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Automóvel parado há muito tempo

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A oxidação do óleo do motor, ou mesmo a do óleo da transmissão, geralmente ocorre quando os motores permanecem em repouso por longos períodos de tempo.



Os problemas de oxidação surge porque o ar entra nos reservatórios de óleo e permanece em contacto com o mesmo durante bastante tempo.
Esta entrada de ar nos reservatórios vai criar bolhas, que depois vão interferir e provocar provocar a oxidação do óleo e, consequentemente, afetar o processo de lubrificação e arruinar a capacidade de lubrificar todas as peças que precisam de lubrificação. Essas bolsas, ou bolhas de ar, causam ferrugem e atrito ao romper as finas camadas de óleo entre as diversas partes móveis.

Alterações nas caraterísticas do óleo por oxidação e respetivos problemas:

  • aumento de viscosidade
  • formação de lodo, verniz e sedimentos
  • depleção dos aditivos
  • quebra de óleo base
  • entupimento do filtro
  • perda no controlo de espuma
  • formação de ferrugem e corrosão

Os resultados surgem na forma de falha do motor e/ou desgaste prematuro dos seus componentes.

O óleo oxidado, em termos técnicos, não está sujo nem fora de validade, mas a química foi alterada e a composição dos produtos químicos foi destruída pelas reações químicas resultantes do contacto com o ar. Nestes casos, os óleos devem ser trocados logo que possível, preferencialmente antes de usar o veículo novamente.

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Conselhos para as viagens de Natal

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Nesta época festiva é normal que muitos façam viagens mais longas para estar com a família na noite da consoada ou com os familiares e amigos na noite de Ano Novo. Por isso aqui ficam alguns conselhos para tornar essas viagens menos cansativas e mais seguras.



Tal como no verão, a época natalícia é uma altura do ano em que se fazem mais viagens longas com a família. A grande diferença é que no verão o clima é agradável, tirando o calor, que no entanto é facilmente controlável pelo ar condicionado, mas é uma estação do ano que apresenta menos perigos para os automobilistas do que o início do inverno quando se celebra o Natal e o Ano Novo. Chuva, vento, nevoeiro, frio, pouca visibilidade, ou nalgumas zonas do país neve e gelo são fatores que podem complicar mais as viagens. Por isso prevenção e atenção são essenciais para que tudo corra bem.

1 – Prepare o seu carro

Antes do dia da viagem verifique as condições do seu carro, esteja atento ao estado dos pneus, à sua pressão e desgaste. Veja como está o nível dos vários fluídos tais como o óleo do motor, óleo dos travões, líquido refrigerante (que hoje em dia praticamente qualquer marca deste líquido contém anti-congelante) e líquido do limpa para-brisas. Não se esqueça de dar uma vista de olhos ao estado das escovas do limpa para-brisas, das luzes de mínimos, médios, máximos, de nevoeiro, piscas e marcha atrás e se tem todo o equipamento de segurança em bom estado tal como o triângulo ou o colete refletor.

2 – Atenção à bagagem

Malas de viagem, prendas e se calhar algumas caixas de bolos são volumes que não faltam numa viagem de Natal, por isso é determinante que os acondicione corretamente na bagageira e distribua bem o peso dos volumes de forma equilibrada para não afetar o comportamento do veículo. Não coloque nada solto na zona do banco de trás. Em caso de uma emergência qualquer um objeto solto pode causar ferimentos nos ocupantes.

3 – Planeie a viagem

Faça um bom planeamento da viagem a começar pelas horas a que sai de casa para fazer o trajeto. Lembre-se que nesta época do ano o trânsito aumenta em certas vias e por isso dê um desconto pois pode ficar numa fila de trânsito. Se assim o fizer vai stressar menos ao volante e os familiares não ficarão preocupados com o seu eventual atraso. Considere pontos de reabastecimento, quer do carro, quer dos ocupantes se for caso disso e veja também áreas de descanso para que possa parar e recuperar energias e foco, de preferência de duas em duas horas.

4 – Consulte a meteorologia

Veja qual é a previsão meteorológica para as várias zonas do trajeto da sua viagem. Esteja especialmente atento à possibilidade de chuva e às temperaturas. Se for caso disso previna-se para a eventualidade de encontrar gelo ou neve e se não tiver pneus de inverno ou “todas as estações”, então coloque umas correntes na mala do carro pois podem vir a ser precisas. Neste caso trate do carro, mas não se esqueça também dos ocupantes e leve agasalhos, uma manta, alguma comida como barras energéticas, água, uma lanterna, ou um adaptador para carregar o telemóvel no carro, por exemplo, pois em caso de ficar bloqueado nunca sabe quanto tempo irá estar parado e o frio não perdoa.

5 – Conduza com espírito de Natal

Não vale a pena enervar-se com as circunstâncias que envolvem a condução, o trânsito, o tempo, ou outros condutores. Isso só o irá cansar mais, estragar o ambiente a bordo e dar um bocadinho cabo do espírito de Natal. Lembre-se que não é por alguns minutos ou algumas horas de atraso que o Natal acaba e por vezes estar alterado ao volante é meio caminho para haver um azar e complicar tudo de facto.

