e das cerca de 80.000 unidades que saíram da linha de montagem austríaca quase todas ficaram na Europa. Com mais de 50% da produção absorvida pelo mercado interno dos “States”, não existiram, de início, grandes preocupações com a qualidade dos acabamentos. Muito por culpa da maneira de ser dos americanos e pela distância face à casa mãe, o que também não ajudou a criar um produto com os padrões da marca. Contudo, as críticas começaram a ouvir-se e a Mercedes envia uma equipa aos Estados Unidos da América para resolver a situação, começando os melhoramentos do modelo a sentirem-se em 2000 e até 2002, quando o modelo foi profundamente revisto a todos os níveis. Por esta altura, já se respirava um ar 100% Mercedes dentro do ML. Durante vários anos o ML era consecutivamente o SUV / todo terreno mais potente que o dinheiro podia comprar, quer fosse alimentado a gasolina como, mais tarde, a gasóleo. ML 430 – V8 de 272 cv (1998), o ML 55 AMG – V8 de 351 cv (1999) e também por duas vezes teve o ceptro do SUV / todo terreno diesel mais potente e mais rápido do mercado aquando da estreia do ML 270 CDI – I5 de 163 cv (1999) e mais tarde o ML 400 CDI – V8 de 250 cv (2001).

Se vai comprar um usado
O MY2002 em diante é o modelo a escolher no mercado de usados, pois a marca trabalhou profundamente para eliminar em grande medida os bugs electrónicos existentes nas versões iniciais. Nos modelos dos anos de 1997 a 1999, eram recorrentes algumas avarias tais como: sistema de airbags/SRS em conjunto com os sensores dos bancos, chips defeituosos de chaves codificadas impossibilitando a colocação em marcha da viatura, falha no accionamento dos vidros elétricos, relé de bomba de gasolina nos ML 320 que descarregava as baterias, sensor da cambota, luz do ABS/ESP que acendia, sendo necessário troca do interruptor do pedal de travão, entre outras coisas que moíam o juízo aos seus proprietários. Provavelmente muitas das unidades atuais e dada a idade e os kms já terão resolvido grande parte destes problemas, mas convém sempre verificar o historial de manutenção da viatura. A juntar a tudo isto temos também uma caixa automática que requer revisão a cada 60.000kms e, como tal, convém identificar na documentação do veículo algo que comprove se essa manutenção foi feita para evitar ter despesas elevadas. Um ponto positivo é que uma vez resolvido estes problemas eles não voltavam a acontecer, ou seja foi algo identificado pela marca, sendo que muitos destes problemas também foram resolvidos em garantia.

O ideal é sempre uma unidade nacional onde seja possível junto da marca e até onde exista registo perceber o que se passou com a viatura ao longo dos anos. Algo que não foi completamente resolvido com a passagem para o MY 2002 foi um problema na direcção assistida que podia ter uma fuga e a viatura ficava sem direcção assistida. É possível que ainda exista um recall da marca para esta avaria e, se assim for, e a viatura nunca tiver sido intervencionada, a marca deverá fazê-lo sem qualquer custo. Relativamente às unidades Diesel, o ML 270 CDI teve os mesmos problemas que apresentam outros modelos da marca com esta tecnologia. Fugas na bomba de alta pressão, fácil de resolver e barato com um kit de orings +/- 65 €, fuga de combustível pelos injectores, visto que as anilhas de cobre originais não vedavam bem, problemas na admissão com as borboletas de controlo da mesma, problemas de EGR entupida nas unidades de maior quilometragem entre outras maleitas menores, como tubos do turbocompressores desapertados ou falha no potenciómetro do acelerador. Depois disto está visto que ninguém ficou com vontade de comprar uma unidade destas, mas como referido anteriormente, muitas destas incidências deram-se numa altura de garantia das viaturas e muitas outras dependem da utilização e manutenção do veículo. No global são motores que fazem, no caso do 270 CDI, mais de 500.000 quilómetros e, efetivamente, foi um modelo que teve os seus problemas de juventude, mas que após resolução torna-se numa viatura muito recompensadora para o condutor e acompanhantes. Possuo um modelo de 2003 e tem sido sempre bastante fiável. Leva cerca de 200.000kms e nunca tive nenhuma despesa de maior com ele nem me deixou parado à beira da estrada. Sorte, dizem você. Não me parece. Já levou um ou outro kit de orings, uma anilha de injetor, entre outras coisas menores, mas não convém falhar na manutenção nem deixar andar quando aparece algum indicador.

