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Prolongue a vida da bateria
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5 anos anteson
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Pedro GriloNos automóveis usados a bateria é um daqueles elementos que mais tarde ou mais cedo dá sempre sinal de vida, ou melhor… de fim de vida. Quando a bateria “morre” é sempre um contratempo que atrapalha bastante. No entanto há pequenas coisas que podem ser feitas e que acabam por retardar o fim de vida de uma bateria, prolongando o seu tempo de vida útil.
Bateria bem fixa
Para começar certifique-se que os bornos da bateria do seu automóvel estão bem apertados. Com o passar do tempo e as trepidações do motor ou da estrada estes tendem a ganhar folga e mesmo que mantenham os elementos elétricos a funcionar, esse afrouxamento dificulta o carregamento da bateria o que faz que ela não carregue como deve, o que diminui a sua longevidade.
Controle a corrosão
Com as condições climatéricas e os próprios ácidos que compõem a bateria é habitual que os pólos da mesma comecem a corroer ficando com o vulgarmente chamado “zinabre”. Com uma escova de aço e um pouco de água retire esse elemento limpando tanto os pólos da bateria como os bornos das ligações. Para prolongar a resistência dos mesmos a esta corrosão pode sempre aplicar um spray lubrificante que mantenha a condutibilidade elétrica dos elementos.
Minimize as pequenas viagens
Tente dentro dos possíveis reduzir as viagens curtas com o seu veículo ou então tenha a preocupação de por exemplo no fim de semana fazer uma viagem mais longa. As viagens curtas não dão tempo à bateria de carregar o suficiente e se apenas andar em pequenos trajetos o fim da sua bateria estará mais próximo pois esta não recebe a carga que necessita.
Não gaste eletricidade desnecessariamente
Com o automóvel parado não utilize as luzes de leitura, o auto-rádio ou outros elementos elétricos que consomem energia da bateria. Se o veículo não estiver a trabalhar esse consumo vem diretamente da bateria o que acelera a sua descarga.
Compre um carregador de bateria
Um carregador de bateria é um elemento muito útil pois além de poder ser um “pronto-socorro” em caso da bateria descarregar totalmente também pode servir para manter a bateria com a carga ideal mesmo quando o carro está parado algum tempo. Há soluções que permitem ligar a bateria ao carregador durante esses períodos em que o veículo fica parado e assim assegurar que quando chegamos ao carro temos a bateria em boas condições de carga.
Desligue a bateria
Se por algum motivo vai parar o carro durante muito tempo então desligue a bateria porque o carro mesmo desligado consome energia através de elementos como o relógio, por exemplo.
Cuidado na compra
Mesmo com estes cuidados haverá um dia em que a bateria irá esgotar as suas capacidades e “morrer”. Nessa altura pense bem e compre a bateria adequada para o seu automóvel com a amperagem exigida e o tamanho correto. O preço das baterias varia com a amperagem e com a quantidade de componentes elétricos que os carro possuem se comprar uma bateria mais barata com amperagem insuficiente esta pode não ter capacidade para suportar o consumo pedido. Além de não ter um funcionamento eficaz pode até causar avarias em alguns elementos elétricos cuja reparação custará muito mais do que os euros que poupou na compra da bateria.
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Manter o interior do carro com o mínimo de limpeza e arrumação é importante não apenas por questões de aspeto, mas também por questões de segurança. Por isso aqui lhe deixamos o alerta para algumas situações que podem ocorrer se o habitáculo estiver numa “bandalheira”.
Por vezes por distração, falta de tempo, uma ausência prolongada, ou mesmo por falta de atenção com a arrumação, o habitáculo fica repleto dos mais variados objetos e isso não é nada benéfico para o condutor, para os demais ocupantes e até para o próprio carro.
Objetos soltos
Fazer do carro uma espécie de arrecadação não é a melhor ideia. Ter brinquedos espalhados, equipamento desportivo como bolas ou patins, um guarda-chuva, ou uns óculos de sol tudo solto no habitáculo pode ser um perigo em caso de uma travagem brusca ou até mesmo de um acidente. Em caso de uma paragem brusca os objetos soltos pode ser projetados e ganhar um peso até 20 vezes superior ao seu peso real e isso pode causar lesões nos ocupantes. A título de exemplo, imaginemos um portátil 20 vezes mais pesado a “voar” em direção ao nós e facilmente se percebe a capacidade que tem para causar danos físicos consideráveis.
