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Pneus Usados – Tudo o que deve saber

Comprar quatro pneus usados pelo preço de um novo é uma tentação grande. Paga apenas 25% do valor de mercado e aumenta o risco de acidente em 50%. Saiba como avaliar os pneus usados que está a comprar e a perceber se não está a pagar por um monte de borrachas assassinas.
Há cada vez mais lojas a vender pneus usados por todo o país. Talvez porque vender um pneu usado seja muito mais rentável do que receber a comissão de venda de um pneu novo. Os pneus usados são de borla para o lojista que depois os “trata” com carinho para os vender com uma margem de lucro brutal. Caso não saiba, os pneus usados de você deixa na loja vão ser novamente revendidos depois de passarem pela máquina de recortes.
Independentemente de quantas características e equipamentos de segurança e desempenho um veículo possui, sua eficácia é decidida pelos pneus. Aquele pequeno pedaço de borracha no fundo do pneu é a única coisa que liga o veículo à estrada. A espessura, condição e tipo de piso (o padrão das faixas levantadas que tocam a estrada) determina como a direção responde às ações do condutor, como a suspensão responde às curvas e a distância que levará para parar o veículo. Mas antes de analisarmos como comprar pneus usados, vamos discutir algumas informações gerais sobre pneus.
Como ler o flanco do pneu
Os lados de um pneu são chamados de paredes laterais. Cada pneu tem dois: a parede interna e a parede lateral externa. Se você olhar para a parede lateral de um pneu, você notará um número grande estampado na borracha e que salta à vista.
Exemplo: P215/50 R 17
A primeira letra indica o tipo de veículo para o qual o pneu é fabricado. Os mais comuns são “P” para o veículo de passageiros e “LT” para os camiões ligeiros. O “P” no início do exemplo acima denota que é um pneu para um veículo de passageiros.
O número de três dígitos após a letra inicial indica a largura da seção do pneu (a largura da seção transversal) em milímetros. Basicamente, a largura da seção é a largura do pneu em seu ponto mais largo. Mais especificamente, é a distância do ponto mais externo da parede lateral externa até o ponto mais externo da parede lateral interna. No exemplo, a largura da seção do pneu é de 215 mm.
O segundo número (o número após a barra) é a proporção da parede lateral. Indica a altura da parede lateral do que é realmente uma percentagem – a proporção de quanto da relação de aspeto que nos indica a altura/perfil do pneu. No nosso exemplo, as paredes laterais deste pneu usam 50% da largura da seção de 215 mm. Quanto maior o número, mais alto será o pneu. Portanto, o pneu da nossa série “50” será um pneu de baixo perfil, provavelmente usado em carros desportivos.
A letra “R” indica que o pneu tem um tipo de construção Radial. No pneu radial, os fios (normalmente feitos de poliéster ou aço) sob o piso de borracha que dão força ao pneu são dispostos perpendicularmente ao sentido do deslocamento.
O último número é o diâmetro, em polegadas, da roda que o pneu foi projetado para encaixar. No exemplo, o pneu é projetado para uma jante de 17 polegadas.
O que deve procurar ao comprar pneus usados
Profundidade – A profundidade do piso é a medida, em polegadas, do topo de um piso ao fundo do seu vale mais profundo. Um pneu novo típico tem uma profundidade de piso de 8 mm e a profundidade de piso legal mínima é de 1,6 mm (o que significa que um pneu com um piso inferior a 1,6 mm é ilegal). Um bom pneu usado deve ter pelo menos 5 mm da profundidade do piso restante.
Um pneu usado com uma profundidade de 5 mm deve ser capaz de fazer cerca de 10.000 km. Também permitirá que trave em menos 30 metros que um pneu com profundidade de piso 1,5 mm.
Condição do Piso e da Parede Lateral – Um bom pneu usado deve ter uma faixa de desgaste uniforme (o piso deve ser usado uniformemente), sem superfícies lisas. As paredes laterais também devem estar em boas condições, sem rachas, lascas ou cortes. Procure por anéis de desgaste nas paredes laterais, pois isso indicará que o pneu foi usado em vazio e durante muito tempo. Com a condução de um pneu furado pode inutilizar a integridade estrutural da parede lateral, portanto, evite os pneus que mostram esse tipo de desgaste.
Procure rasgos e rachaduras entre os blocos do piso e onde o piso se encontra com a parede lateral. Você pode empurrar o pneu para baixo e empurrar a parede lateral para expor rachaduras escondidas.
Reparações – Olhe para dentro do pneu em busca de sinais de reparação. Se encontrar saliências de borracha coladas, o pneu foi consertado com um “taco”. Um taco é um filete de borracha que foi inserido para reparar um furo. Um taco de pneu é menos eficaz que um remendo, e os pneus usados com tacos visíveis devem ser evitados.