Posto isto, voltamos ao que de melhor este modelo tem para oferecer e porque se torna tão apelativo. Centramo-nos no ML 270 CDI MY 2002 Automático. E porquê automático? Primeiro porque um Mercedes tem de ter caixa automática e segundo porque foi a partir desta altura que as caixas automáticas começaram a ser mais performantes e eficientes que as manuais, mas já lá vamos. Começando pelas características técnicas do ML 270 cdi: Motor Turbo-diesel de 5 cilindros em linha, com duas árvores de cames à cabeça e 20 válvulas com uma cilindrada de 2688 cc, Turbocompressor com turbinas de geometria variável, cabeça em alumínio e injecção electrónica Common Rail, produzia uma potência máxima de 163cv às 4200 rpm e um binário de 400 Nm constante entre as 1800 e 2600 rpm, no caso da caixa manual o binário chegava apenas aos 370 Nm para a mesma rotação. Face à caixa manual a automática rubrica melhores performances: 186 km/h, + 1 km/h que na cx manual, 11,6 s dos 0-100 km/h, – 0,1 s que na cx manual e consumo médio de 9,3 litros/100 km, – 0,1 litros/100km que a cx manual. O motor primava por uma sonoridade bastante interessante dado os 5 cilindros sendo ao mesmo tempo bastante silencioso em carga.

A caixa automática é de conversor de binário, contando com 5 relações e denomina-se 5G-tronic. Adicionalmente, em todos os modelos desde 2001, passou a denominar-se 5G-tronic Speedshift por permitir accionamento sequencial. A transmissão era completada por uma caixa redutora (de série em todos os W163) de accionamento num botão “Low Range”. Esta redutora permitia uma redução de 1 para 2,64. Para efeitos de comparação, um Pajero DID da mesma altura apresentava uma relação de 1 para 1,9, sendo esta efetivamente uma super redutora capaz de mover com todo o controlo este veículo no fora de estrada. E é neste ponto que o veículo consegue aquele poder de sedução difícil de conseguir com outros modelos que é o de permitir uma utilização diária familiar e ao mesmo tempo permitir um largo raio de acção de utilização, exista coragem do seu proprietário para utilizá-lo em todo terreno. Conforme a configuração, o ML W163 pode ter até 7 lugares, ou seja, aventura em larga escala ou então com espaço de sobra. Quanto a ângulos de desempenho TT, contamos com 30º para o ângulo de ataque, 31,5º para o ângulo de saída e 22º de ângulo ventral, sendo que a distância mínima ao solo é de 20,4 cm. Capacidade de vau, a marca anuncia apenas 50 cm em Portugal, mas claramente é possível verificar outras publicações estrangeiras em que o valor é bem maior. Conduto e sem se pretender efetuar todo terreno trialeiro este modelo permite aceder a percursos mais complicados com segurança.

Para efeitos comparativos, os ângulos TT deste ML são superiores ao que oferece hoje em dia um Discovery 5 com suspensão por molas helicoidais como este ML, como tal está feita a apresentação das capacidades. Apesar do curso de suspensão ser reduzido em ambos os trens independentes o controlo de tração 4ETS+ (Plus nesta versão mais recente pois inclui um modo Hill Descent Control) trata de resolver sempre que uma roda fica no ar ou perde aderência, reconduzindo o binário para a roda com mais tração. Com a aceleração certa chega a ser desconcertante a eficácia do sistema. Todos os MY2002 possuem jantes 17 e albergam travões maiores. Algumas versões especiais como as Inspiration ou Special Edition incluem travões dianteiros Brembo de 344 mm provenientes do ML 500.

