Manutenção
Cuidado com o líquido de refrigeração

Para um leigo, a manutenção de um automóvel pode ser um enorme quebra-cabeças, tendo em conta os inúmeros pontos a ter em atenção. Contudo, há uns mais importantes do que outros, principalmente pelas eventuais consequências, sejam elas em relação à segurança ou à carteira.
Neste caso, abordamos um ponto vulgarmente negligenciado: o sistema de refrigeração.
Hoje em dia, os motores de combustão trabalham a temperaturas elevadas. Como tal, precisam de um bom sistema de refrigeração. No caso, refrigeração líquida. De forma bastante objetiva, trata-se de um circuito fechado, que utiliza um líquido para manter a temperatura de funcionamento do motor dentro dos valores de segurança previstos pelo fabricantes. Regra geral, em torno dos 90ºC.
Graças à sua composição, um bom líquido de refrigeração não atinge o ponto de ebulição com as altas temperaturas nem congela com as baixas temperaturas. Além disso, previne a corrosão e não faz espuma.
Falando nós de um circuito fechado, não é suposto haver perdas. Por isso, comece por controlar o nível do líquido de refrigeração – também conhecido por anticongelante – do seu automóvel, por intermédio da visualização do vulgarmente designado como “vaso de expansão”. Mas sempre com o motor frio. Nunca abra a tampa do depósito com o motor quente, sob pena de sofrer queimaduras, pois o sistema encontra-se sob pressão e a funcionar a elevadas temperaturas! Lá, encontrará uma marca que assinala o nível mínimo, o que significa que o nível não poderá estar, em momento algum, abaixo dessa marca. Durante este processo, verifique também a consistência e cor do líquido. Não pode estar espesso e a cor tem de ser límpida, em tom rosa, azul, amarelo, verde ou laranja.
Este cuidado é importante os automóveis novos, mas terá um peso maior em automóveis mais antigos e/ou com quilometragens mais elevadas e, consequentemente, maior possibilidade de ter perdas ou deficiências no sistema de refrigeração.
Quando devo substituir o líquido de refrigeração
Os fabricantes costumam afirmar que o líquido de refrigeração tem uma duração muito prolongada, raramente apresentando prazo de validade. Mas isso não é exatamente verdade, pois varia bastante conforme a composição do líquido, ou o motor onde é utilizado. Por isso, para que o sistema de refrigeração do seu automóvel esteja sempre seguro, recomendamos a substituição num período de entre três a cinco anos.
Que cor devo usar?
Se já esteve em qualquer superfície que venda líquido de refrigeração, certamente percebeu que o mesmo é vendido em diversas cores. Não, não é apenas uma questão estética, mas sim relacionada com a composição do líquido e elementos utilizados no processo de fabrico, até porque os motores mais recentes usam compostos diferentes do que utilizam os motores mais antigos. Como tal, recomendamos sempre que, primeiro que tudo, leia o manual de instruções do seu automóvel para que perceba o tipo de líquido a utilizar. Por fim, procure um líquido que cumpra as normas exigidas para o motor do seu automóvel, seja qual for o fabricante do líquido. Se for mais fácil ou se sentir mais seguro, visite um concessionário oficial e faça a aquisição do líquido.
Tenha em atenção que há líquidos de aplicação direta e líquidos que devem ser misturados com água destilada ou desmineralizada. Nunca usar água mineral!
Substituir o líquido em casa
O processo de troca do líquido de refrigeração não é uma tarefa tremendamente complicada e pode ser feita em casa. No entanto, tenha em atenção que precisa de local para entregar o líquido velho.
Com o motor frio, comece por tirar a tampa do vaso de expansão e coloque um balde ou alguidar sob o veículo, de forma a recolher o líquido que vai retirar pela zona de drenagem, colocado na parte inferior do veículo.
Depois de retirado todo o líquido, encha o sistema com água destilada e coloque o motor em funcionamento durante uns minutos. Em seguida, volte a drenar. Repita o processo duas a três vezes para garantir a remoção de todas as impurezas. No fim, volte a encher com o novo líquido de refrigeração, tendo sempre em atenção a eventual necessidade de ser misturado com água destilada.
Manutenção
Dicas para conduzir em estradas de montanha

