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Como cuidar das jantes do seu carro

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As jantes são um importante elemento do seu veículo. Além da componente estética também são responsáveis pela proteção de elementos mais sensíveis do automóvel. Em caso de impacto num buraco da estrada, por exemplo, a jante pode sofrer com isso, mas a força do impacto fica na jante e não afeta outros componentes da suspensão mais sensíveis e mais complexos e onerosos de reparar. As jantes de liga leve ainda ajudam na redução do peso da roda tornando mais eficaz o trabalho da suspensão.



As jantes são normalmente um fator determinante na estética de um automóvel. São sempre alvo de uma escolha apurada no momento da compra e por vezes ao longo do tempo de vida do veículo são substituídas por outras mais ao gosto do condutor. Portanto são um componente muito ligado à vertente visual do veículo e ao mesmo tempo um dos que mais se suja e degrada.

Vamos por isso deixar-lhe algumas dicas para cuidar bem das jantes do seu carro:

1 – Nunca limpe as jantes quando estas estão quentes
Se acabou de chegar com o carro e as jantes estão quentes ainda, essa não é uma boa altura para lavar as jantes. O metal não gosta de variações súbitas de temperatura.

2 – Limpe as jantes pelo menos uma vez por mês
As jantes acumulam muito pó oriundo das pastilhas de travão e estão sujeitas aos mais variados tipos de materiais depositados nas estradas, alguns deles corrosivos. Por isso lavar as jantes pelo menos uma vez por mês vai evitar que estes materiais nocivos se acumulem na jante e que com o tempo causem danos irreversíveis na mesma. Além disso, a sujidade acumulada torna-se mais difícil de remover com o tempo e há até quem sugira que as jantes devem ser lavadas uma vez por semana.

3 – Lavar o carro primeiro ou as jantes?
Lave sempre as jantes primeiro. Dessa forma evita que depois do carro todo bem lavado haja sujidade das jantes que volte a sujar a carroçaria. Se lavou o seu automóvel com uma máquina de pressão preste atenção pois as jantes não devem ser lavadas com água a uma pressão superior a um bar pois pode ser demasiado agressivo para as mesmas.

4 – Atenção aos produtos utilizados
Escolha bem o produto de limpeza para as suas jantes e proteja os discos e os travões pois alguns produtos podem conter substâncias demasiado corrosivas ou também gordurosas e isso pode comprometer a plena eficácia dos travões. Além disso certos produtos de menor qualidade apostam na rapidez da remoção da sujidade e muitas vezes isso significa que são muito ácidos e corrosivos, o que com o tempo vai retirar o brilho da jante, deixando-a baça.
pode sempre recorrer a uma solução caseira segura que é utilizar um normal detergente para a loiça diluído em água numa proporção de 1 para 3, uma parte de detergente para três equivalentes de água.

5 – Cuidado com as esponjas e escovas
Esteja atento ao tipo e à qualidade das esponjas, das escovas ou dos panos que utiliza na limpeza das jantes. As esponjas ou escovas não devem ser demasiado duras ou ásperas e qualquer tipo de metal está fora de questão (como lã e aço ou algo semelhante) pois não queremos riscar a jante ou degradar o seu brilho.

6 – Tenha paciência
Algumas jantes são mais complicadas de limpar que outras. Se por um lado as jantes com poucos raios não são um desafio muito complexo, já as jantes multi-raios exigem por vezes um enorme trabalho para limpar cada um dos espaços do seu intrincado desenho. Nada que uma escova pequena e muita paciência não resolvam, por isso esteja preparado para levar o seu tempo entretido a limpar as jantes do seu carro.

7 – Acabamento
Depois de bem limpas as jantes podem ser protegidas com uma cera líquida incolor que vai reforçar o seu brilho e facilitar a remoção da sujidade que venham a acumular no futuro. Preste também especial atenção aos produtos de polimento. Estes não devem ser utilizados em jantes pintadas de cor mate pois vão danificar a pintura.