Este ML nasce para oferecer uma experiência mais suave e apelativa para um uso quotidiano, combinado o conforto com a versatilidade de um TT, mas acrescentando-lhe uma extrema simplicidade de condução mercê de todos os recursos mecânicos e electrónicos que apresenta. Dinamicamente este ML permite imprimir ritmos rápidos sendo que o chassis não é dos mais desportivos mas permite tirar algum sumo deste motor. Ponto negativo para a desmultiplicação exagerada da direcção assim como a acção lenta da mesma. De resto viagens longas em família em estrada e fora dela são um prazer difícil de obter com outras viaturas, sem dúvida este modelo é uma excelente opção tendo sempre em conta o historial de manutenção. Para terminar e aguçar ainda mais o apetite a lista de equipamento de série que também foi reforçada no MY2002: além de todos os sistemas acima descritos como ESP, ABS, EBV, BAS, 4Matic, incluí faróis de nevoeiro, apoio de braços à frente e atrás, barras no tejadilho, filtro de habitáculo, cintos de segurança de 3 pontos em todos os lugares, 2º fila de bancos reguláveis, jantes de liga leve 17”, retrovisores elétricos aquecidos e rebatíveis, reconhecimento da ocupação do banco do acompanhante, Cruise Control + Limitador de velocidade, 4 vidros elétricos, ar condicionado automático, com comandos independentes para frente e traseira, autorádio leitor de CD, – Indicador de revisões Assyst Plus, tomadas de 12volts, à frente atrás e no meio, roda suplente, direcção assistida, fecho automático das portas, argolas de fixação da carga na bagageira e habitáculo, rede separadora de carga, etc.

Em opção era possível “derreter” uns quantos euros no sistema de navegação, rádio e telefone com pré instalação de TV com a aquisição de uma unidade Command 2.0, além de outros equipamentos como, o alarme, volante e punho da caixa em pele, caixa automática sequencial, sensores de estacionamento, luzes de iluminação de saída nas portas, luzes interiores de iluminação de piso, costuras dos bancos em linha branca, tapetes personalizados, bancos em pele, bancos elétricos, bancos memórias, espelhos retrovisores interiores e exteriores antiencandeamento, bancos desportivos, faróis bi-xénon, computador de bordo e indicadores multifunções, pintura metalizada, tecto de abrir elétrico, tecto panorâmico de abrir em lamelas, suporte de roda exterior, estribos, 3ª fila de bancos, bola de reboque, assentos dianteiros aquecidos, side-bags, sistema de som Bose, etc.Sem dúvida um pacote de deixar água na boca.

Texto e fotos: Alexandre Carvalho

Canal Youtube
Facebook

20181020_170446
ag_17295
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
MERCEDES_4MATIC_0698
MERCEDES_4MATIC_0956
Mercedes_Experience_0904
Mercedes_Experience_1638
P1020071
P1020510
P1040557
P1040592
P1040649
P1040651
P1050541
P1060118
P1060617
P1080232
P1100106
P1100139
P1100158
P1100818
P1110037
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
previous arrow
next arrow
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Manutenção

Maus sinais da correia de distribuição

Published

on

A correia de distribuição é um dos elementos fulcrais para o bom funcionamento de um motor a combustão e se ela falha pode causar problemas bastante graves no motor, por isso convém estar atento aos seus sinais.



A função de uma correia de distribuição no motor de um automóvel é manter o mesmo todo sincronizado, nomeadamente o eixo da cambota e o eixo das válvulas fazendo ainda funcionar a bomba de água que garante o arrefecimento do motor. Havendo falhas na correia da distribuição e acabando esta por colapsar já se podem imaginar os danos graves e onerosos que podem daí advir. Portanto é importante que esta esteja em bom estado e que se detetem com antecipação eventuais sinais da sua degradação como os que passamos a descrever de seguida:

– Complicação no arranque

Se tiver alguns problemas e dificuldades a colocar o seu carro a trabalhar (excluindo obviamente uma falha de bateria) e sentir que há uma falha mecânica no arranque, isso pode ser sinónimo de uma correia da distribuição desgastada.

