Comerciais
Quer comprar um camião novo para a sua frota? Siga os nossos conselhos
Comprar um camião é uma decisão critíca para qualquer empresa de transporte. Por isso, saber escolher o camião ideal é imprescindível, tanto para grandes como para pequenas empresas: numa empresa de grandes dimensões pelo número de camiões que pretende adquirir; numa mais pequena, pelo enorme esforço que a compra de um camião pressupõe para a tesouraria da sua empresa.
1 – Precisa realmente de um camião novo?
Esta é a primeira pergunta que deve colocar a si próprio. Otimize a utilização do seu camião e informe-se do estado da sua frota. Deverá ter conhecimento da quilometragem, antiguidade de cada camião e determinar a sua vida útil. Planifique as rotas que realiza e tenha em conta o tipo de carga que transporta em cada uma dessas rotas.
Comprar um camião novo é uma decisão que não pode ser tomada de ânimo leve. Cada veículo da sua frota deve ser um investimento e não uma despesa.
Deve ter a certeza de que vai ser rentável e produtivo para a sua empresa. Cada cêntimo que investir nele deverá ter retorno.
O custo do camião não é apenas o seu preço de aquisição. É também o combustível que vai gastar diariamente, a manutenção periódica que vai necessitar, entre outros. Mais uma vez reforçamos a ideia de que a compra de um camião é uma decisão que deve ser argumentada e refletida.

Chegados a este ponto… precisa realmente de uma camião novo?
2 – E será melhor comprar um camião novo ou um usado?
No momento de comprar um camião, a primeira decisão a tomar é a compra de um veículo novo ou de um em segunda mão.
Um camião novo é, à priori, um veículo com um funcionamento ótimo, com um vida útil mais longa e a médio prazo não precisará de revisões e reparaçoes dispendiosas. Para além disso, deverá estar atualizado a nível tecnológico.
A segunda opção, que também poderá comprar num concessionário oficial (será até mais aconselhável), poderá ser a melhor escolha. Num concessionário terá todas as condições de um novo, desde planos de manutenção e garantias, a crédito, mas com um preço mais reduzido. Numa compra a um particular (situação que já não se realiza assim tanto), não terá tantas condições, mas o preço será, sem dúvida, muito mais reduzido. O problema poderá ser, mais tarde, a garantia.
O que deve ter em conta é o facto do preço a pagar pelo seu camião poderá não ser o mesmo valor que lhe vai gerar mais tarde. Tudo dependerá de como possa amortizar o veículo. O preço de aquisição deve ser dividido entre os anos de vida útil. E aqui convém não esquecer que um camião em segunda mão não começa do “zero”. Já tem quilómetros, alguns anos e desgaste acumulado.
Então o que devo comprar?
Não existe uma resposta absoluta. Por isso, o que há a fazer é, basicamente, avaliar a suas necessidades. Comparar os preços de um camião novo com os preços de um em segunda mão e colocá-los no mesmo contexto. Calcular quanto custará amortizar o camião em cada um dos casos. A partir daí, tomar a decisão que seja a melhor para sua empresa.
3 – Como escolher um camião?
Comprar um camião novo pode parecer uma “coisa” simples. Todos os camiões funcionam bem quando acabam de sair do concessionário. Será boa ideia seguir o que o vendedor nos oferece? Para aqueles que pretendem otimizar a sua empresa, isto não é a melhor opção. Existem vários detalhes que deve ter em conta na hora de decidir o camião novo a comprar. É uma decisão suficientemente importante para que seja tomada com toda a calma e tempo.
Por isso, antes de comprar um camião novo…
A – pense em primeiro lugar na utilização que lhe vai dar. Planifique para que rotas e percursos pretende esse mesmo camião.Tenha em conta o tipo e o tamanho da carga que vai transportar com ele. Se lhe servir um camião de tamanho médio, não compre um grande. Se vai transportar materiais perigosos, assegure-se que cumpre todos os requisitos para os transportar.
B – Tenha em conta a potência. Mais potência implica um consumo de combustível superior.
C – Não se “feche” numa só marca, mesmo que tenha sido sempre de confiança. Atualmente todas as marcas de camiões são boas e todos os veículos são muito semelhantes entre si. É normal que se estiver acostumado a uma marca e tipo de camião, possa ser avesso à mudança.
D – Fale com várias marcas e vendedores com a ideia muito clara daquilo que pretende. Não deixe que ninguém o desvie do seu objetivo principal, não há ninguém que sabia melhor aquilo que quer do que o próprio interessado. Contudo, o preço poderá ser o foco de decisão mais importante.
E – Depois de ter elaborado uma lista de camiões que encaixam nas suas necessidades, o melhor será compará-los no papel, desde o preço aos equipamentos, passando pelas caraterísticas técnicas.
4 – Antes de comprar um camião usado…
Quando realiza um investimento tão importante como o que pressupõe a compra de um camião é inevitável assumir uma série de riscos. Se o camião que compra é em segunda mão, os riscos multiplicam-se.
Como especialista no setor dos transportes, de certeza que deteta com facilidade se um camião está em bom estado de conservação. Vai saber quando o tentam enganar ou quando está perante uma grande compra. Por isso, há certos aspetos que convém ter em conta quando pretender comprar um camião usado:
A – Opte por empresas que vendam camiões usados que sejam de confiança. Se for um particular, tente que seja alguém com boas referências. Procure, em todo o caso, que lhe transmitam garantias do camião.
B – Inspecione o veículo. Procure possíveis fugas, verifique pessoalmente os travões, a transmissão, a direção e as juntas. Comprove o estado da carroçaria, procurando zonas de metal oxidado ou debilitado.
C – Verifique se o camião já foi alvo de reparações. Pergunte porquê e tente perceber os componentes que foram substituídos recentemente. Assim, poderá saber se o camião precisa de despesas de manutenção elevadas.
D – Por fim, antes de comprar um cmaião usado tente levar um mecânico de confiança ou levá-lo a uma oficina para que lhe façam uma revisão completa. Há sempre que lhe passou despercebido. Minimize os riscos da compra.
Comerciais
Ford e Renault estudam colaboração no âmbito dos veículos comerciais ligeiros
A Ford e o Renault Group assinaram uma carta de intenções com vista a uma possível cooperação estratégica no desenvolvimento e na produção de novos veículos comerciais ligeiros (VCL) na Europa.
Num momento de profunda transformação do transporte profissional, as duas marcas procuram unir esforços para reforçar a sua posição num segmento-chave para a logística, o transporte urbano e a atividade empresarial.
A colaboração em estudo prevê o desenvolvimento conjunto de novos modelos, potencialmente produzidos em unidades industriais europeias, assente na partilha de plataformas e na otimização dos processos produtivos. O objetivo passa por reduzir custos de desenvolvimento, acelerar o lançamento de novos veículos no mercado e oferecer soluções mais ajustadas às necessidades de frotas e profissionais independentes, incluindo versões elétricas e de combustão adaptadas a utilizações urbanas e interurbanas.
A eventual parceria beneficia da forte experiência de ambas as marcas no segmento dos VCL, com a Ford a liderar o mercado europeu através de modelos como Transit, Custom e Courier, e a Renault a afirmar-se como especialista em veículos para empresas com propostas como Kangoo, Trafic e Master. A escala industrial e a rede europeia da Ford, aliadas ao know-how da Renault em produção flexível e soluções profissionais, poderão também facilitar o desenvolvimento de versões eletrificadas.
A carta de intenções agora assinada não tem caráter vinculativo, mas estabelece as bases para a análise de projetos industriais comuns, abrangendo todas as fases, do desenvolvimento à produção, com potencial para otimizar a cadeia de fornecimento e gerar impacto significativo no mercado europeu de veículos comerciais ligeiros.
Comerciais
MAN Truck & Bus Portugal reorganiza liderança a partir de janeiro de 2026
A MAN Truck & Bus Portugal anunciou uma reorganização estratégica da sua estrutura de liderança, que entra em vigor a 1 de janeiro de 2026, com o objetivo de reforçar o crescimento sustentável, a inovação e a excelência operacional.
No âmbito destas mudanças, Afonso Guimarães, atual Diretor de Serviço a Cliente, é nomeado Center Lead MAN GBS Portugal, assumindo a liderança do novo centro de Global Business Services da MAN, um projeto internacional com base em Portugal. Ao longo dos últimos sete anos, destacou-se pela expansão da rede própria de oficinas, pelo crescimento do negócio de contratos de serviço e peças originais e pela coordenação de projetos estruturais na área de após-venda.