Idade (DOT) – Para determinar a idade de um pneu usado, verifique na parede lateral perto da borda inferior. Procure as letras “DOT”; à direita de “DOT” você verá um número de 4 dígitos. Os dois primeiros números indicam a semana em que o pneu foi feito (portanto, um número de 01 a 52) e os dois últimos números indicam o ano. Você terá de evitar pneus usados com mais de 6 anos de idade, porque o óleo na borracha começa a secar com o tempo, levando a que fique ressequida, com rachaduras e a um pneu inseguro e sem aderência.
Saber ler a idade dos pneus é essencial para não ser enganado. Não compre pneus cujo DOT indique uma idade superior a 5 anos
Vai verificar que a maioria dos pneus usados que lhe tentam vender têm mais de 5 anos de uso, alguns até mais de 10 anos. Nunca aceite comprar pneus com mais de 5 anos e não acredite que existem pneus “quase novos” com mais de 5 anos. Lembre-se que está a participar num dos negócios mais lucrativos da atualidade. Em Portugal começa a aproximar-se da maioria os vendedores e reparadores de pneus que já aderiram a estes negócio.
NEGÓCIO DE MILHÕES
O negócio dos pneus usados passa por “escavar” os sulcos com máquinas de recorte para ganharem profundidade no pneu. Esta prática está a alargar-se exponencialmente a muitos revendedores de pneus porque o lucro é elevado. Quem lhe vende os pneus não está preocupado com a sua segurança. Portanto, antes de decidir comprar pneus usados pense que pode estar a colocar seu carro em risco, assim como os que nele viajam.
Os pneus são lavados e aos olhos dos clientes parecem quase novos. Como a maioria dos clientes se preocupa com a profundidade do piso do pneu, não observa com atenção as laterais, muitas vezes desgastadas e com a borracha ressequida dos anos.
Um pneu com 10 anos não oferece segurança, está “vidrado”, ou seja, está endurecido e nada maleável, não responde à suspensão e desliza no asfalto em molhado tornando-se num elemento nocivo a todo o conjunto automóvel, ao ponto de levar a acidentes graves que podem provocar a morte dos ocupantes da viatura. Certifique-se do que está a comprar, seguido os conselhos que lhe demos em cima. Se não estiver absolutamente seguro, não compre. Procure outro fornecedor de pneus usados.
Veja os vídeos a seguir para perceber como pode ser enganado.
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Como ver se os amortecedores não estão bons

Os amortecedores de um automóvel são elementos que sofrem um desgaste constante e por isso é importante conseguir ver se eles ainda estão em bom estado. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para poder perceber melhor como estão os seus amortecedores.
A seguir aos pneus, os amortecedores são os principais responsáveis pelo contacto do veículo com o asfalto. Por isso, a importância do seu bom estado é determinante não apenas para o conforto, mas acima de tudo para garantir o máximo de segurança. São os amortecedores que garantem que as rodas estão sempre em contacto com a estrada, mesmo em piso irregular. Se por exemplo for necessário travar de emergência, o facto dos amortecedores não conseguirem manter as rodas sempre em contacto com o asfalto vai fazer com que percam poder de travagem e com isso aumentar a distância necessária para imobilizar o veículo, o que pode ter consequências graves.
Tratando-se de elementos mecânicos herméticos, não é fácil com uma simples análise visual determinar se os amortecedores estão bons ou não, mas há outras formas de percebermos o seu estado:
– Verificação visual
O facto de serem herméticos para manter o óleo no seu interior e garantir o trabalho hidráulico que permite o amortecimento dos movimentos das rodas, também permite perceber se os amortecedores estão em bom estado. Se houver algum escorrimento de óleo isso é sinónimo que o amortecedor tem uma fuga e por isso está a perder fluído o que significa que está a perder capacidade de amortecimento.
– Comportamento em piso irregular
Se sente que o carro está com um comportamento demasiado “ondulante”, em que cada lomba ou buraco faz com que o veículo fique a abanar (mesmo ligeiramente) durante mais alguns metros depois da irregularidade do piso isso pode significar que os amortecedores estão gastos. Nesse caso já não conseguem nem amortecer o impacto, nem controlar o ressalto das rodas.
– Vibrações no volante
Sentir vibrações no volante também pode indicar problemas nos amortecedores, especialmente se circula em estradas com o piso em bom estado. Isso pode significar que o amortecedor não está a exercer a força que deve na roda e por isso ressalta mesmo num bom asfalto e isso sente-se no volante.
