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Mazda MX-5 (2005-2015)

A terceira geração do MX-5 veio trazer uma nova opção para os amantes deste roadster ao introduzir a carroçaria roadster-coupé que tinha uma capota sólida em vez da tradicional de lona e que recolhia eletricamente para a bagageira. Esta solução transformava em segundos o MX-5 num roadster ou num coupé mediante a preferência do condutor.
Mantendo umas linhas simples, arredondadas e fluídas este MX-5 foi uma evolução estética dos seus antecessores, sem grandes radicalismos ou aventuras pois o nome MX-5 ou “Miata” granjeou uma grande legião de adeptos em todo o mundo e mexer com algo tão precioso não fazia muito sentido.
O interior também acompanhou esta tendência, mantendo uma boa posição de condução que favorece as sensações de quem vai ao volante, um espaço suficiente para dois adultos viajarem confortavelmente num ambiente muito simples, sem grandes arrojos estilísticos, mas que alinha com os desejos e expectativas dos puristas do MX-5. A bagageira não é muito grande, mas isso é o normal neste tipo modelos.
A qualidade de construção é boa, transmitindo uma boa noção de solidez, mesmo considerando que alguns dos plásticos do habitáculo não são dos mais nobres, mas o cuidado colocado na sua montagem dá boas perspetivas quanto à robustez deste pequeno roadster. Este cuidado no seu fabrico estende-se à componente mecânica pois a imagem de fiabilidade que estes descapotáveis da Mazda foram granjeando ao longo de décadas é outro dos seus pontos fortes.
Muito divertido de conduzir, o MX-5 é um roadster para apreciar cada minuto passado aos seus comandos. Uma direção precisa, direta e informativa, um punho da caixa de velocidades com um curso curto, uma suspensão que garante um comportamento eficaz e uma tração traseira que, caso o condutor assim o deseje, está sempre pronta para uns bons momentos de diversão.
Motores
O MX-5 está equipado com dois motores a gasolina, o 1.8 com 126 cv de potência e um consumo médio anunciado de 7,3 l/100 km e o mais potente 2.0 com 160 cv e um consumo médio anunciado de 7,7 l/100 km. Claro que o 2.0 dá a MX-5 uma alma que faz dele um roadster mais completo, mas ainda assim o motor 1.8 com 126 cv além de consumir um pouco menos e ser uma versão mais acessível em termos de preço, também cumpre perfeitamente quando um dos maiores prazeres é mesmo andar de cabelos ao vento.
Principais avarias e problemas
Senhor de uma fiabilidade invejável, o MX-5, como todos os outros automóveis, não é “à prova de bala”. Tanto no 1.8 como no 2.0, a luz de avaria do motor pode acender sem justificação, algo que é resolvido com uma simples reprogramação.
Nos modelos produzidos até 1 de abril de 2009 o fecho centralizado pode deixar de funcionar corretamente o que obriga a uma reparação.
Nalgumas unidade produzidas até ao início de 2006 podem surgir infiltrações de água no MX-5 com capota de lona, nomeadamente nas zonas laterais e na zona frontal.
Prazer de condução
Qualidade de construção
Capacidade da bagageira
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Fiat 500e (2020-…)

