Comerciais
Nova geração da Fuso Canter continuará a ser produzida no Tramagal

A Fuso, marca do universo Daimler Trucks, mostrou as primeiras imagens da nova geração da chassis-cabina Canter. O novo modelo recebeu melhorias no design, segurança e conforto.
Continua a ser proposta em cinco pesos brutos, das 3,5 às 8,55 toneladas, seis distâncias entre-eixos (2,5 a 4,75 metros), três motorizações (dos 130 aos 175 cv) e três versões de cabina: standard, com 1,7 metros de largura; comfort, com dois metros de largura; dupla (crewcab), também com dois metros de largura.
O novo sistema de escape permite ao camião ligeiro da Fuso cumprir a norma ambiental europeia Euro VI – Step E.
Em termos de design, a secção dianteira da cabina melhorou imenso, combinando os valores históricos da marca com uma moderna linguagem de estilo, estabelecendo a ligação da forma à funcionalidade de um camião robusto. A nova Canter recebe ainda a identidade de design Black Belt da Fuso, que está presente noutros modelos da marca japonesa.
As linhas esguias da cabina integram modernos faróis LED, representando uma importante atualização tecnológica e conceptual em dez anos.
No capítulo da segurança, a nova Canter está disponível com o sistema Sideguard Assist, que deteta utilizadores da estrada no lado do passageiro com recurso a sensores de radar. Este dispositivo de segurança emite um alerta se detetar um eventual risco de colisão quando o condutor manobra para o lado do passageiro ou quando liga o indicador de mudança de direção nesse lado.
Entre as outras melhorias incluem-se os faróis LED que oferecem mais 30% de visibilidade, uma nova função Autolight e ainda uma reforçada proteção traseira inferior para minimizar o impacto de uma colisão em caso de acidente.
A Canter foi igualmente sujeita a algumas atualizações para melhorar o conforto, designadamente ao nível de insonorização. Por outro lado, a ampla superfície vidrada garante uma boa visibilidade da estrada e facilita as manobras em ambiente urbano.
O novo Fuso Canter vai começar a ser produzido na fábrica do Tramagal, em Portugal, a partir do próximo mês de dezembro.
Comerciais
Camionista: uma profissão em declínio. O que nos guarda o futuro?

Face ao abrandamento da indústria automóvel, a União Europeia procura estimular o setor dos veículos pesados.
Entre a procura por camiões maiores para emitir menos e o aumento dos camiões pesados sem motorista para compensar a escassez de motoristas, a Europa encontra-se numa encruzilhada estratégica. Entre a urgência ecológica, as tensões sociais e a revolução tecnológica, o transporte rodoviário terá de traçar o seu caminho e resolver equações com várias incógnitas.

Menos camiões nas nossas estradas: é ao mesmo tempo um desejo político, um imperativo ambiental e… um cenário que a realidade já impõe. Por um lado, a União Europeia promove a ideia de «megacamiões» de 60 toneladas, mais carregados e, portanto, potencialmente menos numerosos, para reduzir as emissões de CO₂.
Por outro lado, o setor é afetado por uma escassez mundial de motoristas que também pode esvaziar as autoestradas de seus caminhões pesados. Entre restrições ecológicas e dificuldades de recrutamento, o transporte rodoviário precisa se reinventar, e às vezes de forma acelerada.
Então, o que vamos encontrar nos nossos carros do futuro? A resposta está nos camiões de hoje.
Os números são impressionantes: mais de três milhões de vagas para motoristas de camiões estão abertas em 36 países, de acordo com a União Internacional de Transportes Rodoviários (IRU). E se nada mudar, esse número poderá duplicar até 2028. Na Europa, o problema é agravado pelo envelhecimento acentuado da profissão: a idade média dos motoristas ultrapassa os 47 anos e quase um em cada três já tem mais de 55 anos. Os jovens, por sua vez, evitam uma profissão considerada árdua, e as mulheres representam apenas 6% do efetivo.

Face a esta dupla ameaça ecológica e humana, a Europa não falta ideias. O projeto dos megacamiões visa transportar mais mercadorias com menos viagens, reduzindo assim a pegada de carbono. Mas esses gigantes não resolvem a questão dos motoristas: mesmo que o número de viagens diminua, ainda serão necessários motoristas qualificados para conduzi-los
Em um plano mais social, algumas empresas estão tentando melhorar a atratividade da profissão. Áreas de estacionamento modulares, pontos de recarga para camiões elétricos, cabines mais confortáveis ou mesmo modelos «drop and swap» que permitem aos camionistas regressar mais vezes a casa.
A autonomia dos camiões, uma resposta ainda parcial?
Com menos de 3% das vendas de camiões pesados novos no ano passado na Europa, o camião elétrico ainda tem dificuldade em democratizar-se face ao diesel.
E se, por falta de motoristas, dispensássemos… os motoristas? A ideia já não é ficção científica. Fabricantes como a Scania já estão a testar camiões autónomos, em ambientes confinados (minas australianas) ou em autoestradas na Europa. A implantação comercial está prevista para 2027, desde que as regras sejam cumpridas.
Para Peter Hafmar, vice-presidente de soluções autónomas da Scania, a lógica é clara: a autonomia não substituirá completamente o ser humano, mas assumirá as viagens repetitivas e longas, deixando aos motoristas os segmentos mais complexos — último quilómetro, mercadorias perigosas, manuseamento especializado. Esta abordagem gradual permitiria aliviar o pessoal, mantendo uma presença humana no circuito.
Embora os veículos autónomos possam estabilizar a cadeia logística, eles não resolvem todas as equações: ainda é necessário que as infraestruturas, a legislação e a opinião pública acompanhem. Na Europa, a Alemanha e os Países Baixos já estão na vanguarda, mas a questão da aceitabilidade permanece em aberto. Os sindicatos e os profissionais temem uma transição abrupta que deixaria à margem aqueles que ainda vivem da profissão de motorista.
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Stellantis põe travão ao hidrogénio

O hidrogénio continua a ser para muita gente o futuro da indústria automóvel. Contudo, todas as marcas que apostam nesta tecnologia têm tido dificuldades em fazê-la crescer, torná-la sustentável.
A Stellantis era precisamente um desses construtores e estava determinada em investir no hidrogénio. Convém lembrar que a Renault abandonou recentemente a mesma tecnologia, sendo que o foco dos dois construtores era nos veículos comerciais.
O conglomerado francês acabou por assumir que o investimento era grande, numa primeira fase, para colocar veículos à venda. Depois era necessário contornar a falta de infraestruturas de abastecimento que estão em falta um pouco por todo o mundo, por isso a tarefa seria hercúlea.

Assim, a Stellantis vai encerrar o programa de desenvolvimento e abandonar os planos de lançar veículos comerciais movidos a hidrogénio este ano. A produção deveria arrancar em 2025, mas tal não vai acontecer. O grupo queria ter oito furgões movidos a hidrogénio e tudo avançava no bom sentido, mas em 2025 concluiu que o melhor seria ficar por aqui.
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