Novos
Ainda se faz a rodagem nos dias de hoje?

Sempre que se compra um carro novo o tema da rodagem acaba por vir à baila. Noutros tempos idos era um cuidado obrigatório nos modelos novos, mas a evolução na construção automóvel tem vindo a reduzir a sua importância gradualmente até ao ponto de hoje em dia praticamente não ser necessário um rigor exagerado com a rodagem. Há no entanto alguns cuidados que convém ter para que os primeiros quilómetros de um veículo possam garantir uma melhor durabilidade do mesmo.
No passado era normal ouvir-se dizer que não se podia andar a mais de 80 km/h nos primeiros milhares de quilómetros ou que as rotações não podiam passar de certo valor, mas hoje a indústria conta com tecnologias mais avançadas na produção dos elementos de um automóvel, nomeadamente do motor. Também os próprios lubrificantes apresentam uma qualidade superior e características que preservam mais os componentes do motor.
Por isso mesmo quando hoje se compra um automóvel novo praticamente não são referidos nenhuns cuidados excecionais a ter em conta e a sua utilização pode ser normalíssima logo desde a saída do stand. Basta ver os manuais atuais que raramente abordam o tema da rodagem, referindo apenas que é necessário algum cuidado com acelerações excessivas nos primeiros quilómetros.
Gerir o pé direito
No entanto não abusar nos primeiros tempos é meio caminho andado para garantir que os motores não consomem mais óleo que o previsto e com isso assegurar o seu bom estado durante mais tempo pelo que o conceito de “rodagem” não deve ser esquecido por completo. Só não é tão exigente nos dias de hoje como era no passado.
Cuidado nas travagens
Além disso, há vários outros componentes que devem ser bem tratados nos primeiros quilómetros. Deve evitar travagens bruscas, por exemplo, convém que as pastilhas de travão se ajustem corretamente aos discos e por isso deve travar de forma suave e progressiva.
Atenção aos pneus
Também os pneus novos possuem ainda gomas e resinas oriundas de fábrica e como tal não estão na plenitude das suas capacidades em termos de aderência, mas isso é algo que regulariza rapidamente. Ao fim de uns 100 quilómetros essas gomas já devem ter desaparecido.
Fazer as passagens de caixa de forma suave também vai ajudar. Não suba as rotações do motor em demasia para mudar de relação.
Verificar os níveis
Verifique de forma regular os níveis de óleo e de líquido refrigerante do motor. Faça-o pelo menos uma vez por semana e não se assuste se verificar que o motor está a consumir um pouco mais do que o esperado. Um motor novo ainda não está perfeitamente lubrificado e por isso é normal que consuma um pouco mais.
Após estes cuidados iniciais, assegure-se que cumpre com os intervalos de manutenção de maneira a poder usufruir do seu automóvel novo o mais tempo possível sem nenhuma surpresa menos agradável.
Manutenção
Poupe a sua caixa de velocidades manual