Restos de comida
Embalagens ou latas de refrigerante esquecidas, restos de comida ou migalhas não são bons companheiros de viagem. O primeiro risco que se corre é o surgimento de odores, não se esqueça que um carro pode atingir temperaturas muito elevadas no seu interior e isso acelera a degradação dos restos de comida. Um mau cheiro pode tornar-se algo muito difícil de remover. Pode entranhar-se no tecido dos bancos, no seu estofo, embrenhar-se nas condutas de ar e com o passar do tempo é complexo remover o odor. Além disso se for vender o carro, um mau cheiro no interior certamente não ajudará à venda.
Por outro lado, uma lata de refrigerante solta no chão do carro pode sempre resvalar para debaixo de um do pedal do acelerador ou do travão e complicar bastante a tarefa ao condutor. Pode parecer difícil ou impossível de acontecer num modelo ligeiro, mas se imaginarmos um monovolume ou um furgão e considerarmos que os azares acontecem… então é melhor deitar a lata no lixo atempadamente.
Seres vivos indesejáveis
Os restos de bebidas ou de comida têm ainda outro inconveniente além dos odores, das manchas ou das zonas pegajosas que podem deixar, é o surgimento de uma fauna que não é muito desejável dentro do automóvel. Para começar pode atrair pequenos insetos como formigas, mosquitos ou aranhas, mas o pior está no reino que não é visível ao olho humano: as bactérias. Em média as bactérias duplicam o seu número a cada vinte minutos que a comida esteja exposta à temperatura ambiente, mas como é normal um carro atingir temperaturas superiores essa cadência de multiplicação de bactérias pode aumentar bastante. Um estudo da Universidade de Aston em Birmingham, no Reino Unido refere que no interior de um carro pode encontrar-se um nível de germes significativamente superior ao que se encontra numa casa de banho “normal”.
Cuidado e limpeza regular
Para evitar estes riscos o máximo possível tudo começa por ter um mínimo de cuidado na arrumação do habitáculo e evitar objetos soltos. Além disso convém não acumular lixo ou restos esquecidos e se bebe ou come algo deitar os restos ou embalagens no lixo respetivo. Por fim é importante criar uma rotina de limpeza do interior do carro de forma a mantê-lo sempre com um nível de arrumação e higiene mínimos.
Se o seu automóvel está a fazer mais fumo do que o normal pelo sistema de escape então algo pode estar mal e pode indiciar uma avaria que pode ser problemática. Saiba aqui o que se pode estar a passar e como a cor do fumo lhe pode dar algumas indicações do problema.
Um carro fumegar um pouco pelo escape pode não ser nada de mais. Basta que esteja um dia frio ou com mais humidade para que se veja um ligeiro fumo a sair, mas isso tem apenas a ver com as condições climatéricas. Numa comparação simples, podemos dizer que acontece ao carro o mesmo que ao ser humano quando respira num dia frio, há uma ligeira condensação perfeitamente normal.
Contudo há outros “sinais de fumo” que devem merecer especial atenção, particularmente pela própria cor do fumo que pode ser um indicador do problema:
Fumo branco: Como já foi referido o fumo pode ser apenas fruto da condensação e se for esse o caso ele é simplesmente branco, mas a origem pode ser outra, também ela relacionada com a água. Se o carro estiver sempre a fumegar quando está em funcionamento e esse fumo até tiver alguma densidade então pode estar a entrar água onde não deve, nomeadamente nas câmaras de combustão. Isso pode acontecer por uma falha na junta da cabeça ou por um problema maior com o próprio bloco do motor que está a deixar passar água do circuito de refrigeração para dentro das câmaras (por uma fissura por exemplo). Deve recorrer a uma oficina de imediato para verificar o problema.
Fumo negro: Neste caso se for uma nuvem intensa mas momentânea, então pode ser apenas a normal regeneração do filtro de partículas quando este faz a queima dos resíduos acumulados. Nada que cause preocupações. Contudo pode ser sinal de problemas relacionados com a combustão, seja num modelo a gasolina ou a gasóleo. Mais uma vez, se o fumo for constante e persistente, então pode ser um sinal de problemas com os injetores, turbo, filtro de partículas ou anomalias com a gestão eletrónica. De novo o ideal é recorrer ao diagnóstico de um técnico qualificado.
Fumo azul: Se o fumo que sai do tubo de escape tem uma tonalidade azul, então há problemas relacionados com óleo. Pode estar perante uma situação em que há óleo a entrar na câmara de combustão. Isto pode dever-se a um problema no sistema de lubrificação onde uma fuga ou uma fissura permitem que o óleo “escape” para a câmara. Também pode ser fruto de problemas com válvulas que já não vedam bem, segmentos, borrachas, vedantes, turbo, ou seja falhas que levam estes elementos a não vedar corretamente e a permitir a fuga do óleo para onde não é suposto. Este tipo de problema exige um cuidado extra pois pode causar a perda total do motor por falta de lubrificação.
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