Manutenção
Gasolina 95 ou 98?

Compensa a diferença de preço? O motor tem realmente mais rendimento? Estas e outras perguntas respondidas neste artigo que tira todas as dúvidas.
Em primeiro lugar, o que são as octanas?
A classificação em octanas é a medida padrão do desempenho do combustível, no que se refere a resistência à auto-detonação.
Quanto maior o número de octanas, mais compressão a mistura ar/combustível pode suportar antes de entrar em ignição . Em termos genéricos, os combustíveis com índice mais elevado de octanas são utilizados nos motores a gasolina de alto desempenho que exigem maiores taxas de compressão.
Os motores a gasolina dependem da ignição do ar e do combustível comprimido em conjunto numa mistura, que é inflamada no final do curso de compressão, usando velas de ignição. Portanto, a capacidade do combustível resistir à ignição espontânea, ou seja, antes da faísca da vela, é fundamental para os motores a gasolina. O uso de gasolina com índice de octanas inferior ao recomendado pode levar ao problema vulgarmente denominado “bater do motor” .
Em resumo, o índice de octanas representa apenas e só a resistência à auto-ignição.
Como se medem?
O processo pelo qual se mede é um processo de comparação com um combustível padronizado. No entanto, por ser tão técnico, foge ao âmbito deste artigo. Contudo, há que ter em atenção as unidades em que são apresentados. Como em quase tudo na vida, a veia artística do ser humano decidiu ter três medidas diferentes para as octanas:
Método MON (Motor Octane Number) ou método Motor – ASTM D2700 – avalia a resistência da gasolina à detonação, com o motor está em plena carga e a alta rotação.
Método RON (Research Octane Number) ou método Pesquisa- ASTM D2699 – avalia a resistência da gasolina à detonação, quando motor está em carga a baixa rotação (até 3000 rpm)
Alguns países utilizam a octanagem MON, RON, e outros o Índice de Octanagem IAD (Índice Antidetonante) = (MON + RON)/2.
Para uma mesma gasolina, o RON tem um valor típico superior ao MON em cerca de 10 octanas. Portanto, ao comparar gasolinas de diferentes países lembre-se de verificar se está a utilizada a mesma base de medida (MON, RON ou IAD).
Qual a importância desta informação? Quando adquirir uma viatura com especificação americana, cuja gasolina recomendada poderá ter 93 octanas, lembre-se que nos EUA a medida é (RON + MON)/2. Assim, se o automóvel referir gasolina 93 octanas, na realidade, equivale a 98 na Europa. E a gasolina 91 a corresponde à 95. A gasolina é igual, só muda a unidade.
O meu carro fica mais “potente” com uma gasolina com mais octanas?
Poderá ter ganhos ligeiros e, aqui, vamos dar ênfase ao “ligeiramente”, mas vamos a factos. Se o seu veículo for antigo, a resposta e não! Não ganha nada com isso. No entanto, se for recente e equipado con “knock sensor”, um sensor acústico que detecta a existência de ignição antes do tempo, o que permite ajustar o momento exato da faísca da vela, o computador que gere o sistema consegue otimizar os tempos e tirar algum partido de gasolinas com maior índice de octanas. No entanto este ganho é LIGEIRO. No melhor dos casos, na ordem dos 2% ou 3 %. Uma coisa irá ganhar, certamente: um acréscimo de custo por quilómetro percorrido.
Porque diferem os veículos em relação a gasolina requerida?
Tudo depende do objetivo para o qual foi pensado o motor. De uma forma resumida, quando se pretende obter mais potência por centímetro cúbico, utiliza-se motores com taxa de compressão mais elevada. Mas as taxas de compressão elevadas requerem gasolinas com maior resistência à auto-detonação ( maior índice de octanas).
Normalmente, os veículos para uso diário usam taxas de compressão mais baixas e funcionam bem com gasolinas com índice de octanas inferiores ( mais baratas) , já os motores mais performantes tendem a requerer gasolinas com índice superior.
Posso usar gasolina com índice inferior ao recomendado?
Não, não pode. Se o fizer, corre o risco de ter uma avaria dispendiosa.
A reter:
O índice recomendado pelo fabricante é o exigível. Pode usar sempre mais. mas nunca menos, pois não tem ganhos sensíveis em utilizar mais que o exigível, e terá garantidamente aumento dos custos por quilómetro percorrido. Não pode usar gasolina com índice inferior ao especificado, sem comprometer a fiabilidade do seu veículo.
Manutenção
Como verificar o estado dos travões

