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Erros a evitar quando anda de moto

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Os erros numa moto podem ser mais penalizadores do que os cometidos num automóvel. O motociclista vai mais exposto e por isso pequenos detalhes podem ter consequências graves. Além disso, por vezes a experiência que os quilómetros trazem pode também trazer um aumento da confiança, o que nem sempre é positivo pois pequenos pormenores podem ser negligenciados e causar dissabores.



Por isso aqui lhe deixamos o alerta para alguns erros básicos, que podem ser cometidos quando menos se espera e que podem ser evitados com um pouco de atenção e concentração:

Atenção ao cadeado
Para maior segurança contra o roubo da moto é normal que o motociclista a equipe com um cadeado. Muitas vezes esse cadeado é colocado no disco do travão da roda da frente. Nunca se esqueça de o remover antes de iniciar a marcha pois na melhor das hipóteses apanha um valente susto quando a moto bloquear bruscamente. Parece tarefa simples, mas de manhã antes de ir para o trabalho quando o sono ainda está a entorpecer os sentidos, este esquecimento é mais comum do que parece. Hoje em dia há trancas desta natureza que possuem cabo avisador de bloqueio (normalmente de cor fluorescente) que é ligado ao punho e assim alerta mais facilmente para o cadeado que está na roda.

Cuidado ao sair de um estacionamento
Tenha muita atenção na forma como sai com a moto depois de esta estar estacionada. Não arranque com a direção trancada pois pode necessitar de travar de imediato por surgir algum obstáculo (um veículo inesperado por exemplo) e ao travar fortemente pode desequilibrar a moto e quiçá originar uma queda.

Parar em piso inclinado
Analise sempre muito bem o piso onde terá de parar. Certifique-se que não pára num local inclinado ou com buracos onde o seu pé de apoio não consiga chegar ao chão. Isso inevitavelmente irá desequilibrá-lo a si e consequentemente a sua moto, podendo causar uma queda.

Não trave em plena curva
Numa moto uma curva deve ser sempre bem calculada e a velocidade de entrada na mesma deve ser sempre a ideal para evitar ter de travar no meio da curva por ir rápido demais. Essa travagem pode levar a que o motociclista “perca a roda da frente” com a inevitável queda. Se a situação estiver complicada, tente ter confiança no seu olhar e fixe a saída da curva, o seu corpo fará instintivamente o resto. No entanto nunca se esqueça que ninguém leva a melhor sobre as leis da física e por isso o ideal é entrar na curva com a velocidade controlada e se tem de travar, faça-o antes de entrar na curva.

Evite as armadilhas do piso
As armadilhas no asfalto são inúmeras e só estão à espera de uma distração para fazerem das suas. Por isso o motociclista deve evitar passar sobre tampas de esgoto, nos carris dos elétricos e nas marcações da sinalização horizontal da via tais como passadeiras, traços contínuos ou zebras. Estes elementos possuem menos atrito para os pneus das motos e consequentemente tornam-se mais escorregadios, especialmente quando estão molhados (seja por efeito da chuva ou da lavagem das estradas). Além disso, tenha também muito cuidado com os buracos. Tente avaliar bem a sua dimensão e se circular com tempo chuvoso não se esqueça que por baixo de uma poça de água pode estar um valente buraco.

Não se esqueça dos piscas
Lembre-se dos piscas de mudança de direção por duas razões: primeiro não se esqueça de os ligar quando pretende mudar de direção ou fazer uma ultrapassagem e depois, igualmente importante, não se esqueça de os desligar pois se a sua moto não tem um temporizador o mais certo é ir a viagem toda a sinalizar uma mudança de direção que não vai fazer e isso baralha os restantes utentes da via.

Cuidado ao sair de um estacionamento
Tenha muita atenção na forma como sai com a moto depois de esta estar estacionada. Não arranque com a direção trancada pois pode necessitar de travar de imediato por surgir algum obstáculo (um veículo inesperado por exemplo) e ao travar fortemente pode desequilibrar a moto e quiçá originar uma queda.

Veja bem onde estaciona
A esmagadora maioria das motos (salvo algumas exceções) não tem marcha-atrás, portanto veja bem o local que escolheu para estacionar e como estaciona. nunca deixe a moto num piso inclinado com a frente para a zona mais baixa. Isto vai significar que depois para a tirar vai fazer um esforço redobrado e mediante a inclinação ou o peso da moto a coisa pode ou não correr bem. Pelo sim pelo não usar um calçado com uma boa sola anti-derrapante pode ser uma preciosa ajuda, mas o melhor é deixar sempre a mota numa posição em que ela saia normalmente só com o esforço do motor ou com a gravidade a jogar a seu favor. Esteja também atento a inclinação para colocar o descanso. Nunca a deixe com o descanso na zona mais alta do piso pois ela poderá cair mais facilmente. Opte sempre por deixá-la apoiada com o descanso na zona mais baixa, mesmo que depois seja um pouco mais difícil colocá-la direita.

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Atenção ao óleo da sua moto

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O óleo é um elemento fulcral em qualquer motor a combustão. É ele que mantém a lubrificação dos vários elementos e é determinante para o bom funcionamento do motor da sua moto. Por isso aqui ficam alguns conselhos para garantir que o motor da sua moto está a ser bem lubrificado.



O óleo tem como função garantir a boa lubrificação dos componentes do motor minimizando o atrito entre eles e também evitar o aumento da temperatura do motor para níveis que comprometem o seu rendimento. Além de respeitar os intervalos de mudança de óleo indicados pelo fabricante da moto, há dois fatores que devem ser levados em linha de conta quando falamos de óleo: primeiro deve sempre ser utilizado o óleo recomendado pelo construtor da moto e segundo, nunca esquecer que o óleo perde qualidades tanto pela quantidade de quilómetros que se faz na moto como pelo tempo que o óleo está no motor. A moto até pode estar parada meses sem fazer quilómetros que o óleo perde atributos, como a sua viscosidade, por exemplo, com o passar do tempo.

