Renault Laguna (2007-2015) – Motorguia
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Renault Laguna (2007-2015)

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A terceira geração do Renault Laguna, e até ver a última, foi a mais conseguida de todas as que o construtor francês colocou no mercado. É aquela que oferece um produto muito homogéneo por um preço competitivo.

Com um habitáculo que oferece um ambiente agradável e que é composto por bons materiais, este Laguna apresenta um bom espaço interior nos bancos dianteiros, mas a habitabilidade atrás sai um pouco penalizada pela altura que oferece, já que não é muito generosa.

O conforto é bom, em especial no campo da insonorização em que o Laguna reduz ao mínimo os ruídos aerodinâmicos e os do motor. No entanto em mau piso a suspensão mostra-se algo firme o que pode beliscar um pouco o conforto sentido.

Dinamicamente estamos perante a geração mais eficaz do Laguna e se porventura optar pela versão GT com o eixo traseiro direcional, então este Renault surpreende pela sua agilidade, parecendo que segue sobre carris.

Considerando os motores, o equipamento, os custos de manutenção bastante razoáveis e o segmento em que se insere o Laguna surge no mercado com um bom preço, mas é um modelo que desvaloriza um pouco. Se isso pode ser um problema para quem vende, é um trunfo para quem compra pois poderá conseguir comprar “muito carro por pouco dinheiro”.

Motores

A gama de modelos Laguna é dominada pelas versões equipadas com os motores Diesel 1.5 dCi de 110 cv e 2.0 dCi com 150, 175 e 180 cv de potência. A unidade de 2.0 litros surge como a escolha mais equilibrada pois o seu rendimento adequa-se mais ao peso e dimensões do Laguna.

NUm período em que o gasóleo era rei é normal que as opções a gasolina não fossem muitas, mas ainda assim o Laguna contava com o motor 2.0 a gasolina com 145 cv e na versão mais musculada de 205 cv que equipava o Laguna GT.

Principais avarias e problemas

Nos modelos equipados com o motor 1.5 dCi produzidos entre Setembro de 2009 e Outubro de 2010 foram registados possíveis problemas com a distribuição.

Os exemplares fabricados entre Novembro de 2012 e Setembro de 2014 equipados com o motor 2.0 dCi revelaram falhas na programação da regeneração do filtro de partículas.

Anomalias nos cintos de segurança levaram a uma verificação nos concessionários em 2010 ao passo que nalguns modelos foram detetados alguns problemas no depósito de combustível que levaram mesmo à sua substituição.

O sistema de deteção da pressão dos pneus pode exibir um mau funcionamento nos Laguna produzidos entre janeiro de 2008 e Março de 2010.

Renault Laguna (2007-2015)
7.2 Avaliação
6.6 Utilizadores (2 Votos)
Pros
Preço
Insonorização
Custos de manutenção
Contras
Desvalorização
Habitabilidade traseira
Fiabilidade7
Custos de manutenção7.5
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais7
Habitabilidade e bagageira7
Segurança8
Conforto7
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7
Performance7
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Toyota Corolla (2018-…)

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O nome Corolla foi lançado pela primeira vez em 1966 e está prestes a fazer 60 anos, continuando a dar cartas no mercado já com os olhos postos na eletrificação como é o caso das versões híbridas desta que é a 12ª geração deste decano da Toyota.



Depois de um interregno na sua história em que não foi comercializado e o seu lugar na gama da Toyota foi ocupado por duas gerações do Auris, o nome Corolla regressou em 2018 e esse regresso marcou a introdução de versões híbridas nesta bem conhecida gama familiar do construtor japonês.

Continuando a aposta da Toyota em criar modelos mais atrativos esteticamente e menos “cinzentões”, este Corolla surge com umas linhas modernas e dinâmicas o que lhe dá algum caráter. No habitáculo essa tendência continua, com um ambiente moderno e uma qualidade de construção que segue os padrões elevados do rigor nipónico, o que associado à boa escolha dos materiais utilizados só joga a favor deste Corolla. A posição de condução é boa e a ergonomia não merece reparos pois todos os comandos estão “à mão de semear”. O sistema de infoentretenimento podia ser mais ágil no seu funcionamento e um pouco mais evoluído graficamente, podendo também ter um pouco mais de definição. Para quem viaje nos bancos traseiros o espaço disponível não é muito generoso o que penaliza um pouco a habitabilidade.