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Rebentou um pneu? Tente não entrar em pânico

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O rebentamento de um pneu enquanto conduz pode acontecer e nesse momento é determinante lidar corretamente com o susto e com a situação. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos sobre como lidar da melhor forma com esse contratempo.



Considera-se um pneu rebentado quando se dá um colapso crítico da estrutura do pneu. É bem diferente de um furo lento pois quando rebenta um pneu tudo acontece de repente e num curto espaço de tempo o que exige muito de quem vai ao volante.

Reagir ao susto

O primeiro desafio quando rebenta um pneu é reagir da forma mais controlada e calma possível ao susto. Quando o pneu colapsa além do “estoiro” que poderá ouvir-se, irá sentir vibrações no volante e no carro, tendência para sair da trajetória e muito barulho. É importante por isso que o condutor tente contrariar os instintos naturais de reação, como travar bruscamente, por exemplo, e em vez disso reagir com um misto de suavidade e firmeza tentando levar o carro para uma paragem segura na berma da estrada.

Não fazer movimentos bruscos

Não reagir bruscamente é determinante. Não trave fortemente, nem tire o pé do acelerador totalmente. Se o fizer irá transferir o peso do carro para a frente de forma brusca o que o irá desequilibrar ainda mais. Se o furo for numa das rodas da frente então a situação é ainda mais sensível pois, de uma forma genérica, perdeu-se metade da eficácia da direção e essa transferência de peso será ainda mais complicada de dominar.

A melhor reação

Perante uma situação como o rebentamento de um pneu o objetivo primordial é controlar o veículo e tentar pará-lo de forma segura. A melhor reação é agarrar bem o volante com as duas mãos, sentir como está o carro a reagir, perceber se foi um pneu dianteiro ou um traseiro, aferir o ambiente rodoviário que o rodeia, sem esquecer verificar os espelhos, e ir progressivamente reduzindo a velocidade, de preferência recorrendo à caixa de velocidades e tentar levar o carro até à berma da estrada para poder pará-lo em segurança.

Recuperar-se a si e o pneu

Com o automóvel parado em quatro piscas para sinalizar a situação de emergência, perca uns segundos a recompor-se do susto pois irá ter de mudar o pneu e convém que esteja com os sentidos alerta pois essa também pode ser uma situação perigosa. Uma vez recomposto, vista o colete refletor e saia do carro para colocar o triângulo de sinalização de forma visível e correta, o que significa sempre a mais de 30 metros do carro parado.

No fundo, perante o rebentamento de um pneu o ideal é nunca perder o controlo total da situação, seja na condução do veículo em si, seja depois na mudança do pneu. Esse é o maior desafio pois quando um pneu rebenta o condutor não está nada à espera, é surpreendido e todas as reações de um pneu rebentado são “assustadoras”. O imprevisto, o som, as vibrações, o perigo na estrada, tudo joga contra o condutor. A única forma de reduzir o risco do rebentamento de um pneu é monitorizar regularmente o estado dos pneus, do seu desgaste, se a pressão de ar é a correta e ficar especialmente atento quando faz viagens em dias de maior calor. Não vai nunca eliminar o risco de um pneu rebentar, pois há várias razões para que tal aconteça, como um buraco no asfalto ou um objeto que possa causar o rebentamento, mas pelo menos minimiza alguns dos fatores de risco.

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5 sinais de problemas no alternador

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Nos veículos com motor a combustão o alternador é um componente determinante pois é ele que alimenta os vários sistemas elétricos do veículo quando este está em funcionamento. Por isso, iremos ver alguns sinais que o ajudarão a perceber que o alternador pode estar com problemas.



Quando aciona a ignição no seu automóvel a bateria dá o arranque inicial ao motor e a partir daí o fornecimento de energia passa a ser da responsabilidade do alternador. Este está posicionado junto ao motor e aproveita o movimento das rotações do mesmo para gerar eletricidade. Funciona como uma espécie de gerador que estando conectado mecanicamente ao motor através da correia (ou corrente) de distribuição utiliza o movimento desta para fazer girar o seu rotor e com esse movimento gerar eletricidade. Naturalmente, ele só cumpre essa função quando o motor está em funcionamento. A eletricidade que o alternador produz é que vai alimentar todos os sistemas elétricos do automóvel e também carregar a bateria.

