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Aquelas coisas escuras a que chamamos pneus

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O único elemento em contacto direto entre o solo e o automóvel é o pneu. Só por aqui percebemos o motivo de ser um dos mais importantes elementos de segurança num automóvel.
Não existe um período específico para trocar de pneus, mas, em média, um jogo de quatro durará entre 40.000 e 50.000 quilómetros. Todavia, tudo depende do tipo de pneu, do tipo de automóvel e, fundamentalmente, do tipo de condução.

Nunca deverá esquecer que a altura mínima do rasgo do pneu é de 1,6 mm, valor mínimo para passar na inspecção e valor mínimo ainda para garantir a segurança do veículo. Tenha sempre a direção alinhada e as rodas equilibradas. Desta forma, poderá assegurar um maior período de duração dos pneus.


Igualmente importante para uma boa manutenção dos pneus é a aferição da pressão no seu interior, que deverá ser feita a cada 1.000 km, num cenário ideal. O aconselhado é respeitar a pressão indicada pelo fabricante, que poderá estar junto à porta do condutor ou na tampa de acesso ao bocal de abastecimento. Mas estará também no manual de instruções, certamente. Pressão a mais, além de deixar o automóvel com menos conforto, poderá provocar maior desgaste no centro dos pneus, ao passo que uma pressão insuficiente prejudicará os consumos e acelerará o desgaste nos ombros dos pneus.

A legalidade

Os automóveis apenas podem usar pneus cuja medida esteja registada no campo “pneumáticos” do DUA ou no campo “anotações especiais”. Tudo que seja diferente, não será legal. Ou seja, na futura inspecção periódica, terá certamente problemas. Se não tiver, o inspetor não estará a cumprir bem a sua função. Se a polícia detetar esta alteração, poderá ser alvo de uma coima de 120 euros.

Tecnicamente, a questão é mais complexa e depende de caso para caso. Se a alteração da medida for apenas na largura, ou seja, com aumento da superfície em contacto com o solo, teremos maior aderência, mas também redução da performance a aumento do consumo. Usando a proporcionalidade direta, o valor do perfil do pneu deverá descer, mas a altura absoluta do pneu será sensivelmente a mesma, pois o valor do perfil é uma percentagem do valor da largura. Reduzindo o perfil em absoluto, terá perdas no conforto, pois haverá menos borracha a absorver as irregularidades.


 

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Maus sinais da correia de distribuição

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A correia de distribuição é um dos elementos fulcrais para o bom funcionamento de um motor a combustão e se ela falha pode causar problemas bastante graves no motor, por isso convém estar atento aos seus sinais.



A função de uma correia de distribuição no motor de um automóvel é manter o mesmo todo sincronizado, nomeadamente o eixo da cambota e o eixo das válvulas fazendo ainda funcionar a bomba de água que garante o arrefecimento do motor. Havendo falhas na correia da distribuição e acabando esta por colapsar já se podem imaginar os danos graves e onerosos que podem daí advir. Portanto é importante que esta esteja em bom estado e que se detetem com antecipação eventuais sinais da sua degradação como os que passamos a descrever de seguida:

– Complicação no arranque

Se tiver alguns problemas e dificuldades a colocar o seu carro a trabalhar (excluindo obviamente uma falha de bateria) e sentir que há uma falha mecânica no arranque, isso pode ser sinónimo de uma correia da distribuição desgastada.

– Som estranho

Um dos sintomas mais evidentes de que a correia da distribuição pode estar “a dar as últimas” é ouvir um ruído vindo do motor que se assemelha a um silvo. Normalmente uma correia da distribuição deve ser trocada a cada 100 mil ou 120 mil quilómetros, mas se o veículo não fizer muita quilometragem então de cinco em cinco anos convém estar muito atento. Lembre-se que uma correia é feita de um material à base de borracha e como tal não são só os quilómetros que levam ao seu desgaste, também o tempo reduz as suas qualidades.

– Demasiado fumo

Se o carro estiver a evidenciar demasiados gases de escape isso pode ser por causa de alguma dessincronização das válvulas de escape, dessincronização essa que pode ter a ver com problemas na correia da distribuição.

– Vibrações no motor

Se o funcionamento do motor estiver a evidenciar algumas vibrações ou até se tiver a sensação que há uma prisão na forma como ele trabalha, semelhante a um solavanco, isso também pode ser um sinal que a correia de distribuição não está em condições.

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Como tratar os riscos na pintura do carro

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Olhar para o seu veículo e ver alguns riscos é praticamente inevitável e por isso aqui lhe trazemos alguns conselhos sobre como lidar com os riscos na pintura do seu automóvel.



Ter o seu carro sem riscos é algo que só durará pouco tempo após a sua compra como modelo novo. Se o utiliza de uma forma regular e especialmente se for todos os dias em ambiente urbano, o tempo e a realidade rodoviária irá encarregar-se de deixar as suas marcas na pintura do seu veículo. Alguns riscos nem “chateiam” muito, mas outros podem incomodar mais e é por essa razão que lhe damos algumas dicas para amenizar o problema:

Avaliar os riscos

O primeiro passo é ver qual a gravidade dos riscos na pintura do seu carro. Isso irá definir o tipo de intervenção que será necessária. Um bom truque é passar com a unha num movimento perpendicular ao risco, se esta não prender é porque a coisa não é problemática. Se por outro lado a profundidade do risco prender a unha então é porque já é preciso uma intervenção mais complexa. Se não conseguir aferir o estado dos danos na pintura, então, naturalmente a melhor solução será recorrer à opinião de um especialista em pintura automóvel.

Resolver pequenos riscos

Os riscos menos profundos normalmente conseguem resolver-se de uma forma simples através de um produto de polimento ou um kit de polimento. Comece por limpar muito bem a área do risco e depois aplique a massa de polir num pano suave e bem limpo. Passe sobre o risco com movimentos circulares de maneira a que o risco e toda a pintura envolvente fiquem bem nivelados e uniformizados. Por vezes a utilização de uma simples pasta de dentes podem também resolver a situação, atuando como uma massa de polir.

Riscos mais profundos

Quando o risco é um pouco mais sério e já passou a camada da pintura, atingindo até camada de primário ou mesmo o metal da carroçaria, então aí já exige um trabalho de pintura. Mais uma vez limpe bem a zona e depois se optar por resolver com as suas próprias mãos, tente usar uma caneta de retoque de pintura automóvel que se pode encontrar em lojas da especialidade, normalmente disponíveis com uma palete das cores mais comuns no mercado automóvel.

Danos mais complexos

Por vezes o problema com os riscos não se consegue resolver com uma solução “caseira”. Mesmo estando perante um dano que não causou amolgadelas na chapa, é melhor recorrer a um técnico especializado. Então, após avaliar o estrago e qual a reparação poderá ter de pintar apenas o painel onde estão os riscos ou se a pintura estiver de tal forma riscada e envelhecida pode ser necessário pintar todo o carro. No entanto, lembre-se que há lojas que são peritas na recuperação de pinturas envelhecidas e utilizam soluções que nem sempre obrigam à pintura integral.

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