Esta geração do Corolla marca pontos no conforto, as suas suspensões filtram bem as irregularidades do piso e se a opção recair nas versões híbridas, esse conforto sai ainda mais reforçado. Ao mesmo tempo a afinação da suspensão assegura um comportamento previsível, eficaz e seguro quanto baste, reforçando o seu caráter de familiar.

Outro dos bons argumentos do Corolla é a sua fiabilidade que continua nos bons patamares a que a Toyota habituou os seus clientes ao longo de décadas.

Motores

O Corolla conta com duas motorizações híbridas e uma exclusivamente a gasolina. No caso das versões híbridas temos o 1.8 Hybrid com 122 cv de potência e o 2.0 Hybrid com 180 cv. A gama conta ainda com a versão exclusivamente a gasolina equipada com um motor 1.2 Turbo com 115 cv de potência. Com um consumo médio anunciado pela marca de 3,9 l/100km no 2.0 Hybrid, este surge como a opção atrativa pelas boas prestações que apresenta, mas qualquer uma das outras opções também se destaca pelos bons consumos.

Principais avarias e problemas

Sem problemas que mereçam referência ao nível das motorizações, o Corolla não está isento de alguns contratempos e pode surgir um ruído no eixo dianteiro oriundo dos apoios da barra estabilizadora que deverão ser substituídos.

O sistema multimédia pode apresentar algumas falhas de funcionamento que são resolvidas com uma reprogramação.

Toyota Corolla (2018-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Consumos
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade traseira
Sistema de infoentretenimento
Fiabilidade8
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6
Performance6.5
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Mazda 6 (2013-2022)

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Esta terceira geração do Mazda 6 representa a proposta mais equilibrada e apelativa desta família de berlinas nipónicas. Bem construído e com um desenho apelativo e dinâmico este Mazda surgiu como uma alternativa muito válida no segmento dos familiares.



O Mazda 6 é uma espécie de porta-estandarte do que a marca japonesa tem de melhor para oferecer, considerando a altura em que foi lançado. Bem equipada, esta berlina oferece um espaço interior generoso num habitáculo com um desenho com caráter, moderno e estilizado, onde se destaca uma boa posição de condução em que quem vai ao volante está perfeitamente encaixado no banco e com todos os comandos à “mão de semear”. Em termos qualitativos o Mazda 6 não deixa os pergaminhos da “escola japonesa” de construção de automóveis por mãos alheias e revela um bom rigor na montagem dos diversos painéis que exibem, também eles, uma boa qualidade nos materiais em que foram manufaturados. A bagageira oferece uma capacidade de 483 litros o que é uma boa cifra para o segmento e a sua acessibilidade também não é problemática, considerando que se trata de um modelo de quatro portas.

Apesar da suspensão demonstrar uma afinação algo firme, o Mazda 6 revela-se um familiar confortável, até porque tem um ponto a seu favor: os motores pouco ruidosos que ajudam ao bom ambiente que se sente a bordo. Só nas viagens mais longas é que os espelhos retrovisores tendem a gerar alguns ruídos aerodinâmicos. Quando a estrada se mostra mais exigente, este nipónico mostra-se previsível e eficaz com a suspensão a controlar bem os movimentos da carroçaria e a direção a revelar um bom equilíbrio entre leveza e precisão.

Motores

Os motores do Mazda 6 são um dos seus trunfos, revelando-se pouco gastadores nos consumos, mas com um bom rendimento nas prestações. Assim a gama começa com as unidades a gasolina 2.0 com 150 cv e 2.5 com 190 cv de potência e passa para as propostas Diesel com o 2.2 nas suas versões de 150 e 175 cv. Estes dois últimos primam pelas boas prestações e pelos consumos baixos que segundo a marca ficam em média nos 3,9 l/100 km no caso da versão de 150 cv e nos 4,2 l/100 km na versão de 175 cv.

Principais avarias e problemas

De um modo geral o Mazda 6 mostrou-se um modelo fiável apresentando apenas algumas anomalias eletrónicas mais relacionadas com os sistemas de entretenimento do que com outros elementos mais vitais em termos mecânicos.

Alguns modelos equipados com o motor a gasóleo 2.2 tiveram problemas de falhas de funcionamento abaixo dos 50 mil quilómetros.

Mazda 6 (2013-2022)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Consumos
Prestações
Qualidade de construção
Contras
Ruídos aerodinâmicos
Alguma firmeza da suspensão
Fiabilidade7
Custos de manutenção6
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7
Performance6.5
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