Vê-se por todo o lado anúncios de formação ADR. Ainda que quem esteja a trabalhar na área saiba que se trata da formação para condutores de veículos com cargas perigosas, poucos sabem o porquê do ADR.
A formação ADR tem este nome por causa do Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada, ou na sua sigla, o ADR. A formação ADR – geralmente de 24 horas para a certificação inicial e de 12 horas para as renovações – compreende os temas necessários para lidar com mercadorias perigosas em veículos pesados.
Quais são as mercadorias perigosas?
As mercadorias perigosas do ADR são tratadas conforme a classificação determinada no acordo europeu. Há, certamente, cargas mais ou menos perigosas, e elas têm de ser transportadas consoante o seu grau de risco. As categorias previstas na classificação do ADR são nove, com algumas subdivisões:
Classe 1 – Matérias e objectos explosivos
Classe 2 – Gases
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
Classe 4.1 – Matérias sólidas inflamáveis, matérias auto-reactivas, matérias que polimerizam e matérias explosivas dessensibilizadas sólidas
Classe 4.2 – Matérias sujeitas a inflamação espontânea
Classe 4.3 – Matérias que, em contacto com água, libertam gases inflamáveis
Classe 5.1 – Matérias comburentes
Classe 5.2 – Peróxidos orgânicos
Classe 6.1 – Matérias tóxicas
Classe 6.2 – Matérias infecciosas
Classe 7 – Matérias radioactivas
Classe 8 – Matérias corrosivas
Classe 9 – Matérias e objectos perigosos diversos
O acordo, cujo conteúdo é abordado na formação ADR, prevê determinadas condutas e procedimentos gerais e também particulares a cada classe de produtos.
A Parte 7 deste acordo é particularmente de interesse dos condutores que lidam com as cargas perigosas. Este excerto do documento fala sobre todas as condições de carga, descarga, transporte e manuseamento que envolva quaisquer das mercadorias nas classes que citadas.
A Amazon anunciou a sua maior encomenda até à data de veículos elétricos pesados, que irá acrescentar mais de 200 novos camiões eActros 600 da Mercedes-Benz Trucks à rede de transportes da multinacional até ao final deste ano.
A empresa declarou que esta encomenda faz parte do “The Climate Pledge” da Amazon, que consiste em atingir zero emissões líquidas de carbono até 2040, dez anos antes do Acordo de Paris. Para a sua rede de transportes, isto inclui o aumento da eficiência das rotas, a expansão do número de veículos de emissões zero e de combustíveis alternativos e a colaboração com a indústria e os governos para acelerar a implantação de infraestruturas de carregamento.
Os novos camiões elétricos serão utilizados em rotas de médio curso da Amazon no Reino Unido e na Alemanha, transportando reboques de e para os centros de logística, centros de triagem e estações de logística da Amazon. Em conjunto, estima-se que estes novos camiões de emissões zero transportarão mais de 350 milhões de encomendas por ano, quando estiverem operacionais.
Para apoiar o seu desenvolvimento, a Amazon afirmou que irá instalar pontos de carregamento elétrico de 360 quilowatts em locais estratégicos, capazes de carregar a bateria de camiões de 40 toneladas de 20% a 80% em pouco mais de uma hora; e irá trabalhar com todas as partes interessadas para apoiar a instalação de mais pontos de carregamento externos em locais adequados para permitir viagens de longa distância.
A Volkswagen Veículos Comerciais apresenta o novo Caddy eHybrid, uma solução única no mercado que permite combinar a autonomia elétrica com as vantagens de um motor de combustão. Já disponível em Portugal, o modelo destaca-se pelo seu preço competitivo, começando nos 24.900 euros + IVA para a versão Life de 5 lugares.
Com uma autonomia elétrica combinada entre os 113-122 km, ideal para deslocações diárias, e o apoio de um motor a combustão para viagens mais longas, o Caddy eHybrid é uma solução mais polivalente do que um convencional veículo elétrico com cerca de 300 km de autonomia.
Com opção de 5 lugares, na versão de distância entre eixos normal, e 7 lugares na versão Maxi, este Caddy é ideal tanto para famílias numerosas como para profissionais que necessitam de maior espaço e funcionalidade. Além disso, o modelo anuncia consumos bastante baixos: 0,4-0,5 l/100 km, em modo híbrido, e 18,3-19,4 kWh/100 km no modo elétrico, com emissões de CO₂ reduzidas a 10-12 g/km.
O carregamento da bateria é igualmente prático e flexível: em carregadores rápidos de corrente contínua (CC) com potência até 40 kW, é possível “encher” de 10% a 80% em apenas 26 minutos. Para carregamentos em corrente alternada (CA) com potência até 11 kW, a bateria pode ser totalmente carregada de 0% a 100% em apenas 2h30, garantindo conveniência e eficiência para diferentes necessidades.
O Caddy eHybrid inclui sistemas avançados como o Front Assist (sistema travagem de emergência autónoma, com aviso de colisão frontal e monitorização de veículos e peões) e Lane Assist (sistema de aviso de saída e manutenção de faixa de rodagem), um painel de instrumentos digital (Cockpit Digital Pro) e a integração com smartphone via App-Connect (Google Android Auto/Apple Carplay). Adicionalmente, o ar condicionado automático bi-zona (Air Care Climatronic) e o sistema Keyless Start garantem conforto e praticidade para o dia a dia.