– Desgaste irregular dos pneus
Analisar o estado do desgaste dos pneus também pode ser um bom indicador pois se os pneus tiverem um desgaste irregular isso pode significar que o amortecedor também já perdeu as suas capacidades. Por exemplo se o piso estiver mais gasto na parte interior do pneu, isso pode significar que os amortecedores estão com pouca força e as rodas inclinam ligeiramente para fora, gastando mais pneu no interior. Por outro lado se vir que o pneu está lascado no piso, faltando alguns bocados de borracha isso também pode ser um exemplo que os amortecedores já deixam as rodas saltar muito nos buracos causando danos na superfície do pneu.
– Movimentos da carroçaria
Se na travagem ou na aceleração sentir movimentos excessivos, ou mais acentuados do que o normal isso também pode querer dizer que os amortecedores não estão na melhor forma. Se sente a frente do carro a “afundar” quando trava ou a “levantar” quando acelere isso pode ser sinal que os amortecedores não estão a fazer corretamente o seu trabalho.
– Ruídos anormais
Quando os amortecedores não estão bons também é comum começar a ouvir ruídos que não ouvia antes. Sons parecidos com batidas metálicas secas em mau piso podem indicar que está na hora de trocar os amortecedores.
– Inspeção periódica
Na inspeção periódica no teste que é feito ao amortecimento também poderá ver a percentagem de eficácia em que se encontram os amortecedores e através do resultado desse teste perceber se estes estão em condições ou se é melhor trocar de amortecedores. Convém não esquecer que apesar de poderem ser trocados dois a dois, os amortecedores devem ser trocados todos ao mesmo tempo.
Todos estes indicadores são apenas isso, indicadores que alertam para o possível estado dos amortecedores e não dispensam uma visita à oficina para uma verificação por um mecânico profissional.
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Poupe a sua caixa de velocidades manual

A caixa de velocidades de um automóvel é um elemento fundamental no controlo do mesmo e por isso ter algum cuidado na sua utilização é muito importante para garantir o seu bom funcionamento e longevidade e também para evitar avarias que podem sair caras.
Num automóvel a potência produzida pelo seu motor é transformada em força através da caixa de velocidades que passa essa potência para as rodas do veículo. De uma forma simplista é uma espécie de intermediário entre o motor e as rodas do carro que através das suas relações transforma a energia do motor em maior força nas relações mais baixas, ou em mais velocidade nas relações mais altas. Sem esquecer a marcha atrás, obviamente.
Num modelo com uma caixa manual o condutor muda de relação (ou de mudança, se preferirem) acionando a embraiagem e engrenando a relação adequada ao momento da condução através da alavanca da caixa (ou manete). Quando retira o pé da embraiagem a relação escolhida vai estar acoplada ao veio de transmissão e consequentemente às rodas, completando-se a relação mecânica entre o motor e as rodas.
No dia a dia o condutor pode ter certos cuidados e evitar alguns erros para que a caixa de velocidades mantenha o seu bom funcionamento e tenha uma maior durabilidade:
Arranque sempre em primeira velocidade
É das primeiras coisas que se aprende na escola de condução e é essencial. Arranque a marcha do veículo sempre em primeira velocidade. Não o faça em segunda velocidade pois isso causa um desgaste suplementar, especialmente na embraiagem.
Circular com a mudança na rotação correta
Evitar que o carro ande com a rotação muito baixa face à relação. Se sentir que o carro está “a perder força e a ir abaixo” não force a situação acelerando. Faça o correto que é reduzir para uma mudança inferior e garantir que está a circular no regime correto para aquele momento de condução. O mesmo pode ser dito na situação inversa. Não ande com a rotação demasiado alta causando um desgaste desnecessário e consumindo mais combustível do que o exigido.
Não ande com a mão na alavanca da caixa ou o pé na embraiagem
Utilize os comandos apenas quando são necessários para executar as suas funções, ou seja, não conduza sempre com a mão na alavanca da caixa de velocidades. pode parecer que não, mas isso causa pressão sobre os elementos da caixa desgastando-os mais prematuramente. O mesmo pode ser dito sobre o pé no pedal de embraiagem. Sempre que utiliza o pedal de embraiagem depois coloque o pé do lado esquerdo e não o deixe no pedal. Sem dar por isso ele pode ir pressionando ligeiramente o pedal e também dessa forma causar um desgaste prematuro na embraiagem. Também quando está parado num semáforo, por exemplo, deve colocar o carro em ponto morto e não ficar com uma mudança engrenada e o pé no pedal de embraiagem.
Garanta a boa manutenção da caixa de velocidades
A caixa de velocidades não tem de trocar o óleo com a mesma frequência que o motor do automóvel, mas ainda assim é necessário ele seja trocado seguindo as indicações do manual do automóvel ou então verificando o seu estado a cada 100 mil quilómetros pelo menos.
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