Verifique o estado do óleo

Para garantir que tudo está bem com o óleo da sua moto o primeiro passo é verificar regularmente o nível do mesmo. Quer através da vareta do óleo ou de uma pequena janela que alguns motores têm para ver o estado do óleo. Veja não só o nível como também o estado do óleo. Veja a sua cor, que naturalmente deixa de ser dourada para ficar preta, mas mais importante é ver se tem viscosidade e se está livre de impurezas. Para isso coloque uma gota entre os dedos e esfregue verificando se sente poeiras ou se o óleo ainda está viscoso e “limpo”. Após esta verificação, se o nível estiver baixo reponha para o nível indicado e se o óleo estiver negro e com resíduos, então é melhor trocar o óleo por completo.

Troque sempre o filtro quando muda o óleo

Sempre que fizer uma mudança de óleo nunca se esqueça de trocar também o respetivo filtro do óleo. Não é um elemento que se possa considerar demasiado caro e não faz nenhum sentido colocar um óleo novo que depois irá passar por um filtro usado que naturalmente terá inúmeras impurezas que vão passar também para o óleo novo, contaminando-o logo de início.

Atenção ao som do motor

Qualquer motociclista conhece bem o som da sua moto e isso é um trunfo importante pois o som pode ser um sinal de como está o óleo do motor. Qualquer mudança no som do funcionamento do motor que lhe pareça estranha deve de imediato ver o estado do óleo. Se a moto está a fazer um ruído mais seco ou metálico ou mais alto do que é costume, fique alerta e verifique o óleo.

Luz do motor no painel de instrumentos

O painel de instrumentos de uma moto tem várias luzes de aviso, uma delas é a do próprio óleo que acende quando este está abaixo do nível recomendado. Além desta luz também há a luz do motor e a luza da temperatura do motor. Quando qualquer uma destas luzes acende significa um problema no motor que também pode estar relacionado com o óleo. Em qualquer dos casos o melhor conselho é mesmo parar a moto em segurança imediatamente pois estas duas luzes podem indicar anomalias que podem representar reparações bem onerosas.

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Previna-se contra o roubo da sua moto à noite na rua

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Se não tem uma garagem para guardar a sua moto à noite, então a rua é a única solução e como é compreensível ela fica mais exposta aos “olhares do alheio”. Por isso tome as medidas possíveis para dificultar e evitar o roubo da sua moto.



Infelizmente o furto de motos é um crime que acontece com regularidade e quando os larápios querem roubar uma moto e são experientes então é muito difícil evitar que consigam os seus intentos. Contudo há um conjunto de medidas que o motociclista pode adotar para reduzir esse risco e pelo menos desmotivar os ladrões de roubar a sua moto. Lembre-se que a moto mais acessível e fácil de roubar é a preferida pelos larápios.

Prenda sempre a sua moto

Prender a moto com uma boa corrente de aço temperado e um bom cadeado a um poste, por exemplo, é algo que vai dificultar muito a tarefa dos ladrões pois já não é só “pegar na moto e andar”. Lembre-se que é melhor colocar a corrente com o cadeado na roda traseira pois a roda da frente é fácil de desmontar e se o objetivo dos ladrões é levar a moto para peças então bastará para eles tirar a roda da frente e levar a moto.

Mude o local onde deixa a moto

Ter a moto sempre todos os dias no mesmo sítio é uma rotina que mais dia menos dia torna a sua moto num alvo e revela a sua rotina aos ladrões, o que lhes facilita a tarefa na decisão do momento do roubo. Por isso evite rotinas e vá mudando o sítio onde deixa a moto, de preferência sempre em locais bem iluminados ou se for o caso de morar perto de uma esquadra de polícia ou um posto da GNR e tiver estacionamento perto, então é uma boa solução estacionar a sua moto nas imediações, mesmo que tenha de andar alguns quarteirões até casa. O aumento de segurança compensa o tempo e o esforço.

Use um bom cadeado

A utilização de um cadeado de disco com alarme é um bom dissuasor que associado à direção trancada e a um alarme auto alimentado vai complicar ainda mais a tarefa dos amigos do alheio. Lembre-se que sempre que dispara o alarme é bom vir à rua ver se é a sua moto, seja a que horas for. Por vezes o disparo do alarme é provocado pelos ladrões para testarem até que ponto a moto é vigiada, por isso não baixe a guarda.

Tape a moto com uma capa

Uma moto coberta com uma capa é sempre uma incógnita. O ladrão não sabe que moto é, se é valiosa, se vale a pena o esforço ou não e ter de ir destapar para verificar de que modelo se trata é sempre um ato suspeito e eles evitam fazê-lo.

Não se poupe na segurança

Por vezes os motociclistas gastam dinheiro a personalizar a moto, compram mais de um capacete, mais de um blusão ou par de luvas (e atenção: é determinante ter bom equipamento de segurança, mas por vezes ter material “demais” já é mais uma opção de colecionismo ou estética) mas deixam um bom cadeado, uma boa capa, ou uma boa corrente de lado. Lembre-se que se lhe roubarem a moto de nada serviu o investimento na sua personalização ou na compra de vários equipamentos que deixou de poder usar pois ficou sem moto. O ideal mesmo é o motociclista estar bem equipado em termos de segurança e a sua moto também. Aliás, conjugar as várias soluções é a melhor opção. Ter um bom alarme, um bom cadeado, uma boa corrente, uma boa capa e bons locais onde estacionar a sua moto à noite.

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