Sabia que viajar de autocarro é vinte vezes mais seguro do que fazê-lo de carro? – Motorguia
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Sabia que viajar de autocarro é vinte vezes mais seguro do que fazê-lo de carro?

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Viajar em autocarro afigura-se como a forma mais segura de viajar quando o assunto é mobilidade.



Em 2019, praticamente ninguém faleceu dentro de um autocarro quando este se envolveu num acidente rodoviário. Até ao momento, em 2020, este número permanecia praticamente inalterado. Em Portugal, o autocarro é o único tipo de transporte que alcançou o objetivo de zero mortes em estrada. É de facto um marco que devia ser seguido por outros transportes.

A iniciativa Visão Zero (Vision Zero Initiative) é um projeto de longo prazo orientado para a segurança rodoviária. O objetivo é que em 2050 ninguém morra na estrada sob nenhuma circunstância, uma realidade pouco provável sem uma mobilidade autónoma mais desenvolvida.

Como objetivo intermédio, o foco seria reduzir em 50% o número de mortes em estrada entre 2011 e 2020. Em Portugal, a taxa de mortalidade na estrada reduziu-se substancialmente, todavia os números ainda são insifucientes. A própria União Europeia adiou este último objetivo para 2030.

Por isso, parece pouco provável chegar a 2050 com zero mortos na estrada. Pelo menos já existe um meio de transporte que alcançou o objetivo Vision Zero três décadas antes do final do prazo: os autocarros.

Assim, são vários os estudos que garantem que viajar de autocarro é 20 vezes mais seguro que do fazê-lo de carro, o que demonstra que soube adaptar-se muito melhor.

Porque razão o autocarro é tão seguro?

São muitos os fatores que fazem com que o autocarro seja um meio de transporte tão seguro face a outros. A presença do tacógrafo, a velocidade reduzida, os passageiros que viajam numa zona mais elevada, profissionais ao volante ou medidas de segurança baseadas em tecnologia são algumas das mais notáveis.

Velocidade nunca superior a 100 km/h em autoestrada

Enquanto outros veículos como os ligeiros de passageiros e motos podem circular a 120 km/h em autoestradas ou vias adjacentes, a velocidade máxima para os autocarros é de 100 km/h. Pode parecer uma diferença mínima, mas estes 20 km/h de diferença ajudam a que, uma vez ocorrido o acidente, este seja muito menos grave. O tacógrafo também ajuda.

Cintos e estruturas reforçadas na carroçaria

Até há cerca de duas décadas, os autocarros tinham dois calcanhares de Aquiles: a ausência de cintos de segurança e a incapacidade de manter a estrutura intacta no decurso de um capotamento. São dois problemas que já estão corrigidos e que aumentam a segurança dos ocupantes em caso de colisão frontal ou capotamento.

No autocarros os passageiros sentam-se numa zona superior

Enquanto os passageiros de outros meios de transporte vão sentados numa zona mais baixa, num autocarro estão sentados numa altura superior. Especialmente em autocarros de longo curso, onde a parte inferior é ocupada por malas e bagagens e as pessoas viajam a mais de metro e meio do piso. Este facto diminui o risco de lesões graves.

É conduzido por um profissional

Uma ds vantagens do autocarro, extensível a outros transportes coletivos como o comboio ou o metro, é o facto da pessoa que o conduz ser um profissional.

Estão equipados com muitos dispositivos de segurança

Precisamente por serem veículos orientados para a mobilidade coletiva o investimento nos mesmos tem de ser excecionalmente rentável. Por isso, grande parte dos novos veículos incorporam câmaras, sensores de ângulo morto, alta conetividade ou sistemas hápticos como a vibração do banco em caso de emergência… por exemplo, claro que tudo isto redunda em mais segurança.

Priorizar a mobilidade em autocarro

Em 2030, a União Europeia terá de reduzir de forma notável os mortos na estrada. A ideia é que até 2050, os acidente sejam algo completamente desconcertante pela sua baixa frequência. Estima-se que será o veículo autónomo o risco atribuído ao fator humano. Mas até lá… ainda faltam muitos anos.

Atualmente existem várias estratégias com o objetivo de diminuir a mortalidade em estrada e em cidade:

– Reduzir a velocidades. Os acidentes mortais reduzem-se de forma notável à medida que se reduz a velocidade em determinada zona. Já ha cidade que baixaram o limite de velocidade para os 30 km/h.

– Priorizar a mobilidade em autocarro. Se se sabe que os veículos ligeiros de passageiros são muito menos seguros que os autocarros, uma forma de reduzir as mortes rodoviárias é realizar uma mudança drástica na mobilidade.

– Criar zonas só para autocarros. As faixas BUS e BUS urbanos foram uma importante medida no descongestionamento do trânsito nas cidades. Agora considera-se a possibilidade de construir avenidas só para autocarros ou transportes públicos.