6 – Cuidados de Ano Novo

Todos estes cuidados são aplicáveis nas viagens para festejar a Passagem de Ano, talvez a bagagem no carro não seja a mesma, mas as demais circunstâncias podem acontecer. O trânsito para algumas zonas pode também ser intenso, as condições meteorológicas também podem ser complicadas e há um fator que convém nunca esquecer em noites como as da Passagem de Ano: o álcool. Primeiro, se conduzir não beba, como é sabido e óbvio, mas outros condutores podem não seguir esse exemplo. Por isso conduza com cuidados triplicados ou quadruplicados. Por exemplo, num semáforo faça o cruzamento como se não houvesse sinalização, ou seja verificando bem todas as vias mesmo que esteja luz verde para si, pois nunca se sabe quem poderá passar o vermelho por estar embriagado. Nesta noite e madrugada todos os cuidados são poucos.

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Como se habituar ao seu carro novo em cinco passos

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Um automóvel novo é sempre uma nova experiência e para tirar maior proveito dela e criar uma melhor habituação ao seu novo companheiro de estrada aqui lhe deixamos algumas dicas.



Uma das coisas que todos apreciam é “aquele cheirinho a carro novo”, algo que também reflete o entusiasmo de quem compra um modelo com zero quilómetros, mas esse entusiasmo estende-se também quando se compra um modelo usado. Além do entusiasmo que é comum em ambos os casos, a novidade também é um elemento que deve ser levado em linha de conta. As dimensões, os comandos, ou as reações deste modelo que foi agora adquirido serão certamente diferentes das do modelo anterior.

Por isso alguns passos simples irão ajudar a que a habituação seja mais rápida e que se sinta mais à vontade com o novo automóvel:

1 – Familiarize-se com os comandos

Ainda antes de sair para a estrada explore o interior do seu carro. Comece por ajustar a sua posição de condução ideal e assim descobrir quais as regulações disponíveis no banco e qual a amplitude das mesmas. Verifique o volante, os comandos dos piscas, do limpa para-brisas, as luzes, o ar condicionado, o sistema de rádio e de informação, o computador de bordo, etc. Comece o processo de “aprendizagem”, tanto do que o seu carro novo tem para oferecer, como da forma com que pode usufruir e comandar as suas funcionalidades.

2 – Analise as reações

Uma vez na estrada analise bem as reações do seu carro novo. Como respondem os travões, se são progressivos, ou mais intensos; como é a direção, se é muito leve e desmultiplicada, ou qual o diâmetro de viragem para ter uma melhor ideia quando tiver de fazer manobras; qual é a resposta do motor às solicitações do acelerador; de que forma a embraiagem e a caixa de velocidades são suaves; teste onde está o ponto de embraiagem e habitue-se a ele; veja se o carro tem boa visibilidade ou se tem uns pilares muito volumosos que obriguem a ter mais cuidado com os ângulos mortos. No fundo esteja atento em cada situação de condução com que normalmente nos deparamos na estrada e assimile como respondeu o automóvel às suas “ordens”.

3 – Cuidado com as manobras

Está num carro novo e por isso é bem possível que haja fatores novos a ter em linha de conta quando faz uma manobra tão rotineira como estacionar, ou fazer marcha atrás, por exemplo. Considere as dimensões do novo carro. Não tenha problemas em sair e ver se o estacionamento deixou o carro a uma boa distância dos outros veículos. Com isso ganha também uma maior consciência do volume do seu carro e de como a visibilidade lhe permite ter a noção correta desse mesmo volume. Por falar em visibilidade esteja atento onde estão os ângulos mortos do seu novo veículo. Se os pilares dianteiros ou traseiros são muito volumosos e com isso reduzem a visão e a perceção dos elementos que o rodeiam. Se tiver sensores de estacionamento faça testes para ver a relação entre os avisos sonoros e a distância real para o objeto que está atrás.

4 – Domine as novas tecnologias

Nos modelos atuais e mais recentes as evoluções tecnológicas em termos de infoentretenimento e também de segurança têm acontecido a um ritmo vertiginoso. Por isso nunca é tempo perdido aprender a dominar as novas funcionalidades que o seu veículo oferece, seja na conectividade, no sistema de navegação, no rádio, ou na informação sobre o estado do carro, entre outros. Descubra o que ele faz e como o faz. Por vezes a ergonomia de alguns modelos não é a melhor e por isso convém habituar-se bem a alguns comandos que podem não ser tão intuitivos de assimilar. Desta forma reduz a necessidade de retirar a sua atenção da estrada para comandar certas funções no seu automóvel.

5 – Usufrua do novo carro

Depois de algum tempo de habituação chega o momento de usufruir do novo carro, de perceber e sentir como trava, como acelera, como curva, como leva a sua bagagem. Ao sentir-se “bem” e positivo no seu automóvel vai estar mais “ligado” a ele e isso faz com que você se aperceba melhor das reações e saiba mais intuitivamente o que fazer. Essa ligação pode ser determinante em termos de segurança, pois num contratempo o condutor estará mais atento ao que o rodeia e ao que fazer do que atrapalhado a tentar controlar o carro por não dominar os seus comandos. Perante uma situação de perigo, o condutor que conheça bem o seu carro reage de forma instintiva no que diz respeito ao controlo do mesmo e a sua atenção fica focada nos eventuais perigos que terá de evitar.

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