Saiba detetar ruídos indesejáveis – Motorguia
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Manutenção

Saiba detetar ruídos indesejáveis

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Certamente, já ouviu ruídos estranhos na sua viatura e questionou-se sobre qual seria a sua origem. Deixamos algumas pistas para tentar identificar e resolver esses problemas.

Os ruídos parasitas são uma praga para o ouvido do automobilista, sobretudo se forem repetitivos e capazes de “furar” a insonorização do habitáculo. Outra das dificuldades que o condutor comum regista surge no momento de explicar o ruído ao rececionista da oficina. A origem do ruído é sempre a grande dúvida. Este artigo tentará ajudar a identificar os barulhos mais comuns.


EMBRAIAGEM
Embraiagem dura


Após algumas centenas de quilómetros percorridos, o pedal da embraiagem fica rijo e range? Provavelmente o cabo da embraiagem está a perder consistência e a tornar-se laço. Também pode acontecer porque o mecanismo está muito usado e não tem elasticidade. O melhor será substituir a embraiagem nos dois a três meses seguintes à verificação destes sintomas ou então corre o risco de ficar parado na berma da estrada.


CAIXA DE VELOCIDADES
Mudanças “arranham”

O arranhar das mudanças, que acontece nas passagens de caixa, pode ter a ver ou com a embraiagem desgastada ou com os sincronizadores da caixa de velocidades. No primeiro caso, a situação é mais óbvia quando a marcha-atrás teima em não entrar ou quando o carro soluça no arranque. O disco de embraiagem não está totalmente gasto, mas exige um esforço extra para se engrenar qualquer relação de caixa. Não deixe passar muito tempo, caso contrário, ao invés de trocar só de embraiagem, terá de trocar de caixa de velocidades e aí o valor da fatura será astronómico.

Se ouvir um ruído proveniente da frente do automóvel, este pode derivar dos rolamentos da caixa de velocidades. Os carretos ou os esticadores estarão danificados ou gastos. Até que deixe de conseguir fazer passagens de caixa pode levar algum tempo, mas o melhor será dirigir-se à oficina quando verificar esta situação.

O “arranhar” pode ainda dever-se à falta de óleo na caixa de velocidades. Neste caso sente-se nas mudanças mais baixas. A resolução passa por esvaziar por completo o reservatório e enchê-lo com óleo indicado para caixas de velocidades.

 

MOTOR
Ruídos metálicos no motor


Quando estão em bom estado, os pistões e outras peças em movimento não emitem barulhos incomodativos. Todavia, as vibrações a que o motor está sujeito desgastam as peças novas ou acabam por partir as mais desgastadas e aí surgem os tais ruídos incomodativos e nada saudáveis para o seu motor.

Um segmento do pistão do motor tem uma durabilidade prolongada, mas existem outras peças cujo desgaste pode ser demasiado rápido. Em caso de dúvida, procure de imediato uma oficina ou um especialista.


TRAVÕES
Vibração e “chiadeira” nos travões


Quando sentir um barulho irritante proveniente das rodas sempre que trava, pode querer dizer que as pastilhas de travão estão gastas. Ainda que na maioria dos automóveis atuais exista uma luz no painel de instrumentos que não permite que se chegue a este extremo, deve ter atenção. Caso chegue a esta situação, deve substituir os discos ao mesmo tempo que as pastilhas. Isto porquê? Por que em contacto com o ferro, os discos ficariam danificados e assegurariam uma travagem pouco eficiente. Tenha ainda em atenção a qualidade das peças substituídas. Para evitar situações desagradáveis utilize sempre peças de origem ou de marcas conceituadas.
Se, ao travar, sente a direção a vibrar, é bem provável que os discos de travão do seu automóvel estejam empenados. Isto pode acontecer com uma travagem muito violenta, com um choque térmico provocado pela água, ou simplesmente por desgaste e/ou pouca qualidade do material. Neste caso, há que trocar os discos e as pastilhas.


DIRECÇÃO
A direcção vibra


Pode não fazer barulho, mas é desagradável ter o volante sempre “ligado” em vibromassagem. Se este fenómeno se produzir em aceleração a uma velocidade entre os 80 e os 120 km/h quer dizer que as rodas necessitam de ser equilibradas. Dirija-se a um centro de pneus e faça a equilibração das rodas e alinhe a direcção.
Pode ainda sentir o carro pouco estável a baixa velocidade e mais estável a ritmos elevados. O volante continua a vibrar. O mais certo é uma estrutura do pneu estar deformada e a jante empenada devido a um embate no passeio. Substitua os elementos defeituosos. No caso da jante, pode ser apenas reparada numa oficina dedicada a pneus.


MOTOR
O motor faz um ruído diferente

Se sentir que o motor tem um trabalhar diferente, mantenha-se atento. Caso ouça um barulho semelhante a um assobio poderá ser uma correia a patinar. Convém analisar de imediato a situação, pois se a correia se partir pode causar danos irreversíveis no motor. A correia deve ser substituída dentro de intervalos preconizados pela marca (ver livro de revisões da sua viatura). Se a correia de partir antes do tempo deve dirigir-se ao local onde adquiriu o veículo para que possam identificar o problema. Se ainda estiver na garantia terá de ser substituída ao abrigo desta. No caso de um rolamento em vias de gripar, o caso será mais difícil de analisar. Por isso, se sentir ruídos estranhos no motor, dirija-se de imediato a uma oficina oficial.


RODAS
Ruídos nas rodas


Os rolamentos gripados podem ser a principal causa dos ruídos provenientes das rodas. Abra o vidro e coloque a cabeça de fora. Ao mesmo tempo que vira a direcção para um lado e para o outro, escute. Caso sinta vibrações no volante e um estalo proveniente de uma roda, poderá querer dizer que está na altura de substituir a caixa de direcção.