– Som estranho

Um dos sintomas mais evidentes de que a correia da distribuição pode estar “a dar as últimas” é ouvir um ruído vindo do motor que se assemelha a um silvo. Normalmente uma correia da distribuição deve ser trocada a cada 100 mil ou 120 mil quilómetros, mas se o veículo não fizer muita quilometragem então de cinco em cinco anos convém estar muito atento. Lembre-se que uma correia é feita de um material à base de borracha e como tal não são só os quilómetros que levam ao seu desgaste, também o tempo reduz as suas qualidades.

– Demasiado fumo

Se o carro estiver a evidenciar demasiados gases de escape isso pode ser por causa de alguma dessincronização das válvulas de escape, dessincronização essa que pode ter a ver com problemas na correia da distribuição.

– Vibrações no motor

Se o funcionamento do motor estiver a evidenciar algumas vibrações ou até se tiver a sensação que há uma prisão na forma como ele trabalha, semelhante a um solavanco, isso também pode ser um sinal que a correia de distribuição não está em condições.

Continue Reading

Manutenção

Como tratar os riscos na pintura do carro

Published

on

Olhar para o seu veículo e ver alguns riscos é praticamente inevitável e por isso aqui lhe trazemos alguns conselhos sobre como lidar com os riscos na pintura do seu automóvel.



Ter o seu carro sem riscos é algo que só durará pouco tempo após a sua compra como modelo novo. Se o utiliza de uma forma regular e especialmente se for todos os dias em ambiente urbano, o tempo e a realidade rodoviária irá encarregar-se de deixar as suas marcas na pintura do seu veículo. Alguns riscos nem “chateiam” muito, mas outros podem incomodar mais e é por essa razão que lhe damos algumas dicas para amenizar o problema:

Avaliar os riscos

O primeiro passo é ver qual a gravidade dos riscos na pintura do seu carro. Isso irá definir o tipo de intervenção que será necessária. Um bom truque é passar com a unha num movimento perpendicular ao risco, se esta não prender é porque a coisa não é problemática. Se por outro lado a profundidade do risco prender a unha então é porque já é preciso uma intervenção mais complexa. Se não conseguir aferir o estado dos danos na pintura, então, naturalmente a melhor solução será recorrer à opinião de um especialista em pintura automóvel.

Resolver pequenos riscos

Os riscos menos profundos normalmente conseguem resolver-se de uma forma simples através de um produto de polimento ou um kit de polimento. Comece por limpar muito bem a área do risco e depois aplique a massa de polir num pano suave e bem limpo. Passe sobre o risco com movimentos circulares de maneira a que o risco e toda a pintura envolvente fiquem bem nivelados e uniformizados. Por vezes a utilização de uma simples pasta de dentes podem também resolver a situação, atuando como uma massa de polir.

Riscos mais profundos

Quando o risco é um pouco mais sério e já passou a camada da pintura, atingindo até camada de primário ou mesmo o metal da carroçaria, então aí já exige um trabalho de pintura. Mais uma vez limpe bem a zona e depois se optar por resolver com as suas próprias mãos, tente usar uma caneta de retoque de pintura automóvel que se pode encontrar em lojas da especialidade, normalmente disponíveis com uma palete das cores mais comuns no mercado automóvel.

Danos mais complexos

Por vezes o problema com os riscos não se consegue resolver com uma solução “caseira”. Mesmo estando perante um dano que não causou amolgadelas na chapa, é melhor recorrer a um técnico especializado. Então, após avaliar o estrago e qual a reparação poderá ter de pintar apenas o painel onde estão os riscos ou se a pintura estiver de tal forma riscada e envelhecida pode ser necessário pintar todo o carro. No entanto, lembre-se que há lojas que são peritas na recuperação de pinturas envelhecidas e utilizam soluções que nem sempre obrigam à pintura integral.

Continue Reading
Advertisement

Publicidade

Newsletter

Ultimas do Fórum

Em aceleração

[plista widgetname=plista_widget_belowArticle]