O Fiat 500 é um sucesso de vendas e um dos modelos mais bem sucedidos da marca transalpina e com o advento da mobilidade elétrica, o construtor de Turim apostou numa versão 100% elétrica, o 500e, decisão que também o ajudou a reduzir a reduzir as suas emissões de CO2.
Herdando a estética inconfundível e o charme muito próprio do Fiat 500, esta versão elétrica 500e mantém todo o seu encanto eliminando as emissões poluentes. O seu interior é igualmente agradável com todo o seu estilo retro polvilhado de modernidade e apenas se lamenta que o espaço disponível para os passageiros do banco de trás não seja mais generoso. A bagageira fica-se pelos 185 litros de capacidade, o que também não é muito, mas é o “preço” a pagar também pela estética. A qualidade dos materiais utilizados no habitáculo não impressiona, mas o seu desenho e todo o ambiente vintage acaba por nos fazer esquecer um pouco esse fator. A posição de condução podia ter um conjunto de ajustes mais vasto e amplo, pois acaba sempre por deixar o condutor numa posição algo elevada.
Confortável quanto baste, o 500e revela uma suspensão ainda assim algo firme, o que faz com que deixe passar alguns ruídos ou vibrações para o interior quando a estrada é mais degradada. No campo do conforto este Fiat também revela alguns ruídos aerodinâmicos quando se circula a velocidades mais altas, como em auto-estrada , por exemplo.
Bem equipado, o Fiat 500e mostra-se um modelo muito fácil de conduzir em estrada, mas o seu habitat natural é o ambiente urbano. Na cidade ele está como peixe na água e é muito fácil manobrar e ir de um lado para o outro nas ruas mais sinuosas e estreitas tirando partido do seu bom diâmetro de viragem e de uma direção muito leve.
Motores
O Fiat 500e surge com duas opções de motorização elétrica. A primeira conta com 95 cv de potência alimentada por uma bateria de 24 kWh e uma autonomia anunciada de 190 quilómetros, o que limita muito o raio de ação deste 500e restringindo-o quase praticamente ao ambiente urbano. A outra opção tem 118 cv de potência, uma bateria de 42 kWh e uma autonomia de 320 quilómetros, o que já equilibra mais as possibilidades de utilização.
Principais avarias e problemas
Podem surgir algumas anomalias no funcionamento do sistema multimédia, situação que é resolvida através de uma simples reprogramação.
Foram registados alguns casos de problemas com o carregamento do 500e, situações em que o sistema simplesmente não carrega o que obriga a uma intervenção mais profunda.
Custos de manutenção
Facilidade de condução
Habitabilidade traseira
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BMW Série 1 (2019-…)

Esta geração do BMW Série 1 marca a mudança de um modelo que até aqui era de tração traseira, como de certa forma mandava a “tradição” no construtor bávaro, passando agora a ser um modelo de tração dianteira.
Esta mudança estrutural permitiu a este Série 1 ganhar um pouco mais de espaço atrás onde se nota um pouco mais de espaço para as pernas e um ligeiro ganho também com a redução do volume do túnel central. O ambiente a bordo é envolvente e moderno, mantendo um cunho BMW no desenho e mais importante, mantendo o cuidado na sua construção. Este Série 1 possui materiais de boa qualidade, considerando o segmento onde se insere e o nível da montagem dos vários painéis está no bom patamar.
A posição de condução é boa e tira partido das várias regulações disponíveis da coluna de direção e do banco do condutor. Os espaços de arrumação não são muitos, mas os que tem são suficientes para o dia a dia. A bagageira também “cresceu” um pouco nesta geração tendo agora de 380 litros de capacidade face aos 360 litros do anterior Série 1.
Em estrada este pequeno familiar alemão mostra-se muito competente e equilibrado. Por um lado a sua suspensão apesar de ser algo firme consegue ainda assim dominar bem as partidas do asfalto e mesmo num piso empedrado ela consegue dar conta do recado. Por outro lado a afinação da suspensão associada a uma direção direta e progressiva fazem deste BMW um modelo muito agradável de conduzir mesmo em estradas mais sinuosas. Infelizmente em auto-estrada ele revela alguns ruídos aerodinâmicos que penalizam um pouco o conforto acústico no interior.
Tratando-se de um modelo do segmento premium sente-se o peso desse estatuto e o seu preço não é dos mais competitivos e o mesmo pode dizer-se dos seus custos de manutenção que também não são dos mais simpáticos para a carteira.
Motores
Este Série 1 tem motores para todos os gostos e a gama começa com as opções a gasolina com o motor de 1.5 litros nas suas versões de 109, 136 e 140 cv de potência, passando para os 2.0 com 178, 265 e 306 cv de potência que equipam o 120i, 128ti e M135i xDrive respetivamente.
Já nas versões Diesel temos o motor 1.5 com 116 cv de potência do 116d, passando para o 2.0 com 150 e 190 cv do 118d e 120d respetivamente.
À exceção do motor a gasolina com 106 cv do 116i que mostra pouca “genica”, todos os outros a gasolina ou gasóleo cumprem no campo das prestações, sendo que os mais potentes chegam mesmo a rasgar uns bons sorrisos. No entanto, todos têm um fator comum: os seus consumos reduzidos.
Principais avarias e problemas
Este Série 1 revela um multiplicidade de pequenos problemas eletrónicos. Nenhum é especialmente grave, mas pode obrigar a idas à assistência com mais frequência do que o desejado, apenas para reprogramar os elementos defeituosos. Em último caso pode ser necessária até uma reprogramação de todo o automóvel.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Ruídos aerodinâmicos
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