Se ao virar para um dos lados ouvir um zumbido forte, pode querer dizer que algum rolamento está gripado.

Para determinar se é numa roda dianteira ou traseira levante o carro com um macaco hidráulico. Faça girar a roda para concluir se é essa que provoca o ruído. Faça este procedimento em todas as rodas Pode ainda, com a roda no chão, abaná-la de um lado para o outro. Caso os rolamentos estejam nos últimos dias de vida terá de substitui-los. Não precisa de fazê-lo de imediato, pois ainda pode circular durante algum tempo, mas tal não é aconselhável correndo o risco de danificar peças importantes que asseguram o bom funcionamento da roda.


 

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Manutenção

Como limpar o carro da sujidade feita pelas crianças

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Quem tem ou teve crianças sabe muito bem como por vezes é complicado ou praticamente impossível manter o carro minimamente limpo na zona onde eles viajam, por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para o ajudar a limpar de forma mais eficaz e simples a sujidade feita pelos mais novos.



Migalhas, lenços, papéis de rebuçado, tinta, restos de comida, pratas de chocolates, líquidos ou quiçá vómito, são apenas algumas das “surpresas” que as crianças podem deixar na sua cadeira e à volta dela quando viajam num automóvel. Nunca se irá livrar do trabalho de limpeza (a menos que contra-te uma empresa para o fazer), mas poderá sempre simplificar o processo seguindo alguns destes conselhos:

Instrumentos de limpeza

Antes de começar certifique-se que leva o seguinte material para evitar perder tempo de um lado para o outro a ir buscar coisas. Assim pegue num aspirador, num balde com água morna, panos, toalhetes, uma escova de dentes e se calhar uns cotonetes e álcool também irão dar jeito.

Aspirar

Se o que vê não é nada húmida, então o primeiro passo é mesmo aspirar e fazer bom uso das extensões mais pequenas que vão aos sítios mais escondidos, precisamente aqueles onde as migalhas “adoram” ficar acumuladas.

Tratar dos plásticos

Por vezes os próprios plásticos das portas ou as peças sólidas da estrutura da própria cadeira de criança estão sujas e para essas zonas o melhor é recorrer a um pano com água morna para retirar as manchas, por exemplo. Os toalhetes também poderão resolver o problema, mas se este for resistente, então tente esfregar a zona suja com uma escova de dentes.

Remover manchas de tinta

Por vezes os lápis ou as canetas são o entretenimento dos mais pequenos durante a viagem e obviamente não ficam nas suas mãos muito tempo, por isso é normal haver riscos aqui e ali. Neste caso o álcool pode ser um bom aliado ou num pano embebido ou num cotonete coloque sobre o risco da caneta e não esfregue, deixe que o cotonete ou o pano absorvam a tinta. Repita o processo até remover o risco ou até onde for possível.

Limpar vómito

Para as crianças as viagens podem ser literalmente enjoativas e o resultado do enjoo é normalmente uma descarga gástrica que é um dos maiores desafios para limpar dos tecidos do banco e se não for feito rapidamente então o próprio cheiro que permanece é o desafio seguinte. A melhor forma de limpar é com um pano molhado, retirar o vomito e depois ir limpando o máximo que é possível apenas com o pano húmido e algum detergente.

Cintos e fechos

Não se esqueça de verificar o estado dos cintos de segurança e dos respetivos fecho que se encontram no acento do banco. O cinto pode ter o tecido também sujo ou manchado e os fechos podem acumular sujidade no seu interior. Convém verificar e limpar tudo caso seja necessário.

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Manutenção

Maus sinais da correia de distribuição

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A correia de distribuição é um dos elementos fulcrais para o bom funcionamento de um motor a combustão e se ela falha pode causar problemas bastante graves no motor, por isso convém estar atento aos seus sinais.



A função de uma correia de distribuição no motor de um automóvel é manter o mesmo todo sincronizado, nomeadamente o eixo da cambota e o eixo das válvulas fazendo ainda funcionar a bomba de água que garante o arrefecimento do motor. Havendo falhas na correia da distribuição e acabando esta por colapsar já se podem imaginar os danos graves e onerosos que podem daí advir. Portanto é importante que esta esteja em bom estado e que se detetem com antecipação eventuais sinais da sua degradação como os que passamos a descrever de seguida:

– Complicação no arranque

Se tiver alguns problemas e dificuldades a colocar o seu carro a trabalhar (excluindo obviamente uma falha de bateria) e sentir que há uma falha mecânica no arranque, isso pode ser sinónimo de uma correia da distribuição desgastada.

– Som estranho

Um dos sintomas mais evidentes de que a correia da distribuição pode estar “a dar as últimas” é ouvir um ruído vindo do motor que se assemelha a um silvo. Normalmente uma correia da distribuição deve ser trocada a cada 100 mil ou 120 mil quilómetros, mas se o veículo não fizer muita quilometragem então de cinco em cinco anos convém estar muito atento. Lembre-se que uma correia é feita de um material à base de borracha e como tal não são só os quilómetros que levam ao seu desgaste, também o tempo reduz as suas qualidades.

– Demasiado fumo

Se o carro estiver a evidenciar demasiados gases de escape isso pode ser por causa de alguma dessincronização das válvulas de escape, dessincronização essa que pode ter a ver com problemas na correia da distribuição.

– Vibrações no motor

Se o funcionamento do motor estiver a evidenciar algumas vibrações ou até se tiver a sensação que há uma prisão na forma como ele trabalha, semelhante a um solavanco, isso também pode ser um sinal que a correia de distribuição não está em condições.

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