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Atenção ao óleo da sua moto

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O óleo é um elemento fulcral em qualquer motor a combustão. É ele que mantém a lubrificação dos vários elementos e é determinante para o bom funcionamento do motor da sua moto. Por isso aqui ficam alguns conselhos para garantir que o motor da sua moto está a ser bem lubrificado.



O óleo tem como função garantir a boa lubrificação dos componentes do motor minimizando o atrito entre eles e também evitar o aumento da temperatura do motor para níveis que comprometem o seu rendimento. Além de respeitar os intervalos de mudança de óleo indicados pelo fabricante da moto, há dois fatores que devem ser levados em linha de conta quando falamos de óleo: primeiro deve sempre ser utilizado o óleo recomendado pelo construtor da moto e segundo, nunca esquecer que o óleo perde qualidades tanto pela quantidade de quilómetros que se faz na moto como pelo tempo que o óleo está no motor. A moto até pode estar parada meses sem fazer quilómetros que o óleo perde atributos, como a sua viscosidade, por exemplo, com o passar do tempo.

Verifique o estado do óleo

Para garantir que tudo está bem com o óleo da sua moto o primeiro passo é verificar regularmente o nível do mesmo. Quer através da vareta do óleo ou de uma pequena janela que alguns motores têm para ver o estado do óleo. Veja não só o nível como também o estado do óleo. Veja a sua cor, que naturalmente deixa de ser dourada para ficar preta, mas mais importante é ver se tem viscosidade e se está livre de impurezas. Para isso coloque uma gota entre os dedos e esfregue verificando se sente poeiras ou se o óleo ainda está viscoso e “limpo”. Após esta verificação, se o nível estiver baixo reponha para o nível indicado e se o óleo estiver negro e com resíduos, então é melhor trocar o óleo por completo.

Troque sempre o filtro quando muda o óleo

Sempre que fizer uma mudança de óleo nunca se esqueça de trocar também o respetivo filtro do óleo. Não é um elemento que se possa considerar demasiado caro e não faz nenhum sentido colocar um óleo novo que depois irá passar por um filtro usado que naturalmente terá inúmeras impurezas que vão passar também para o óleo novo, contaminando-o logo de início.

Atenção ao som do motor

Qualquer motociclista conhece bem o som da sua moto e isso é um trunfo importante pois o som pode ser um sinal de como está o óleo do motor. Qualquer mudança no som do funcionamento do motor que lhe pareça estranha deve de imediato ver o estado do óleo. Se a moto está a fazer um ruído mais seco ou metálico ou mais alto do que é costume, fique alerta e verifique o óleo.

Luz do motor no painel de instrumentos

O painel de instrumentos de uma moto tem várias luzes de aviso, uma delas é a do próprio óleo que acende quando este está abaixo do nível recomendado. Além desta luz também há a luz do motor e a luza da temperatura do motor. Quando qualquer uma destas luzes acende significa um problema no motor que também pode estar relacionado com o óleo. Em qualquer dos casos o melhor conselho é mesmo parar a moto em segurança imediatamente pois estas duas luzes podem indicar anomalias que podem representar reparações bem onerosas.

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Previna-se contra o roubo da sua moto à noite na rua

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Se não tem uma garagem para guardar a sua moto à noite, então a rua é a única solução e como é compreensível ela fica mais exposta aos “olhares do alheio”. Por isso tome as medidas possíveis para dificultar e evitar o roubo da sua moto.



Infelizmente o furto de motos é um crime que acontece com regularidade e quando os larápios querem roubar uma moto e são experientes então é muito difícil evitar que consigam os seus intentos. Contudo há um conjunto de medidas que o motociclista pode adotar para reduzir esse risco e pelo menos desmotivar os ladrões de roubar a sua moto. Lembre-se que a moto mais acessível e fácil de roubar é a preferida pelos larápios.

Prenda sempre a sua moto

Prender a moto com uma boa corrente de aço temperado e um bom cadeado a um poste, por exemplo, é algo que vai dificultar muito a tarefa dos ladrões pois já não é só “pegar na moto e andar”. Lembre-se que é melhor colocar a corrente com o cadeado na roda traseira pois a roda da frente é fácil de desmontar e se o objetivo dos ladrões é levar a moto para peças então bastará para eles tirar a roda da frente e levar a moto.

Mude o local onde deixa a moto

Ter a moto sempre todos os dias no mesmo sítio é uma rotina que mais dia menos dia torna a sua moto num alvo e revela a sua rotina aos ladrões, o que lhes facilita a tarefa na decisão do momento do roubo. Por isso evite rotinas e vá mudando o sítio onde deixa a moto, de preferência sempre em locais bem iluminados ou se for o caso de morar perto de uma esquadra de polícia ou um posto da GNR e tiver estacionamento perto, então é uma boa solução estacionar a sua moto nas imediações, mesmo que tenha de andar alguns quarteirões até casa. O aumento de segurança compensa o tempo e o esforço.

Use um bom cadeado

A utilização de um cadeado de disco com alarme é um bom dissuasor que associado à direção trancada e a um alarme auto alimentado vai complicar ainda mais a tarefa dos amigos do alheio. Lembre-se que sempre que dispara o alarme é bom vir à rua ver se é a sua moto, seja a que horas for. Por vezes o disparo do alarme é provocado pelos ladrões para testarem até que ponto a moto é vigiada, por isso não baixe a guarda.

