Comerciais
Veículos comerciais assumem 30% das receitas da Stellantis em 2023
A Stellantis comunicou as seus números de vendas de 2023 e concluiu que os veículos comerciais, ou a Stellantis Pro, representaram 30% das receitas da empresa. O fabricante foi líder de mercado em países como França, Itália, Espanha e Portugal.

O construtor automóvel que, entre outras, detém as marcas Citroën, Fiat Professional, Opel / Vauxhall e Peugeot reivindica ter alcançado a liderança de mercado de mercado na Europa 30, na América do Sul e uma quota recorde no Médio Oriente e África.
Na Europa 30, a Stellantis Pro registou uma taxa de penetração superior a 30% e um crescimento de vendas de 15% relativamente a 2022.
No subsegmento dos comerciais elétricos, a Stellantis Pro também se impõs em 2023, sendo líder em Itália, com 47,5%, na Alemanha, com 28,8%, no Reino Unido, com 47,9%, em Espanha, com 48,9%, em França, com 44,5% e em Portugal, com uns impressionantes 61,8%.

Registou igualmente um forte crescimento nas vendas de pick-up de uma tonelada no chamado “terceiro motor”, isto é, a combinação das regiões América do Sul, Médio Oriente e África, e Índia e Ásia-Pacífico. Estes mercados constituem um centro de receitas privilegiado da Stellantis.
Na América do Norte, onde está presente com a marca Ram, a Stellantis Pro One ascendeu à segunda posição no segmento dos furgões, com uma quota de mercado de 20%, e para a terceira posição em termos gerais na região.
Comerciais
Renault 4 E-Tech aposta forte na versão van
A Renault apresentou a versão comercial do 4 E-Tech, uma variante pensada para uso profissional que privilegia a capacidade de carga em detrimento da lotação.
Para esse efeito, o modelo abdica da segunda fila de bancos, passando a disponibilizar 1.045 litros de volume útil, com capacidade para transportar mercadorias até 1,2 metros de comprimento, além de um compartimento de arrumação inferior adicional. A carga útil anunciada é de 375 kg.

Esta versão elétrica do 4 E-Tech foi desenvolvida segundo as especificações de veículo comercial ligeiro N1 pela Qstomize, subsidiária da Renault especializada em conversões, sendo produzida na mesma unidade de Maubeuge onde é fabricado o modelo de passageiros.
No mercado francês, o Renault 4 E-Tech comercial tem preços a partir de 29.300 euros (antes de impostos) na versão equipada com bateria de 40 kWh e motor de 120 CV (88 kW), que oferece uma autonomia de até 307 km. Está também prevista uma variante mais potente, com 150 CV (110 kW) e bateria de 52 kWh, capaz de atingir uma autonomia máxima de 409 km. Em ambas as versões, o carregamento rápido permite recuperar de 15 a 80% da bateria em cerca de 30 minutos.

Comerciais
Scania testa camiões elétricos e a hidrogénio em operações reais
A Scania reforçou o seu compromisso com o transporte sustentável ao avançar com novos testes de tecnologias elétricas e movidas a hidrogénio, no âmbito do programa Pilot Partner.
Embora a eletrificação a bateria continue a ser o pilar da estratégia da marca, a empresa mantém ativa a avaliação de soluções alternativas que possam contribuir para um sistema de transporte livre de combustíveis fósseis.
Durante a feira Transport.CH, em Berna, a fabricante anunciou uma nova fase de colaboração com a Asko Norge AS, referência em logística sustentável e parceira de longa data. As duas empresas estão a testar camiões com célula de combustível a hidrogénio em operações reais, com o objetivo de avaliar a autonomia, o desempenho técnico e a viabilidade comercial.
Para já, estes modelos não estão disponíveis para encomenda, integrando apenas o programa Pilot Partner, destinado a clientes selecionados que testam novas tecnologias antes da sua eventual integração no mercado.
Segundo Tony Sandberg, diretor do programa, “testar em ambientes reais permite perceber o que funciona na prática e acelerar o progresso”. Apesar da introdução destes testes, a estratégia da Scania mantém-se focada na eletrificação direta, colocando o hidrogénio como uma alternativa complementar em estudo.
Os primeiros resultados obtidos com a Asko são encorajadores: os camiões têm alcançado autonomias próximas dos 1.000 quilómetros por abastecimento e emitem apenas vapor de água.
Para Jørn Arvid Endresen, CEO da ASKO Midt, esta parceria é uma oportunidade para contribuir de forma ativa para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis. Já Sandberg sublinha que o envolvimento da Asko é “crucial para transformar experiências piloto em conhecimento útil para todo o setor”.
Criado em 2021, o programa Scania Pilot Partner reúne clientes estratégicos para testar tecnologias emergentes, desde veículos elétricos a bateria — prioridade da marca — a motores com extensor de autonomia e sistemas de célula de combustível. O objetivo é recolher informação real sobre o desempenho das soluções e apoiar os operadores na transição para um transporte descarbonizado.
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