Para melhor identificar eventuais problemas neste componente tão importante do seu carro aqui lhe deixamos alguns sinais de que algo pode não estar bem:

1 – Luz da bateria acesa

Quando a luz da bateria acende no painel de instrumentos, a dedução imediata é que algo se passa com a bateria, mas esta luz acesa pode indicar que algo em todo o sistema de carregamento da bateria pode estar com problemas, incluindo o alternador. Um alternador funciona normalmente com uma voltagem entre 12 e 14,5 volts, se este estiver com problemas e não estiver a produzir essa voltagem ou se estiver a produzir voltagem a mais é possível que isso leve ao acendimento da luz da bateria.

Claro que a luz da bateria acender pode mesmo indicar que esta está fraca ou até que já “encomendou a alma ao criador” e isso pode não significar que a bateria tenha chegado ao normal fim do seu ciclo de vida, mas sim que o alternador não tem capacidade para a carregar e esta está sempre a descarregar lentamente, mesmo com o automóvel em funcionamento.

Em qualquer dos casos o melhor é deslocar-se a uma oficina especializada e verificar o estado do alternador. É melhor isso do que ficar parado na estrada com o carro “morto”, no meio de uma viagem.

2 – Intensidade das luzes

Esteja atento à intensidade luminosa das luzes do seu automóvel. Se estas lhe parecerem mais fracas ou pelo contrário mais fortes isso pode estar relacionado com um problema no alternador em que ele pode estar a produzir eletricidade a menos (menos voltagem) ou a mais (mais voltagem como acima referido). As luzes “piscarem” ou oscilarem entre muito fracas e muito fortes ou uma lâmpada fundir-se também podem ser indicadores que algo está mal com o alternador.

3 – Mau funcionamento de alguns elementos elétricos

Além das luzes há outros elementos do carro que podem ser um aviso de que algo não está bem com o alternador. Os vidros elétricos, por exemplo podem indicar o estado do alternador. Se quando abre ou fecha o vidro este demora mais do que o habitual pode ser porque o alternador não está a dar a potência necessária ao motor elétrico que faz o vidro subir ou descer. Em modelos equipados com bancos aquecidos, se este sistema não funcionar pode ser uma falha do próprio sistema, mas também pode ser uma avaria no alternador.

4 – Sons e cheiros estranhos

Ruídos estranhos nunca são um bom sinal num automóvel. Alguns são pouco graves, mas outros podem indicar avarias mais complexas. Se ouvir ruídos metálicos de rolamento graves ou agudos vindos da zona do motor fique atento pois pode ser um desalinhamento da correia da distribuição com a polia do alternador ou problemas com o próprio alternador.

Os cheiros estranhos também são um mau sinal e neste caso se lhe cheirar a borracha ou a plástico queimado isso pode indicar que algum elemento do alternador está danificado. Um fio pode ser suficiente para causar maior resistência no alternador e consequentemente levar ao aquecimento de alguns elementos o que provoca um cheiro a queimado. Esteja atento!

5 – Falhas no arranque e após o arranque

Se está com problemas no arranque isso pode ser um problema de bateria, o que é mais comum, mas pode ser também problemas no alternador. Por um lado pode não estar a carregar corretamente a bateria e esta não tem capacidade para acionar o motor de arranque do carro, por outro lado o carro até pode começar a trabalhar, mas depois vai frequentemente abaixo então nesse caso é bem possível que seja mesmo o alternador que não está a funcionar como deve e não consegue assegurar as necessidades elétricas do automóvel.

Em qualquer uma destas situações em que algum destes sinais se manifeste, vá sempre a uma oficina especializada para que o problema seja corretamente diagnosticado e resolvido.

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