Tape a moto com uma capa

Uma moto coberta com uma capa é sempre uma incógnita. O ladrão não sabe que moto é, se é valiosa, se vale a pena o esforço ou não e ter de ir destapar para verificar de que modelo se trata é sempre um ato suspeito e eles evitam fazê-lo.

Não se poupe na segurança

Por vezes os motociclistas gastam dinheiro a personalizar a moto, compram mais de um capacete, mais de um blusão ou par de luvas (e atenção: é determinante ter bom equipamento de segurança, mas por vezes ter material “demais” já é mais uma opção de colecionismo ou estética) mas deixam um bom cadeado, uma boa capa, ou uma boa corrente de lado. Lembre-se que se lhe roubarem a moto de nada serviu o investimento na sua personalização ou na compra de vários equipamentos que deixou de poder usar pois ficou sem moto. O ideal mesmo é o motociclista estar bem equipado em termos de segurança e a sua moto também. Aliás, conjugar as várias soluções é a melhor opção. Ter um bom alarme, um bom cadeado, uma boa corrente, uma boa capa e bons locais onde estacionar a sua moto à noite.

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Os riscos da condução em cidade

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Conduzir uma moto já obriga a uma atenção redobrada e um enorme foco na estrada e no ambiente rodoviário e se a isso somarmos um ambiente urbano, então é preciso ainda mais cuidado pois os riscos aumentam devido ao maior número de fatores e de imponderáveis que tem este ambiente rodoviário. alguns dos quais passamos aqui a enumerar.



Sinalização horizontal

Começamos por um dos elementos mais comuns nas ruas de uma cidade, a sinalização horizontal pintada no asfalto: as passadeiras, os traços contínuos ou descontínuos ou as setas de sentido ou de mudança de direção. Todos estes elementos são pintados no asfalto e a sua superfície não tem a mesma aderência que o alcatrão. Logo quando os pneus de uma moto passam por cima desta sinalização há um maior risco de perda de aderência o que se torna complicado se tiver de mudar de direção, travar e mais grave ainda se estiver a chover. Evite sempre passar por cima desta sinalização quando o piso está molhado e tenha um cuidado redobrado com travagens ou acelerações nessas circunstâncias.

Elementos metálicos

As tampas de esgoto ou as tampas de inspeção que se encontram nas ruas são também elas um risco pois, tal como a sinalização horizontal pintada no asfalto, também estas tampas têm menos aderência e pode ser escorregadias para os pneus da moto. A juntar a estes elementos também podemos acrescentar as juntas de dilatação das pontes ou das vias rápidas com as quais é preciso ter o mesmo tipo de cuidado. Se falarmos mais uma vez de dias de chuva o risco aumenta substancialmente, até porque se forem chuvas torrenciais pode dar-se o caso das tampas de saneamento saírem do seu lugar deixando um buraco de dimensões consideráveis e altamente perigoso se estiver dissimulado e “escondido” debaixo de água.

Água e outros líquidos

Além da chuva também os sistemas de rega das zonas verdes das cidades podem ser um perigo. Primeiro porque fazem quase o mesmo efeito na estrada que a chuva, ou seja, o piso molhado tem menos aderência e fica mais escorregadio e depois porque o motociclista não está à espera porque regar as zonas verdes é algo mais comum fora da época das chuvas e por isso ele não espera encontrar o piso molhado. Além da água também é preciso estar atento a derrames de óleo ou combustível na estrada, especialmente se circula nas imediações de um posto de abastecimento.

Carris do elétrico

Os carris do elétrico são dos elementos mais perigosos em ambiente urbano. Naturalmente já são um ponto de pouca aderência para os pneus e se chover é pior ainda. Para algumas motos com medidas de pneu mais reduzidas (como algumas scooters) acresce ainda o perigo do pneu “engatar” no carril e prender o que é meio caminho andado para uma queda séria.

Ruas de calçada

A utilização de calçada de pedra no pavimento é algo habitual nas cidades e por isso quem anda de moto deve ter especial atenção pois os pneus têm menos aderência na calçada do que no asfalto. Novamente se já é assim em seco, então quando chove, ou até mesmo com a humidade da manhã, é preciso ter ainda mais cuidado.

Piso em mau estado

O enorme fluxo de trânsito de uma cidade faz com que as vias sofram mais do que o normal e por isso o surgimento de buracos é uma constante e em zonas onde circulam veículos pesados é normal que a via comece a ficar com sulcos profundos onde passam os rodados dos camiões. Tudo isto é um risco para o motociclista. Os buracos podem causar ressaltos e além de danos na moto podem provocar quedas e as inclinações dos sulcos também complicam a condução. Nalgumas zonas a própria sujidade, poeiras ou gravilha acumuladas numa curva, por exemplo são elementos que facilmente provocam uma queda pois os pneus resvalam e perdem aderência com enorme facilidade.

Claro que em todas estas circunstâncias é essencial que o motociclista circule com o equipamento de segurança adequado, ou seja, o capacete, obviamente, mas também as luvas, o blusão e calçado protetor. São os elementos mínimos para garantir o mínimo de segurança em caso de haver algum “azar”.

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