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Prepare bem a sua viagem de moto

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Um dos grandes prazeres para quem tem moto é fazer uma viagem mais longa do que o habitual e usufruir de toda a liberdade que este meio de transporte proporciona. Para que a sua viagem corra da melhor forma, sem percalços, aqui lhe deixamos um conjunto de conselhos para preparar a sua viagem de moto.



1 – Prepare a moto
Antes de partir numa viagem mais longa faça uma verificação atenta dos níveis dos líquidos, óleo, óleo dos travões, veja o filtro do óleo também, confirme o estado da corrente e respetiva lubrificação, veja as condições das pastilhas de travão, teste o bom estado de todas as luzes e não se esqueça de verificar o desgaste dos pneus e se estes estão com a pressão correta. Como prevenção leve na bagagem um kit anti-furo, lâmpadas suplentes e lubrificante para a corrente.

2 – Cuidado com a bagagem
Em função da distância e do tempo que durará a viagem assim terá de levar mais ou menos bagagem. Há várias soluções para aumentar a capacidade da moto para levar volumes, como as malas laterais e top case, ou as bolsas para depósito, por exemplo, mas não se esqueça nunca de equilibrar o peso que transporta. Carregada a moto terá um maior peso no eixo traseiro e o seu comportamento altera-se, na aceleração, travagem ou em curva. Distribua bem o peso para que a moto não vá desequilibrada e tente levar apenas o indispensável para não alterar em demasia a ciclística da moto.

3 – Planeie o trajeto
Antes de partir veja o trajeto da viagem. Pontos de abastecimento, pontos de paragem para descanso, locais de dormida e de refeição e não se esqueça de dar uma olhada também para concessionários da marca da sua moto ou oficinas multimarcas para motos que possam estar nas redondezas das estradas que escolheu para a sua viagem.

4 – Escolha bem o equipamento
O equipamento de proteção do motociclista é fundamental para a sua segurança e conforto. Fazer uma viagem não é o mesmo que fazer o trajeto diário para o trabalho e por isso pode ter de contar que as condições meteorológicas podem mudar. Assim além do capacete, blusão, luvas e botas, meta um impermeável numa das malas pois nunca se sabe quando a chuva pode pregar uma partida.

5 – Jogue pelo seguro
Numa viagem mais longa a sua mota irá “repousar” à noite em locais que você desconhece, seja em garagem ou ao relento, por isso veja bem onde deixa a sua moto. Evite locais com pouco movimento. Tenha um bom cadeado, um alarme e se quiser elevar ainda mais a segurança da sua moto coloque um localizador GPS.

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Dicas para viajar de moto com pendura

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Andar de moto com um passageiro implica um conjunto de cuidados adicionais e se o passageiro não tiver experiência a andar de moto com alguém então é preciso ter ainda mais atenção.



Para que tudo corra da melhor forma e para que a viagem a dois seja uma boa experiência para ambos aqui lhe deixamos algumas dicas importantes para viajar de moto com um passageiro:

Equipamento

A experiência de andar de moto à pendura começa ainda antes de chegar à própria mota e é importantíssimo que o passageiro vá corretamente equipado, tal como o condutor. É sabido que o capacete é essencial e obrigatório, mas quem vai atrás na moto também deve levar luvas blusão com proteções e um calçado adequado. Tudo começa na segurança.

Comunicar

A comunicação é determinante para que tudo corra bem. Primeiro, se o passageiro é inexperiente é importante explicar “o básico” antes de iniciar a viagem. Falar da inclinação da moto em curva, do movimento do corpo quando se trava e de como tudo isso são sensações novas, mas que não devem assustar. Por outro lado, estabelecer um código de sinais para que quem vá aos comandos da moto saiba como se está a sentir o pendura como toques no ombro ou o conhecido sinal do polegar com a mão. Há ainda a possibilidade de montar um sistema de intercomunicadores nos capacetes, o que ainda simplifica e clarifica mais a comunicação.

Subir para a moto

Pode parecer uma coisa simples, mas também tem “a sua ciência”. O passageiro deve subir do lado esquerdo da mota com o condutor a garantir que esta ainda está no descanso pois se o banco for muito alto, o pendura terá de apoiar o pé na peseira para subir, o que desequilibra a moto. Assim com o descanso ainda em posição garante-se que não há azares logo no início da jornada.