A Direção de Serviço a Cliente passa a ser assumida por João Cruz, até agora Diretor Comercial de Autocarros. Com quase 25 anos de experiência no setor dos veículos pesados, João Cruz traz um percurso sólido nas áreas de produto e vendas, ficando responsável pela gestão da rede de oficinas, negócio de peças e formação técnica, num contexto de crescente exigência tecnológica no após-venda.

Por sua vez, Daniel Soares, atual Truck & Van Retail Sales Manager, é nomeado Diretor Comercial de Autocarros, ficando responsável pela definição e execução da estratégia comercial das marcas MAN e Neoplan em Portugal. Com cerca de 20 anos de experiência no setor, o responsável assume o desafio de fortalecer o negócio de autocarros com uma abordagem transversal e alinhada com a evolução do mercado.

Segundo a empresa, estas alterações refletem a aposta no desenvolvimento de talento interno e na preparação da organização para os desafios de um setor em profunda transformação.
-
Notícias2 semanas agoRadares em dezembro
-
Motos2 semanas agoInspeções às motos não avançam na Europa
-
Notícias7 dias agoMudanças no IUC afinal são só a partir de 2027
-
Notícias2 semanas agoJá pode saber se o seu carro tem algum “Recall” pendente
-
Notícias4 dias agoAudi GT50 Concept celebra o motor de 5 cilindros
-
Sem categoria2 semanas agoA nova Gymkhana de Travis Pastrana arrasa na Austrália
-
Sem categoria3 dias ago
Análise do 20bet Casino: avaliação completa da plataforma de jogo
-
Comerciais2 semanas agoScania testa camiões elétricos e a hidrogénio em operações reais

