Comerciais
IVECO revela novo camião destinado a obras e estaleiros T-WAY

A IVECO apresentou o novo camião de todo-o-terreno T-WAY. O novo modelo baseia-se na tradição de robustez e fiabilidade da longa linhagem de camiões de todo-o-terreno da marca, introduzindo soluções tecnológicas de última geração para superar todas as expectativas nos domínios da produtividade, capacidade de carga, segurança e conforto para o motorista.
O T-WAY foi projetado para oferecer o melhor desempenho em todas as missões de offroad. Destaca-se pelo seu desempenho em todo-o-terreno, robustez e rigidez torsional. O eixo dianteiro tem uma capacidade máxima de 9 toneladas, enquanto o eixo traseiro conta com um redutor de série, destinado a maximizar a robustez e o desempenho. O novo sistema de suspensão traseira para eixos Tandem otimiza o peso do veículo e melhora o desempenho fora de estrada, com uma maior distância ao solo e um melhor ângulo de saída.
Oferece toda a potência necessária em termos de tração e na denominada PTO (tomada de força) com recurso ao motor IVECO Cursor 13 (de 13 litros), com potências até 510 cv, superior em 10 cv à do Trakker. Para configurações mais ligeiras, o modelo estará também disponível com o motor Cursor 9.
Estes motores estão acoplados à caixa automatizada HI-TRONIX de 12 e 16 velocidades, agora com novas funções especificamente destinadas à mobilidade fora-de-estrada. Estas incluem uma função Hill Holder, para ajudar o arranque em subidas íngremes, Modo Rocking, para ajudar a recuperar a tração em superfícies escorregadias, e Modo Creep para velocidades ultrabaixas, ao ralenti.
Para as secções em estrada de cada missão, o sistema IVECO HI-CRUISE aumenta ainda mais a eficiência da transmissão, incluindo passagens de caixa preditivas, cruise control preditivo e uma função de andamento ecológico (eco-roll) que recorre à inércia do veículo em descidas. Com esses novos algoritmos, a transmissão HI-TRONIX oferece a estratégia perfeita de passagens de caixa para cada aplicação.
O novo camião tem tudo para se tornar num dos modelos preferidos dos construtores de carroçarias devido à sua flexibilidade. Com versões rígidas e articuladas, possui a mais ampla oferta de opções de transmissões do mercado: Tração Parcial em modelos rígidos e articulados 6×4 e rígidos 8×4; Tracção Integral em modelos 4×4 e 6×6 rígidos e articulados, e em versões rígidas 8×8. A linha de Tracção Integral (All-Wheel Drive) foi aumentada com novos modelos com 4, 4,2 e 4,5 metros de distância entre eixos, que podem transportar cargas especiais sem modificações no chassis.
A nova arquitetura elétrica e eletrónica HI-MUX é totalmente compatível com os sistemas de controle de última geração. A nova linha de PTO inclui uma nova PTO tipo Sandwich de elevado desempenho que oferece até 2.300 Nm de binário.
A cabina partilha a mesma conceção amiga do motorista da gama S-WAY, com as suas linhas elegantes e aerodinâmicas. Disponível em duas versões – curta AD e longa AT, com teto standard ou alto – está centrada na funcionalidade para facilitar o trabalho diário do motorista com características que melhoram a visibilidade e a proteção da sujidade, bem como simplificam as operações de manutenção e reparação.
Comerciais
Camionista: uma profissão em declínio. O que nos guarda o futuro?

Face ao abrandamento da indústria automóvel, a União Europeia procura estimular o setor dos veículos pesados.
Entre a procura por camiões maiores para emitir menos e o aumento dos camiões pesados sem motorista para compensar a escassez de motoristas, a Europa encontra-se numa encruzilhada estratégica. Entre a urgência ecológica, as tensões sociais e a revolução tecnológica, o transporte rodoviário terá de traçar o seu caminho e resolver equações com várias incógnitas.