Numa viagem é normal que surja um troço do trajeto que atravesse uma serra ou uma montanha e nesses casos a geografia define o traçado da estrada e obriga a alguns cuidados específicos.
Com bom tempo, uma estrada de montanha ou numa serra pode ser divertida para o condutor ou brindar os ocupantes do veículo com paisagens inesquecíveis, mas se o tempo estiver chuvoso, frio ou propício ao surgimento de neve ou gelo, então essa estrada pode apresentar alguns desafios mais exigentes. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para que a sua viagem numa estrada desta natureza decorra em segurança.
– Prepare o carro
Como para qualquer viagem antes de partir verifique um conjunto de elementos essenciais no seu veículo. Comece pelos pneus e veja o seu estado e se a pressão está correta. Depois passe para as luzes e veja se todas estão a funcionar corretamente e se tem um conjunto de lâmpadas de substituição. Por fim verifique os níveis dos vários fluídos como o óleo do motor, o líquido de refrigeração, o óleo dos travões e também o nível da água do limpa para-brisas. Confirme ainda se a climatização está a funcionar corretamente pois o frio pode complicar o conforto da sua viagem.
– Os desafios da estrada de montanha
Uma estrada de serra ou de montanha apresenta mais variáveis para o condutor. A sucessão de curvas obriga a uma atenção permanente, a visibilidade é reduzida pois há mais “curvas cegas” em que não é possível ver a curva na sua totalidade, há várias inclinações e se o tempo não ajudar, então a aderência do veículo à estrada pode ser menor, o que implica um cuidado redobrado.
– Adapte a sua condução
Perante estas circunstâncias convém ajustar a sua condução. Mantenha as distâncias de segurança para os outros veículos e conduza com cuidado. Reduza a velocidade antes de cada curva e depois mantenha uma aceleração constante de modo a que não tenha de se preocupar com o rendimento do motor (se o carro está na mudança correta, se vai com rotações demasiado elevadas ou demasiado baixas), isso permite que esteja focado apenas na direção e em fazer as correções necessárias no volante em função do ângulo da curva.
Se está a subir é importante que antes de cada curva vá com a relação da caixa de velocidades correta de modo a que não perca rotação a meio da curva e tenha de fazer uma redução quando deveria estar “focado” na curva e no volante. Depois como já foi referido é manter uma aceleração constante pois assim o carro estará sempre “agarrado” à estrada. Se no entanto estiver a descer, então não se esqueça da importância do efeito de “travão motor”, ou seja, utilize a caixa de velocidades para “prender” o carro com uma relação de caixa e então complementar com os travões. Desta forma divide o esforço de travagem entre os travões e o motor e tem um maior controlo sobre o carro.
– Clima adverso
Se as condições meteorológicas são mais rigorosas, todos estes conselhos são aplicáveis, mas o condutor deve redobrar a sua atenção e no momento da preparação da viagem se calhar é bom colocar umas correntes de neve na bagageira, caso venha a ser surpreendido por neve ou gelo na estrada, uns agasalhos pois o frio pode complicar a situação e uns snacks e bebida pois é possível que fique retido nalguma estrada que ficou intransitável. Em termos de condução todos os gestos devem ser suaves e progressivos, ou seja, não vire o volante de repente e não trave ou acelere de forma brusca pois isso pode levar à perda de aderência do carro com o asfalto.
Manutenção
Como manter os faróis cristalinos

Manter as óticas do seu veículo em boas condições é determinante para garantir uma boa capacidade de iluminação e, consequentemente, uma boa visibilidade que é fundamental para a sua segurança. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para cuidar e manter os faróis do seu carro em bom estado.
Com o passar do tempo é possível que os faróis do seu automóvel comecem a perder a transparência e aspeto cristalino de quando eram novos e a ficar baços pois são elementos que sofrem já que “levam” com insetos, lama, chuva, pedras ou ramos, sofrem também com sol, pois os raios UV não perdoam e as variações de temperatura também não são benéficas.
Por essas razões é importante que vá monitorizando o estado das óticas pois assim poderá garantir que estas se mantêm em boas condições e lhe asseguram a melhor visibilidade possível.
Limpeza
Mantenha os faróis bem limpos. Remover a sujidade, insetos e por vezes até resinas das árvores é importante para garantir que a iluminação é o mais eficaz possível. Use produtos que não sejam abrasivos e um pano que seja suave para fazer a limpeza. Aproveite também para verificar o estado das borrachas que garantem a estanquicidade pois, se tiverem alguma falha, o farol pode começar a acumular humidade no seu interior e a ficar baço, o que prejudica a luminosidade.
Polimento
Se o cristal das óticas começar a ficar envelhecido e com um aspeto baço ou amarelado, então o melhor é tratar de polir as óticas. Há kits de polimento no mercado e você pode fazer esta tarefa em casa, mas tenha a certeza que os produtos são de qualidade e que você tem alguma noção de como polir as oticas. Não se esqueça de proteger as peças da carroçaria que estão à volta dos faróis para não haver “azares” com os produtos de polimento. Por estas razões se calhar o melhor é recorrer aos serviços de uma oficina especializada para polir os seus faróis, até porque de um modo geral não é um serviço muito caro.
Alinhamento
Ter as óticas bem limpas e cristalinas é determinante para uma boa iluminação, mas convém não esquecer que também convém que estas esteja a dirigir o seu fluxo luminoso para o sítio certo, por isso de vez em quando esteja atento para onde estão direcionadas as suas luzes e se for caso disso dirija-se a uma oficina para fazer o respetivo alinhamento dos faróis.
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