Comerciais
Regras, tipos e vida útil dos pneus para veículos pesados
Os camiões são de um mundo completamente distinto do universo dos veículos ligeiros. Um mundo com outras leis e regras até mais restritas e mais “difíceis” de cumprir.
O nosso parque automóvel, para além dos veículos ligeiros e furgões de mercadorias, é composto também por camiões e autocarros.
Neste artigo vamos focar-nos nos pneus destinados aos veículos pesados para o transporte de mercadorias, ou seja, nos camiões.
Mais, massa e peso, significam que, em caso de acidente, os danos produzidos serão mais extensos. Desta forma, e tal como acontece com os restantes veículos, o único ponto de contacto entre o camião e o asfalto são os pneus, por isso, todos os camiões devem circular com as rodas em perfeito estado de conservação.

Normas sobre pneus em veículos pesados
Os pneus para veículos pesados são regulamentados pelo Decreto Regulamentar n.º 7/98, que estabelece, entre outras coisas, as normas relativas ao relevo dos desenhos dos pisos dos pneus, para diferentes tipos de veículos.
Por questões de segurança do veículo e dos seus ocupantes, legalmente e segundo o mesmo Decreto Regulamentar n.º 7/98, artigo n.º6, o piso dos pneus de automóveis de peso bruto superior a 3500 kg devem apresentar no mínimo 1,0 mm em toda a circunferência da zona de rolamento, embora sejam várias as oficinas especializadas que recomendam a substituição dos mesmos aos 2,00 mm, por questões de segurança. Por esse motivo é aconselhado verificar o estado do piso dos pneus de forma regular, prevenindo acidentes e/ou coimas.

Tipos de pneus
Como acontece com os automóveis, os fabricantes de pneus oferecem uma variada gama de produtos para os veículos pesados. Os vários tipos de pneus variam em função do tipo de utilização, existindo compostos adaptados a percursos de longo curso por vias rápidas, autoestradas ou amplas estradas nacionais, outros para todo o tipo de distâncias, produtos mistos que se podem utilizar tanto em estrada como em obras e estaleiros, pneus para veículos que passam a maior parte do tenpo fora de estrada e ainda outros produtos para percursos maioritariamente urbanos.
Para além das segmentações anteriores, e dependendo do local onde vão ser colocados no camião podem ter diferentes tipos de piso. Isto tem a ver com o facto de não suportarem os mesmos esforços. Por exemplo, um pneu que seja colocado no eixo direcional tem de ser diferente do que é montado no reboque.
Há fabricantes que produzem pneus cujo objetivo é serem colocados em todos os eixos, mas depois há pneus específicos para cada eixo do pesado e há inclusivamente um código de posição para todos.

A vida útil de um pneu de camião
Tal como acontece com qualquer outro veículo, a durabilidade de um pneu depende muito das condições meteorológicas, do tipo de condução, das estradas que utiliza, peso que recaia sobre ele, pressões de enchimento e possíveis defeitos geométricos do veículo.
Por isso, a vida útil ou o envelhecimento de um pneu destinado a pesados de transporte é difícil de perceber com facilidade. Os fabricantes recomendam que se deve inspecionar o estado dos pneus pelo menos uma vez por ano a partir dos 5 anos de utilização ou a partir do oito depois da sua produção, o que ocorrer primeiro. Em qualquer caso poderemos sempre recuperar ou recauchutar os pneus, podendo alargar a vida útil do pneu em mais 2,5 vezes. Isto vai permitir poupar dinheiro e reduzir o impacto ambiental.
A reescultura de pneus
A reescultura de pneus não é mais do que reproduzir os canais da banda de rolamento, podendo ser feito quando o desenho do piso apresenta uma profundidade entre 2 a 4 mm. Esta operação alarga o rendimento por km da borracha em 25%, dependendo das condições e pode permitir poupar até 2 litros por km de combustível, reduzir a contaminação e manter uma elevada aderência do pneu. Esta técnica pode ser feita duas vezes em cada pneu.
A recauchutagem de pneus
O processo de recauchutagem de pneus consiste em eliminar a banda de rolamento existente deixando aquela zona totalmente plana. Posteriormente, aplica-se uma nova banda de rolamento e realiza-se um processo de vulcanização com um molde que vai conceder o novo desenho da banda. O desenho de uma recauchutagem feita corretamente pode ter a mesma vida útil de um pneu novo. Este processo pode fazer-se, tal como acontece com o pneu reesculturado, duas vezes.
Comerciais
Renault Trucks lança novas versões elétricas do E-Tech T
A Renault Trucks, representada em Portugal pela Nors, reforçou a sua aposta na eletrificação com o lançamento de duas novas versões do trator elétrico Renault Trucks E-Tech T: o E-Tech T 585 e o E-Tech T 780, este último capaz de alcançar até 600 quilómetros de autonomia com uma única carga.
As duas propostas foram desenvolvidas para responder às diferentes exigências do setor do transporte, privilegiando no caso do E-Tech T 780 a autonomia máxima e, no do E-Tech T 585, a otimização da carga útil. A marca mantém ainda em atualização o modelo E-Tech T 540 4×2, pensado para distribuição regional, que passa agora a oferecer até 450 quilómetros de autonomia.