A caixa de velocidades de um automóvel é um elemento fundamental no controlo do mesmo e por isso ter algum cuidado na sua utilização é muito importante para garantir o seu bom funcionamento e longevidade e também para evitar avarias que podem sair caras.
Num automóvel a potência produzida pelo seu motor é transformada em força através da caixa de velocidades que passa essa potência para as rodas do veículo. De uma forma simplista é uma espécie de intermediário entre o motor e as rodas do carro que através das suas relações transforma a energia do motor em maior força nas relações mais baixas, ou em mais velocidade nas relações mais altas. Sem esquecer a marcha atrás, obviamente.
Num modelo com uma caixa manual o condutor muda de relação (ou de mudança, se preferirem) acionando a embraiagem e engrenando a relação adequada ao momento da condução através da alavanca da caixa (ou manete). Quando retira o pé da embraiagem a relação escolhida vai estar acoplada ao veio de transmissão e consequentemente às rodas, completando-se a relação mecânica entre o motor e as rodas.
No dia a dia o condutor pode ter certos cuidados e evitar alguns erros para que a caixa de velocidades mantenha o seu bom funcionamento e tenha uma maior durabilidade:
Arranque sempre em primeira velocidade
É das primeiras coisas que se aprende na escola de condução e é essencial. Arranque a marcha do veículo sempre em primeira velocidade. Não o faça em segunda velocidade pois isso causa um desgaste suplementar, especialmente na embraiagem.
Circular com a mudança na rotação correta
Evitar que o carro ande com a rotação muito baixa face à relação. Se sentir que o carro está “a perder força e a ir abaixo” não force a situação acelerando. Faça o correto que é reduzir para uma mudança inferior e garantir que está a circular no regime correto para aquele momento de condução. O mesmo pode ser dito na situação inversa. Não ande com a rotação demasiado alta causando um desgaste desnecessário e consumindo mais combustível do que o exigido.
Não ande com a mão na alavanca da caixa ou o pé na embraiagem
Utilize os comandos apenas quando são necessários para executar as suas funções, ou seja, não conduza sempre com a mão na alavanca da caixa de velocidades. pode parecer que não, mas isso causa pressão sobre os elementos da caixa desgastando-os mais prematuramente. O mesmo pode ser dito sobre o pé no pedal de embraiagem. Sempre que utiliza o pedal de embraiagem depois coloque o pé do lado esquerdo e não o deixe no pedal. Sem dar por isso ele pode ir pressionando ligeiramente o pedal e também dessa forma causar um desgaste prematuro na embraiagem. Também quando está parado num semáforo, por exemplo, deve colocar o carro em ponto morto e não ficar com uma mudança engrenada e o pé no pedal de embraiagem.
Garanta a boa manutenção da caixa de velocidades
A caixa de velocidades não tem de trocar o óleo com a mesma frequência que o motor do automóvel, mas ainda assim é necessário ele seja trocado seguindo as indicações do manual do automóvel ou então verificando o seu estado a cada 100 mil quilómetros pelo menos.
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Os pneus para todas as estações

Nos últimos anos as marcas de pneus têm apostado no desenvolvimento e comercialização de pneus para todas as estações, ou seja, que reúnem num só as principais características dos pneus de verão e dos pneus de inverno.
Apesar de no nosso país o clima ser ameno e não haver muitas zonas que sofrem demasiado com o inverno, os pneus normalmente mais utilizados pelos condutores são os pneus de verão. Contudo, nas épocas mais chuvosas e frias é cada vez mais comum haver dias de neve ou gelo na estrada e para aqueles que vivem em regiões que são cada vez mais afetadas por este tipo de circunstâncias, então equacionar os pneus para todas as estações (ou All-Season, como também são denominados) pode ser uma solução.
Não sendo uma prática muito comum no nosso país, sabemos que é normal que se mudem os pneus de verão para pneus de inverno quando a estação do ano assim o exige, mas com a adoção de pneus All-Season essa mudança deixa de ser necessária (considerando que não estamos a falar de regiões onde de facto os invernos são extremamente rigorosos e prolongados).
Um pneu para todas as estações oferece uma melhor aderência em piso molhado, com neve ou com gelo. Nas zonas de maior altitude e mais frias, por exemplo, eles permitem que se dispense a utilização de correntes de neve, podendo prosseguir viagem sem ter de as instalar. É comum que os pneus All-Season tenham a marcação “3PMSF” no flanco o que indica que são aprovados para circular em estradas com gelo ou neve.
Obviamente, em zonas com climas mais extremos os pneus específicos de verão ou de inverno terão um desempenho mais adequado pois foram desenvolvidos para temperaturas amenas a muito altas no primeiro caso ou temperaturas amenas a muito baixas no segundo, mas um pneu para todas as estações assegura um bom compromisso se falarmos de um país como o nosso. Mesmo não tendo muitas regiões com longos períodos de gelo ou neve nas estradas, é normal que tenhamos invernos mais rigorosos em termos de chuva e aí um pneu All-Season oferece um melhor desempenho que um de verão.
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