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A moto da Aston Martin já faz testes

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Revelada no Salão de Milão EICMA do ano passado, a AMB 001 é a primeira moto da história da Aston Martin e já anda em testes de pista para por à prova o seu motor desenvolvido pela também exclusiva marca Brough Superior.



Foi no circuito francês de Pau-Arnos que os técnicos e engenheiros da Aston martin e da Brough Superior tiraram as suas anotações do desempenho da AMB 001 em pista.

Esta Superbike é uma edição limitada a 100 unidades e não terá homologação para circular na estrada, estando apenas destinada a uma utilização em circuito, mas com o seu preço estimado de 108.000€ antes de impostos também é uma moto destinada a colecionadores que dificilmente a utilizarão no seu dia a dia.

Com um motor bicilíndrico em “V”, turbocomprimido, com 997 cc de cilindrada e 180 cv de potência a AMB 001 incorpora muita tecnologia da Aston Martin como por exemplo os elementos aerodinâmicos muito semelhantes aos utilizados do hiperdesportivo Valkyrie e curiosamente também a relação peso potência é a mesma. Com 180 kg de peso e 180 cv de potência a AMB 001 também partilha a relação de 1 cv para 1 kg. Esse valor é conseguido não apenas pelo rendimento do motor V2, mas também pela utilização de materiais como o alumínio, fibra de carbono e titânio que ajudam a reduzir o peso desta superbike.

A produção da desta primeira moto da Aston Martin terá lugar na fábrica da Brough Superior localizada em França, mais propriamente na cidade de Toulouse e, após estes testes, as primeiras unidades deverão entrar na linha de montagem em breve, sendo de salientar que cada unidade será totalmente produzida à mão.

Para já, aqui fica o vídeo dos testes em Pau-Arnos:

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Miguel Oliveira fecha época com mais 4 pontos

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Tendo conseguido regressar da lesão sofrida a tempo para o último grande prémio da temporada de MotoGP, Miguel Oliveira conseguiu terminar na 12ª posição na Catalunha, num fim de semana em que Jorge Martín se sagrou pela primeira vez Campeão do Mundo.



O piloto português recuperou quase totalmente da sua lesão no braço e conseguiu voltar às pistas ainda antes do final da temporada para fazer a sua última corrida com as cores da Trackhouse Racing, antes de seguir para novos desafios com a equipa Pramac na próxima época, onde trocará de moto, deixando a Aprilia e passando a correr com uma Yamaha. Foi este fim de semana na Catalunha, num grande prémio solidário com aqueles que foram afetados pela catástrofe na região de Valência, que Miguel Oliveira regressou e terminou na 14ª posição na qualificação.

A corrida Sprint foi ganha por Francesco Bagnaia, sendo seguido pelo colega de equipa, Enea Bastianini e por Jorge Martín que fechou o pódio, mostrando que não queria deixar fugir a vantagem que tinha no campeonato para Bagnaia. Miguel Oliveira não conseguiu ir além da 18ª posição.

Já na corrida de domingo o piloto de Almada conseguiu conquistar mais alguns pontos no campeonato e passou a linha de meta na 12ª posição numa corrida ganha novamente por Bagnaia e com Jorge Martín mais uma vez a ficar em terceiro atrás de Marc Marquez. Desta forma o piloto espanhol da Prima Pramac Racing garantiu o seu primeiro título de Campeão do Mundo de MotoGP, fechando as contas do campeonato com 508 pontos mais 10 que o seu rival Bagnaia. Miguel Oliveira terminou o campeonato na 15ª posição com 75 pontos.

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Inspeções às motos poderão nunca avançar

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Segundo uma de três propostas que o Grupo Parlamentar do PSD apresentou ao parlamento a obrigatoriedade das inspeções periódicas aos motociclos poderá ser afastada de vez.



Esta foi uma de três propostas que abordam o tema das duas rodas e no caso das inspeções o Grupo Parlamentar segue uma das diretrizes da União Europeia que em relação a este tema permite “excluir da obrigatoriedade da inspeção periódica motociclos, triciclos e quadriciclos, caso os Estados-membros tenham instituído medidas alternativas eficazes de segurança rodoviária”. Por isso o PSD defende que os motociclos deverão continuar a ser fiscalizados pelas autoridades competentes na estrada e acrescenta que deverão ser tomadas “medidas preventivas eficazes centradas ao nível das principais causas” de acidentes.

Além desta proposta, foi apresentada outra que defende uma alteração no Código da Estrada de forma a que os motociclos possam circular nos corredores de BUS. Essa medida já está em vigor em alguns municípios, mas até agora a sua aplicação estava sob a alçada das autarquias, sendo que a ideia é passar a ter aplicação a nível nacional.

Por fim a terceira proposta aborda a desigualdade dos valores pagos nas portagens entre motociclos e automóveis ligeiros e defende a criação de uma Classe própria para as motos de forma a que haja um pagamento mais justo, considerando que uma moto provoca um desgaste muito inferior à infraestrutura em causa do que um veículo ligeiro.

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