O aumento de alcance dos novos modelos tornou-se possível graças à integração de um eixo elétrico (E-axle), que reúne motores e transmissão na secção traseira e liberta espaço entre as longarinas, permitindo instalar mais módulos de bateria.
As novas baterias de iões de lítio NCA, concebidas com uma estrutura em forma de L para se adaptarem ao novo layout, garantem maior densidade energética e são asseguradas pela Renault Trucks durante oito anos ou um milhão de quilómetros.

Com 585 kWh de capacidade, o E-Tech T 585 oferece até 460 quilómetros de autonomia, enquanto o E-Tech T 780, com 780 kWh, eleva a fasquia para os 600 quilómetros, tornando-se numa opção especialmente interessante para missões de longo curso.
Para garantir maior eficiência operacional, ambos os modelos são compatíveis com carregamento ultrarrápido através do sistema Megawatt Charging System (MCS), com potência até 720 kW, possibilitando recuperar até 350 quilómetros em apenas 45 minutos.
Podem igualmente ser carregados em parques de frotas com tecnologia CCS até 350 kW. Pensadas para percorrer longas distâncias, as versões trator 6×2 incluem suspensão pneumática integral, que melhora o conforto e facilita as manobras de acoplamento, além de um eixo traseiro leve, elevável e direcional que aumenta a manobrabilidade e reduz o desgaste dos pneus.

O E-Tech T 585 mantém-se também como a solução da gama com maior capacidade de carga útil, podendo transportar até 28 toneladas conforme as regulamentações locais.
A Renault Trucks complementa a sua ofensiva elétrica com um conjunto de serviços digitais destinados a maximizar a eficiência e a disponibilidade dos veículos, incluindo o Optifleet, plataforma de gestão inteligente de frotas, a Driver App, que permite o pré-condicionamento remoto e monitorização do estado da bateria, e o programa Renault Trucks E-Tech, que oferece consultoria especializada e simulações energéticas ajustadas a cada operação.
Os novos modelos serão produzidos na fábrica de Bourg-en-Bresse, que desde 2023 monta os veículos pesados elétricos das gamas Renault Trucks E-Tech T e E-Tech C, consolidando o compromisso da marca com qualidade, inovação e descarbonização do transporte rodoviário.

Comerciais
Ford E-Transit Custom recebe tração integral e nova bateria para maior autonomia
A Ford Pro anunciou importantes atualizações para a E-Transit Custom, o seu furgão elétrico de uma tonelada, que passa agora a disponibilizar um sistema de tração integral (AWD) e uma bateria de maior capacidade, garantindo mais autonomia e carregamentos mais rápidos.
O novo sistema AWD adiciona um motor elétrico no eixo dianteiro, trabalhando em conjunto com o já existente no eixo traseiro. Esta solução permite uma gestão precisa do binário enviado a cada roda, ajustando automaticamente a tração consoante as condições da estrada — seja em superfícies geladas, estradas de cascalho ou zonas lamacentas.
Ao contrário dos tradicionais sistemas mecânicos de tração integral, as duas unidades de propulsão são independentes. Assim, se as rodas traseiras perderem aderência, o motor dianteiro pode assumir todo o binário necessário. O sistema monitoriza a aderência até 50 vezes por segundo, efetuando correções em tempo real para maximizar estabilidade e desempenho.
A E-Transit Custom com tração integral estará disponível em três níveis de potência: 100 kW, 160 kW e 210 kW. Nesta última configuração, o furgão oferece 630 Nm de binário máximo desde arranque, mais 50% do que a versão de tração traseira. Este ganho traduz-se em partidas mais eficazes em inclinações, mesmo com reboques até 2.300 kg.

O sistema AWD poderá ser encomendado nas variantes Van e Kombi, com uma vasta gama de acabamentos disponíveis.
Outra das novidades é a introdução de uma nova bateria de 71 kWh nas unidades produzidas a partir de 2026, substituindo a atual de 64 kWh. Esta atualização permitirá alcançar autonomias até 370 km numa única carga na versão de tração traseira, aumentando a eficiência e a capacidade de resposta das empresas que dependem do modelo para operações diárias.
A velocidade de carregamento também será melhorada. Nas E-Transit Custom fabricadas a partir de 2026, o carregamento rápido DC (125 kW) de 10 a 80% passará a demorar cerca de 29 minutos, menos 10 minutos do que anteriormente.
Adicionalmente, os proprietários das versões já em circulação vão beneficiar de atualizações remotas (OTA), que reduzirão o tempo de carregamento rápido DC de 10 a 80% para aproximadamente 25 minutos nas baterias de 64 kWh, uma melhoria significativa de 14 minutos face aos valores atuais.
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