Manter o sistema de travagem do seu veículo em bom estado é fulcral para a sua segurança e a dos demais, por isso aqui lhe deixamos algumas dicas de como verificar se os seus travões estão em bom estado.
Os travões são um elemento determinante na condução. Desde manobras tão simples como abrandar a velocidade ou estacionar, até momentos mais complicados como travagens bruscas para evitar uma colisão, os travões são fundamentais em todas estas situações e muitas mais. Por essa razão é muito importante estar atento ao seu estado e conseguir perceber os sinais de que o sistema de travagem pode não estar nas melhores condições.
Luz de travões
O sinal mais evidente de que algo não está bem é a luz dos travões presente no painel de instrumentos. Quando esta acende significa que o nível do óleo desceu abaixo do mínimo no sistema, ou que as pastilhas de travão já estão a dar as últimas, por isso deve ir o mais rapidamente possível à assistência e substituir as pastilhas que estejam gastas e verificar o nível do óleo.
Verificação visual
É conveniente verificar visualmente o estado de desgaste das pastilhas e confirmar se estas têm mais do que dois milímetros de espessura para gastar. Desta forma garante que estas estão em bom estado e em condições de travar bem o carro e também pode evitar custos extras pois quando a luz dos travões acende, normalmente é porque o desgaste das pastilhas já chegou ao sensor que cada uma tem, danificando-o. Isso obriga a que além de substituir as pastilhas terá também de substituir o sensor das mesmas.
Atenção ao pedal do travão
O próprio pedal do travão pode indicar que algo não está bem com o sistema de travagem. Se sentir uma resistência fora do habitual pode significar que algo nas tubagens do circuito hidráulico não está a fluir como deve. Por outro lado se o pedal não oferecer grande resistência e for logo para baixo pode ser que haja uma fuga de óleo dos travões no circuito.
Sons anormais
Se detetar que quando trava o carro faz um som estranho, normalmente um silvo metálico, então está na hora de ir à assistência ver o que se passa. Pode estar perante um desgaste que venha a danificar os discos de travão e nesse caso a despesa será bem maior do que um simples jogo de pastilhas.
Vibrações
Sentir algumas vibrações quando trava isso é outro indicador de que algo pode não estar bem. Se pressionar o pedal de travão e sentir vibrações no mesmo ou até no volante, pode significar que os discos de travão estão com alguma anomalia e ao ser pressionados pelas mandíbulas com as pastilhas eles causam vibrações. Podem estar empenados ou desalinhados, por exemplo. Uma pancada num buraco ou uma variação muito brusca de temperatura nos discos pode causar uma anomalia desta natureza.
O carro não trava a direito
Se quando trava o carro não trava em linha reta e desvia para um dos lados então pode estar perante um problema com o repartidor de travagem que não distribui de maneira uniforme o esforço de travagem. Esta situação é particularmente perigosa pois se na travagem o carro tem um comportamento inesperado isso aumento o risco de perda de controlo.
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Proteja o seu carro dos efeitos do mar

Para quem vive em localidades costeiras ou para os que vão de férias para zonas junto ao mar, é importante ter alguns cuidados com o seu carro pois os efeitos do mar no mesmo podem causar alguns danos.
Viver junto ao mar ou fazer dele o destino de férias pode ser o melhor para muitos, mas pode não ser muito bom para os veículos. O sol forte e o sal que anda no ar do mar, a humidade ou a nevoeiros podem causar estragos no seu carro. Junte-se um sol que queima a pintura e um sal que corrói e já consegue imaginar os danos que isso pode fazer num veículo. Por isso, aqui ficam alguns conselhos para desfrutar das maravilhas costeiras sem depois ter custos inesperados com o seu automóvel.
Lavagem regular
Para retirar o sal acumulado no exterior do carro nada melhor do que lavá-lo regularmente. Ao utilizar água doce vai retirar o sal e aproveite para no final o encerar, sempre acrescenta mais uma camada de proteção na pintura. Lembre-se que além do sol e do sal, também os ventos levantam areia e essa também pode estragar a pintura. Quanto mais protegida esta tiver, menos riscos corre de ser danificada.
Utilize uma capa
Se vive junto ao mar e tem de ter o carro estacionado na rua, o melhor é comprar uma capa de proteção que sempre evita que o carro esteja tão exposto ao sol, ao sal e a areias.
Garagem
Na compra ou aluguer de uma casa junto ao mar, opte sempre por ter uma garagem, caso isso seja possível. Assim, garante que o seu carro está bem resguardado e protegido de todos os elementos e até minimiza o risco de roubo.
Repare danos de imediato
Caso o seu carro apresente algum ponto de ferrugem, por exemplo, repare-o imediatamente. Especialmente para quem vive junto ao mar em que os carros estão mais tempo expostos ao sol forte e à maresia e se não houver o cuidado necessário, ao final de um tempo podem surgir alguns pontos de corrosão. Estes devem ser logo tratados para que não alastrem e formem áreas maiores mais complexas de reparar e solucionar. Normalmente estes pontos de corrosão surgem em danos que a pintura já tem como é o caso de riscos ou pequenas batidas.
Cuidado com o interior
Evitar entrar com os pés cheios de areia ou molhados e cheios de sal para dentro do carro ou meter utensílios de praia também molhados e com areia na bagageira também não é bom para os interiores do carro. Se for caso disso coloque uma proteção na área da mala e também nos bancos e na zona dos pés. Desta forma evita que os materiais do forro da bagageira, ou do estofo dos bancos, absorvam água salgada, por exemplo. Isto não só pode manchar os tecidos como vai manter sal dentro do habitáculo, o que também não é bom.
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