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Covid-19 adia provas de motociclismo

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A crise causada pela pandemia do vírus Covid-19 espalhou-se por várias áreas e as competições em duas rodas não foram exceção. Aquela que é considerada a categoria rainha do motociclismo, o MotoGP cancelou a primeira prova no Qatar e a segunda prova que seria na Argentina foi adiada para Novembro.



Assim, após uma reformulação do calendário o primeiro grande prémio será no circuito de Jerez, em Espanha, a 3 de Maio, mas até lá ainda muita coisa pode mudar. Por enquanto as datas das provas deste novo calendário podem ser vistas na página do MotoGP.

Também o Campeonato Mundial de Superbikes, WorldSBK, tem adiado as suas provas sendo que a próxima está agendada para Imola, na Itália, entre os dias 8 e 10 de Maio, sendo que a corrida de Assen, na Holanda prevista entre 17 e 19 de Abril passou para Agosto, entre os dias 21 e 23.

O Campeonato Mundial de Resistência também já foi afetado com o adiamento das míticas 24 Horas de Le Mans em motociclismo que estão agora agendadas para o fim de semana de 5 e 6 de Setembro.

No Motocross o cenário é semelhante com o Campeonato do Mundo MXGP a adiar a prova argentina para Novembro aquela realizado as primeiras duas rondas.

No nosso país o cenário é igual com o adiamento do MXGP de Águeda para 16 e 17 de Outubro e a própria Federação de Motociclismo de Portugal já decretou o a suspensão de todas as atividade desportivas de motociclismo e de mototurismo até ao dia 30 de Abril.

O Coronavírus a fazer das suas um pouco por todo o mundo das motos com inúmeras provas e campeonatos cancelados e adiados, não havendo ainda certezas para aqueles que eventos que ainda se mantém nos calendários.

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Miguel Oliveira fecha época com mais 4 pontos

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Tendo conseguido regressar da lesão sofrida a tempo para o último grande prémio da temporada de MotoGP, Miguel Oliveira conseguiu terminar na 12ª posição na Catalunha, num fim de semana em que Jorge Martín se sagrou pela primeira vez Campeão do Mundo.



O piloto português recuperou quase totalmente da sua lesão no braço e conseguiu voltar às pistas ainda antes do final da temporada para fazer a sua última corrida com as cores da Trackhouse Racing, antes de seguir para novos desafios com a equipa Pramac na próxima época, onde trocará de moto, deixando a Aprilia e passando a correr com uma Yamaha. Foi este fim de semana na Catalunha, num grande prémio solidário com aqueles que foram afetados pela catástrofe na região de Valência, que Miguel Oliveira regressou e terminou na 14ª posição na qualificação.

A corrida Sprint foi ganha por Francesco Bagnaia, sendo seguido pelo colega de equipa, Enea Bastianini e por Jorge Martín que fechou o pódio, mostrando que não queria deixar fugir a vantagem que tinha no campeonato para Bagnaia. Miguel Oliveira não conseguiu ir além da 18ª posição.

Já na corrida de domingo o piloto de Almada conseguiu conquistar mais alguns pontos no campeonato e passou a linha de meta na 12ª posição numa corrida ganha novamente por Bagnaia e com Jorge Martín mais uma vez a ficar em terceiro atrás de Marc Marquez. Desta forma o piloto espanhol da Prima Pramac Racing garantiu o seu primeiro título de Campeão do Mundo de MotoGP, fechando as contas do campeonato com 508 pontos mais 10 que o seu rival Bagnaia. Miguel Oliveira terminou o campeonato na 15ª posição com 75 pontos.

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Inspeções às motos poderão nunca avançar

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Segundo uma de três propostas que o Grupo Parlamentar do PSD apresentou ao parlamento a obrigatoriedade das inspeções periódicas aos motociclos poderá ser afastada de vez.



Esta foi uma de três propostas que abordam o tema das duas rodas e no caso das inspeções o Grupo Parlamentar segue uma das diretrizes da União Europeia que em relação a este tema permite “excluir da obrigatoriedade da inspeção periódica motociclos, triciclos e quadriciclos, caso os Estados-membros tenham instituído medidas alternativas eficazes de segurança rodoviária”. Por isso o PSD defende que os motociclos deverão continuar a ser fiscalizados pelas autoridades competentes na estrada e acrescenta que deverão ser tomadas “medidas preventivas eficazes centradas ao nível das principais causas” de acidentes.

Além desta proposta, foi apresentada outra que defende uma alteração no Código da Estrada de forma a que os motociclos possam circular nos corredores de BUS. Essa medida já está em vigor em alguns municípios, mas até agora a sua aplicação estava sob a alçada das autarquias, sendo que a ideia é passar a ter aplicação a nível nacional.

Por fim a terceira proposta aborda a desigualdade dos valores pagos nas portagens entre motociclos e automóveis ligeiros e defende a criação de uma Classe própria para as motos de forma a que haja um pagamento mais justo, considerando que uma moto provoca um desgaste muito inferior à infraestrutura em causa do que um veículo ligeiro.

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