Comerciais
A partir de 2040 deixarão de se vender camiões Diesel e a gás na Europa

Os principais construtores de veículos pesados europeus celebraram um acordo para acelerar a transição para o transporte industrial sem emissões de carbono. Uma década antes do planeado, em 2040, esperam deixar de vender camiões a gasóleo e a gás.
O setor do transporte continua a ser vital para o funcionamento essencial da sociedade e da economia. A verdade é que os camiões são fundamentais para o transporte de tudo um pouco.
Trata-se de um setor muito complicado de eletrificar, sobretudo quando falamos de distâncias médias e longas, onde as baterias não são viáveis. Por outro lado, existe o hidrogénio na pilha de combustível, uma tecnologia que a Hyundai já tem num estado muito próximo da produção em série.
O Financial Times adiantou o compromisso que foi assinado por: Daimler, DAF, IVECO, Ford, MAN, Scania e Volvo. Todos se comprometem em eliminar dos seus catálogos os motores a gasóleo convencionais em menos de 20 anos.
Isto significa que a aposta a longo prazo no mundo dos camiões passa pelo veículo pesados elétricos, a célula de combustível de hidrogénio o que sejam compatíveis com biocombustíveis ou equivalente sintéticos. Estes últimos podem alimentar motores de combustão interna mas com menor rendimento.
Nos últinos tempos observámos alguns movimentos para avançar neste sentido. Por exemplo, a Daimler e a Volvo Trucks já estão a colaborar na eletrificação dos camiões. A Hyundai iniciou na Suíça um teste piloto de camiões a hidrogénio XCIENT Fuel Cell. Para além disso, a Traton (Grupo que inclui a MAN, Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Navistar) vai colaborar com a Hino Motors (Toyota) neste campo da eletrificação.
Estes construtores calculam que deverá ser necessário investir nestas novas tecnologias somas entre os 50 e os 100 mil milhões de euros. Abandonar o gasóleo não vai ser um processo nada simples.
Atualmente, os camiões Diesel representa mais de 98% dos camiões que circulam pela Europa. As motorizações a gás, fundamentalmente GNL, continuam a ter um papel muito discreto e aos ecologistas esta solução não convence em absoluto.
Estão ainda a ser pensadas alternativas ao facto dos camiões elétricos precisarem de uma imensidão de baterias para rolar durante algum tempo, reduzindo a sua capacidade de carga. Sem ir mais longe, a Scania testou um protótipo de uma camião híbrido que é alimentado através de uma catenária tal como acontece com um elétrico, rolando num troço da estrada delimitado.
Seja como for, os camiões acabarão poe ser movidos por motores elétricos. Isto vai permitir simplificar o seu design, as caixas de velocidades deixarão de ser necessárias e vão facilitar a condução dos profissionais. E, obviamente, reduziram as emissões de forma massiva.
É preciso ter em conta que um camião de longo curso muito eficiente não baixa dos 20l/100 km de média de consumos e o mais comum é gastar 30 l/100 km. Estes valores têm associados valores de CO2 elevados, valores esses que seriam reduzidos com os elétricos.
Todavia, o caminho a percorrer ainda é longo.
Comerciais
Novo motor Ecotorq GEN2 para os renovados Ford F-MAX e F-LINE

A Ford Trucks está mais forte no mercado dos camiões pesados com o motor Ecotorq GEN2 de 12,7 litros, que cumpre as normas de emissões EU6 e é compatível com 70% da sua gama de veículos.
O motor Ecotorq GEN2 foi desenvolvido em consonância com os modelos F-LINE e F-MAX. Foi testado em diferentes condições climatéricas e de estrada, tendo sido projetado para obter um desempenho superior e maior durabilidade em comparação com a geração anterior.

A Ford Trucks garante que o Ecotorq GEN2 consome até 11,3% menos combustível do que o modelo anterior (Ecotorq GEN1.5), o que significa mais eficiência e economia, sem comprometer o desempenho.
Além disso, o motor Ecotorq GEN2 é compatível com combustíveis mais ecológicos, como o HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado), permitindo uma condução mais sustentável e económica. Para avaliar com eficácia, a Ford Trucks fez mais de 25 mil horas de testes e percorreu mais de 1,5 milhões de quilómetros em oito países, comprovando-o em condições difíceis e garantindo que correspondesse às expectativas mais exigentes.

O motor Ecotorq GEN2 não é a única novidade. A série F-MAX foi melhorada e tem uma cabine otimizada para reduzir a resistência ao ar, novos pneus e sistemas de câmaras nos espelhos retrovisores, que maximizam a eficiência do combustível.
O sistema de transmissão foi melhorado, com mudanças mais baixas e uma caixa de velocidades com overdrive, que permite que o motor funcione com menos rotações quando o veículo circula em marcha mais elevada permitindo maior eficiencia do motor
Comerciais
PACCAR Parts tem painéis solares para tejadilhos do reboque e da cabina

A PACCAR Parts apresenta os painéis solares ultrafinos e flexíveis que podem ser instalados em quase todas as cabinas, reboques e carroçarias.

As células carregam continuamente a bateria com energia solar. Os painéis leves permitem poupar combustível, diminuir as emissões de CO2 e reduzir a degradação do alternador e da bateria.
Os painéis solares da PACCAR Parts estão disponíveis em dois tamanhos. A versão mais pequena tem apenas 3 milímetros de espessura, mede 110×30 centímetros, pesa apenas 700 g e utiliza 16 células para fornecer 55 WP. A versão maior tem o dobro do tamanho, pesa 1,3 kg e tem 32 células que fornecem 110 WP. Os painéis autocolantes são suficientemente flexíveis para acompanhar as curvas de um tejadilho ou spoiler, o que facilita a instalação. A energia gerada é alimentada através de um conversor (incluído) diretamente para a bateria, onde é armazenada ou utilizada imediatamente na cabina.
É possível instalar 1 painel solar grande e 1 pequeno em quase todos os tejadilhos da cabina. Em muito casos, também é possível instalar mais. Os reboques e carroçarias com uma superfície superior rígida e fixa podem acomodar vários painéis.
Os painéis garantem que o condutor raramente precisa de ligar o motor (por vezes, não tem de ligar de todo) quando utiliza acessórios enquanto o camião está estacionado. Isto poupa combustível, reduz as emissões de CO2 e limita a degradação do alternador e da bateria. Obviamente, a disponibilidade de luz do dia e a quantidade de eletricidade utilizada na cabina determinam a rapidez com que o investimento pode ser recuperado
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