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Citroën apresenta versão Van do ë-C3

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A Citroën apresenta o ë-C3 Van, um veículo comercial compacto com a homologação europeia para veículo de mercadorias N1 com transformação de fábrica, que alarga o leque de aplicações do bem-sucedido ë-C3.

Com a configuração de um veículo de dois lugares, o novo comercial elétrico conta com uma generosa capacidade de carga até 1.220 litros. O Citroën ë-C3 Van tem como base o ë-C3 no nível de equipamento PLUS, sendo animado por um motor elétrico de 83 kW (113 CV).

Proposto em seis cores de carroçaria, incluindo a cor especial Azul Montecarlo, o ë-C3 Van constitui uma proposta rara no segmento e abre agora as suas encomendas em Portugal por um preço de 25.500 euros na versão equipada com um motor elétrico de 83 kW (113 CV) e bateria de 44 kWh.

À semelhança do ë-C3 de passageiros, o compacto ë-C3 Van apresenta um comprimento de 4.015 mm, 1.813 mm de largura (com os retrovisores exteriores rebatidos) e 1.577 mm de altura (incluindo as barras de tejadilho). Em lugar da segunda fila de bancos, o ë-C3 Van disponibiliza uma extensão do espaço de carga em configuração permanentemente, incluindo uma divisória e um separador de bagagem atrás dos bancos dianteiros.

Esta configuração Van cria uma área de carga com 1.130 mm de comprimento, 1.006 mm de largura e 935 mm de altura imediatamente atrás dos lugares da frente, dividida por um prático compartimento de armazenamento horizontal.

Esta engenhosa configuração resulta num volume de espaço de carga de 730 litros sob a chapeleira e de até 1.220 litros do piso ao tejadilho, ou seja, uma generosidade de espaço perfeitamente adaptada ao transporte de todo o tipo de volumes, sejam embalagens ou utensílios de trabalho, por exemplo. O novíssimo ë-C3 Van tem capacidade para transportar até 300 kg de carga útil. O peso bruto é de 1.745 kg.

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Renault Trucks Oxygen é a nova aposta elétrica

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A Renaut Trucks ainda está a testar o projeto Oxygen, pequeno camião elétrico ideal para rolar dentro da cidade e do perímetro urbano.

Esta versão, equipada com uma caixa frigorífica, concebida em parceria com a cadeia de supermercados Jumbo e a SVZ, começará a ser testada em outubro de 2024 em Amesterdão, com o apoio da filial holandesa da Renault Trucks.

Neste contexto, o construtor e os seus parceiros, conscientes da importância de limitar o seu impacto ambiental, combinaram os seus conhecimentos para traduzir as necessidades da logística urbana e desenvolver um novo camião urbano elétrico experimental de 26 toneladas, capaz de operar nas zonas de emissões zero holandesas. Desde 1 de janeiro de 2025, os municípios neerlandeses poderão designar zonas de emissões zero, nas quais só se pode entrar com um veículo de emissões zero, a fim de reduzir as emissões de CO2 nas zonas urbanas. Contrariamente à primeira experiência com a Geodis para a distribuição de produtos secos, esta nova etapa permitirá efetuar entregas refrigeradas em silêncio, sem emissões poluentes e com toda a segurança para os outros utentes da estrada, desde o armazém até ao supermercado Jumbo, no coração de Amesterdão, durante o período experimental de seis meses.

O protótipo do camião foi construído na fábrica da Renault Trucks em Blainville-sur-Orne, a primeira fábrica europeia a produzir camiões eléctricos em série a partir de 2020.

O Oxygen é um veículo concebido especificamente para a cidade, combinando segurança, conforto e modernidade:

  • Visibilidade e segurança melhoradas: o Oxygen possui uma cabina de entrada baixa e um grande para-brisas que proporciona ao condutor uma excelente visibilidade direta à altura dos utentes da estrada. Múltiplas câmaras substituem os espelhos, oferecendo uma visão de 360°, com melhorias significativas na visibilidade traseira e permitindo a deteção de peões e utentes vulneráveis da estrada em ângulos mortos.
  • Conforto e segurança do condutor: Foi instalada uma porta deslizante do lado do passageiro, evitando os riscos associados à abertura de uma porta tradicional. O condutor pode entrar e sair do veículo de ambos os lados. Além disso, a entrada e a saída da cabina são mais fáceis devido à baixa altura de acesso.
  • Perfeita conservação dos produtos transportados: O veículo está equipado com uma carroçaria isotérmica com temperatura controlada, adequada para o transporte de 25 carrinhos de supermercado.
  • Integração na paisagem urbana: As linhas exteriores do camião e o interior da cabina foram completamente redesenhados, privilegiando o conforto do condutor e a integração no ambiente urbano.
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