Menos camiões nas nossas estradas: é ao mesmo tempo um desejo político, um imperativo ambiental e… um cenário que a realidade já impõe. Por um lado, a União Europeia promove a ideia de «megacamiões» de 60 toneladas, mais carregados e, portanto, potencialmente menos numerosos, para reduzir as emissões de CO₂.
Por outro lado, o setor é afetado por uma escassez mundial de motoristas que também pode esvaziar as autoestradas de seus caminhões pesados. Entre restrições ecológicas e dificuldades de recrutamento, o transporte rodoviário precisa se reinventar, e às vezes de forma acelerada.
Então, o que vamos encontrar nos nossos carros do futuro? A resposta está nos camiões de hoje.
Os números são impressionantes: mais de três milhões de vagas para motoristas de camiões estão abertas em 36 países, de acordo com a União Internacional de Transportes Rodoviários (IRU). E se nada mudar, esse número poderá duplicar até 2028. Na Europa, o problema é agravado pelo envelhecimento acentuado da profissão: a idade média dos motoristas ultrapassa os 47 anos e quase um em cada três já tem mais de 55 anos. Os jovens, por sua vez, evitam uma profissão considerada árdua, e as mulheres representam apenas 6% do efetivo.

Face a esta dupla ameaça ecológica e humana, a Europa não falta ideias. O projeto dos megacamiões visa transportar mais mercadorias com menos viagens, reduzindo assim a pegada de carbono. Mas esses gigantes não resolvem a questão dos motoristas: mesmo que o número de viagens diminua, ainda serão necessários motoristas qualificados para conduzi-los
Em um plano mais social, algumas empresas estão tentando melhorar a atratividade da profissão. Áreas de estacionamento modulares, pontos de recarga para camiões elétricos, cabines mais confortáveis ou mesmo modelos «drop and swap» que permitem aos camionistas regressar mais vezes a casa.
A autonomia dos camiões, uma resposta ainda parcial?
Com menos de 3% das vendas de camiões pesados novos no ano passado na Europa, o camião elétrico ainda tem dificuldade em democratizar-se face ao diesel.
E se, por falta de motoristas, dispensássemos… os motoristas? A ideia já não é ficção científica. Fabricantes como a Scania já estão a testar camiões autónomos, em ambientes confinados (minas australianas) ou em autoestradas na Europa. A implantação comercial está prevista para 2027, desde que as regras sejam cumpridas.
Para Peter Hafmar, vice-presidente de soluções autónomas da Scania, a lógica é clara: a autonomia não substituirá completamente o ser humano, mas assumirá as viagens repetitivas e longas, deixando aos motoristas os segmentos mais complexos — último quilómetro, mercadorias perigosas, manuseamento especializado. Esta abordagem gradual permitiria aliviar o pessoal, mantendo uma presença humana no circuito.
Embora os veículos autónomos possam estabilizar a cadeia logística, eles não resolvem todas as equações: ainda é necessário que as infraestruturas, a legislação e a opinião pública acompanhem. Na Europa, a Alemanha e os Países Baixos já estão na vanguarda, mas a questão da aceitabilidade permanece em aberto. Os sindicatos e os profissionais temem uma transição abrupta que deixaria à margem aqueles que ainda vivem da profissão de motorista.
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Stellantis põe travão ao hidrogénio

O hidrogénio continua a ser para muita gente o futuro da indústria automóvel. Contudo, todas as marcas que apostam nesta tecnologia têm tido dificuldades em fazê-la crescer, torná-la sustentável.
A Stellantis era precisamente um desses construtores e estava determinada em investir no hidrogénio. Convém lembrar que a Renault abandonou recentemente a mesma tecnologia, sendo que o foco dos dois construtores era nos veículos comerciais.
O conglomerado francês acabou por assumir que o investimento era grande, numa primeira fase, para colocar veículos à venda. Depois era necessário contornar a falta de infraestruturas de abastecimento que estão em falta um pouco por todo o mundo, por isso a tarefa seria hercúlea.

Assim, a Stellantis vai encerrar o programa de desenvolvimento e abandonar os planos de lançar veículos comerciais movidos a hidrogénio este ano. A produção deveria arrancar em 2025, mas tal não vai acontecer. O grupo queria ter oito furgões movidos a hidrogénio e tudo avançava no bom sentido, mas em 2025 concluiu que o melhor seria ficar por aqui.
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