Quais os pontos para o pendura se agarrar

Em função da moto o pendura pode agarrar-se às pegas que esta disponibiliza no banco ou nas laterais, ou então agarrar-se à cintura de quem vai aos comandos. Convém explicar tudo isso muito bem e se a moto o permitir o melhor é o pendura com uma mão agarrar uma pega e com o braço a cintura do condutor, ficando assim com dois pontos de apoio.

Faça um ensaio

Antes de se fazer à estrada c«para umas dezenas ou centenas de quilómetros com o passageiro, se este for inexperiente dê antes umas voltas ao quarteirão para que este sinta o comportamento da moto, perceba um pouco o que deve fazer e ganhe alguma confiança. Com essas voltinhas “quebra-se o gelo” e os receios iniciais naturais do pendura.

Cuidados de quem vai ao comando

Se vai viajar com pendura a primeira coisa que o motociclista tem de fazer é verificar o bom estado da moto, a pressão dos pneus e a afinação da suspensão prevendo o aumento de peso que a moto irá ter. Se nunca andou com um passageiro e também nunca foi um passageiro, faça um pequeno teste e ande no banco de trás de uma moto com alguém a conduzir e perceba o que sente um pendura. Assim perceberá melhor as suas necessidades e dificuldades. O estilo de condução também é importante para dar confiança ao passageiro. Opte por uma condução suave, confortável, previdente e segura, aumentando as distâncias de segurança e sendo previdente. Não se esqueça que seguindo com mais peso a moto naturalmente muda o seu comportamento na travagem e na aceleração e o condutor deve ter plena consciência disso.

Pare com regularidade

Fazer paragens para descanso na viagem é muito importante. Primeiro para retemperar forças, segundo para perceber como está o passageiro a reagir à viagem, se está confortável, se está a gostar ou se é preciso mudar alguma coisa e por fim porque se o pendura é inexperiente ele ainda não terá o corpo “adaptado” a andar de moto e por isso convém que o corpo descanse pontualmente durante a viagem para que esta não seja demasiado dura e desagradável para ele.

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Como lidar com o aquaplaning se viaja de moto

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O aquaplaning é uma das situações que mais assusta quem conduz. Se pode ser complicado quando se viaja de carro, é muito mais quando a viagem é feita de moto. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para lidar melhor com esta situação.



O fenómeno de aquaplanagem nas estradas, ou aquaplaning, como é mais conhecido, acontece com mais frequência nas épocas do ano em que a chuva é mais recorrente e abundante. No fundo trata-se de um lençol de água que ocupa uma superfície na estrada e que pela quantidade de água acumulada acaba por fazer com que o veículo (moto ou carro) perca o contacto direto dos pneus com o asfalto, perdendo aderência e começando a deslizar. Isto acontece porque a quantidade de água é tal que supera a capacidade de drenagem dos sulcos dos pneus.

A importância dos pneus

Perante este facto ter os pneus em bom estado é determinante pois se eles estão demasiado desgastados, a profundidade do seu desenho, canais e sulcos, será menor e consequentemente terão menos capacidade para drenar a água, ficando mais fácil a perda de aderência e o surgimento de uma situação de aquaplaning. Manter a pressão correta nos pneus é outro fator muito importante para que estes tenham o seu máximo desempenho.

Cuidado com a velocidade

Quanto maior for a velocidade, maior será a probabilidade da moto entrar em aquaplaning porque os pneus terão “menos tempo” para fazer o seu trabalho de drenagem da água. Aqui a velha máxima de “adaptar a velocidade às condições da estrada” ganha uma importância determinante que pode fazer a diferença entre uma viagem segura ou um valente susto.

Adaptar a condução

Sempre que sai de casa de moto e está a chover é fundamental que adapte o seu estilo de condução. As condições de aderência são menores e por isso é de extrema importância que o motociclista tenha uma condução suave. Nada de travagens violentas, acelerações exageradas ou mudanças de direção muito bruscas que vão aumentar em muito a possibilidade da moto perder a aderência com o asfalto.

Mantenha a calma

Se mesmo assim com todos estes cuidados der por is em pleno aquaplaning, tente manter a calma. Normalmente o tempo que demora esta situação de condução são apenas alguns segundos. Mais uma vez, não trave, ou acelere de forma brusca e tente manter gestos suaves na direção, tentando ver qual a zona mais próxima em que lhe parece que termina o lençol de água e apontar a moto para lá de forma a voltar a ganhar aderência.

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