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BMW apresenta a sua primeira moto “M”
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4 anos anteson
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Pedro GriloA sigla “M” é sinónimo do expoente máximo do caráter desportivo na BMW e chegou agora também às motos na forma da M1000RR, apresentada em conjunto com os seus irmãos de quatro rodas M3 Sedan e M4 Coupé.
Tendo como base a S1000RR a BMW levou ainda mais longe as potencialidades desta desportiva e criou a M1000RR, uma moto que já se aguardava, especialmente depois da BMW Motorrad ter lançado um Pack M para a S1000RR, que já deixava algumas indicações do que o futuro poderia trazer: uma moto “M”.
Com algumas alterações no motor de 999 cc de cilindrada da S1000RR e uma nova linha de escape, esta M1000RR oferece 212 cv de potência às 14.500 rpm, mais 5 cv que a moto que lhe serve de base e um binário de 113 Nm às 11.000 rpm. A diferença de potência não é muita, mas a forma como esta está disponível no regime do motor, especialmente acima das 6.000 rpm, é mais pujante.
Para poder explorar ao máximo estas novas possibilidades do motor a M1000RR conta com um pacote aerodinâmico que resulta da experiência da marca em competição e dos resultados obtidos no túnel de vento. Esse pacote conta com umas asas dianteiras em fibra de carbono e um ecrã um pouco maior que o da S1000RR.
A capacidade de travagem também foi melhorada através de um sistema desenvolvido pela divisão M com base nos seus conhecimentos adquiridos em competição e mostra-se mais eficaz e resistente à fadiga.
Com jantes em fibra de carbono, uma suspensão com mais opções de afinação, um motor com cinco modos de condução e um peso que não ultrapassa os 192 kg (em cheio) esta M1000RR promete muitas emoções em pista e também na estrada já que não é um modelo criado apenas para circuito (como acontecia com a HP4), esta desportiva está devidamente homologada para circular na via pública.
Para já, os preços desta M1000RR ainda não foram divulgados.
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Tendo conseguido regressar da lesão sofrida a tempo para o último grande prémio da temporada de MotoGP, Miguel Oliveira conseguiu terminar na 12ª posição na Catalunha, num fim de semana em que Jorge Martín se sagrou pela primeira vez Campeão do Mundo.
O piloto português recuperou quase totalmente da sua lesão no braço e conseguiu voltar às pistas ainda antes do final da temporada para fazer a sua última corrida com as cores da Trackhouse Racing, antes de seguir para novos desafios com a equipa Pramac na próxima época, onde trocará de moto, deixando a Aprilia e passando a correr com uma Yamaha. Foi este fim de semana na Catalunha, num grande prémio solidário com aqueles que foram afetados pela catástrofe na região de Valência, que Miguel Oliveira regressou e terminou na 14ª posição na qualificação.
A corrida Sprint foi ganha por Francesco Bagnaia, sendo seguido pelo colega de equipa, Enea Bastianini e por Jorge Martín que fechou o pódio, mostrando que não queria deixar fugir a vantagem que tinha no campeonato para Bagnaia. Miguel Oliveira não conseguiu ir além da 18ª posição.
Já na corrida de domingo o piloto de Almada conseguiu conquistar mais alguns pontos no campeonato e passou a linha de meta na 12ª posição numa corrida ganha novamente por Bagnaia e com Jorge Martín mais uma vez a ficar em terceiro atrás de Marc Marquez. Desta forma o piloto espanhol da Prima Pramac Racing garantiu o seu primeiro título de Campeão do Mundo de MotoGP, fechando as contas do campeonato com 508 pontos mais 10 que o seu rival Bagnaia. Miguel Oliveira terminou o campeonato na 15ª posição com 75 pontos.
Segundo uma de três propostas que o Grupo Parlamentar do PSD apresentou ao parlamento a obrigatoriedade das inspeções periódicas aos motociclos poderá ser afastada de vez.
Esta foi uma de três propostas que abordam o tema das duas rodas e no caso das inspeções o Grupo Parlamentar segue uma das diretrizes da União Europeia que em relação a este tema permite “excluir da obrigatoriedade da inspeção periódica motociclos, triciclos e quadriciclos, caso os Estados-membros tenham instituído medidas alternativas eficazes de segurança rodoviária”. Por isso o PSD defende que os motociclos deverão continuar a ser fiscalizados pelas autoridades competentes na estrada e acrescenta que deverão ser tomadas “medidas preventivas eficazes centradas ao nível das principais causas” de acidentes.
Além desta proposta, foi apresentada outra que defende uma alteração no Código da Estrada de forma a que os motociclos possam circular nos corredores de BUS. Essa medida já está em vigor em alguns municípios, mas até agora a sua aplicação estava sob a alçada das autarquias, sendo que a ideia é passar a ter aplicação a nível nacional.
Por fim a terceira proposta aborda a desigualdade dos valores pagos nas portagens entre motociclos e automóveis ligeiros e defende a criação de uma Classe própria para as motos de forma a que haja um pagamento mais justo, considerando que uma moto provoca um desgaste muito inferior à infraestrutura em causa do que um veículo ligeiro.
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