No Salão Automóvel de Hanover, a Maxus apresentou o eTERRON 9, uma enorme pick-up 100% elétrica. Será lançada no mercado europeu até ao final do ano. Uma boa homenagem à Tesla, que não pode vender o seu Cybertruck na Europa…

A ofensiva já está em curso com veículos comerciais e agora tem um novo nome e um rosto: eTERRON 9. Por detrás desta designação tosca, esconde-se uma imponente pick-up de tamanho XXL, com 5,50 m de comprimento e com um visual americano. As linhas são quadradas, o capô enorme e a frente abrupta.

A assinatura luminosa LED enquadra uma grelha de radiador completa com o monograma da marca chinesa. A caixa de carga oferece uma carga útil de 620 kg, enquanto a bagageira (porta-bagagens dianteiro) oferece um volume de carga de 236 litros.

O interior é surpreendentemente requintado para um veículo deste calibre. O painel de instrumentos e ospainéis das portas são revestidos a pele, tal como os bancos. Um grande ecrã aloja a instrumentação digital e o sistema de infoentretenimento. O eTERRON 9 é também muito acolhedor, graças, nomeadamente, à sua modularidade bem pensada. Os bancos dianteiros (equipados com uma função de massagem) podem ser rebatidos para criar uma área de dormir de 170 cm!

Escondidos nas entranhas deste monstro estão 2 motores elétricos, um em cada eixo, para uma potência total de 442 CV. Esta potência é transmitida às 4 rodas, permitindo que o veículo acelere dos 0 aos 100 km/h em apenas 5,8 segundos.

O eTERRON 9 dispõe ainda de um arsenal de caraterísticas técnicas que o ajudam a lidar com terrenos difíceis. Um total de 6 modos de condução tem um efeito direto na suspensão, direção, gestão da potência e do binário e recuperação de energia. O automóvel está equipado com uma enorme bateria de 102 kWh, o que lhe confere uma autonomia de 430 quilómetros no ciclo combinado WLTP.
A Maxus já confirmou que o eTERRON 9 chegará à Europa no final do ano, sem especificar se chegará a Portugal. Para já, a marca anunciou um preço base de 72.900 euros.

A Scania Ibérica, com diferentes clientes, começou a testar o seu trator elétrico a bateria (BEV) para aplicações regionais. O conjunto de veículos de 40 toneladas percorrerá um trajeto exigente entre Madrid e Saragoça, com declives significativos, onde demonstrará toda a sua eficácia e potência.

Sob o slogan: “New Energy para a sua empresa”, imensos clientes terão a oportunidade de experimentar em primeira mão as sensações proporcionadas pelo Scania BEV Regional em termos de potência e força, conforto e manobrabilidade.

“Estes testes têm por objetivo oferecer aos nossos clientes uma experiência real e em primeira mão de condução destes veículos, para que possam verificar pessoalmente a sua autonomia, potência e eficiência com plena carga e analisar a sua viabilidade para as suas respetivas empresas. Na Scania, mantemos um contacto próximo com os nossos clientes, compreendemos as suas necessidades e oferecemos uma solução de transporte completa e adaptada à sua empresa”, explicou Roberto San Felipe, Diretor Comercial de Camiões da Scania Ibérica.

Os testes tiveram início em setembro e prolongar-se-ão por vários meses, proporcionando a mais de 50 clientes a oportunidade de testarem o Scania BEV Regional. Todos os clientes interessados em eletrificar o seu transporte podem participar neste teste contactando a Área Comercial do seu concessionário Scania mais próximo.

O Scania BEV Regional ganhou diversos prémios desde o seu lançamento em junho de 2022. No início deste ano, foi galardoado com o prémio Camião Ecológico 2024 nos Prémios Nacionais de Transporte, organizados pelas revistas Transporte 3 e Viajeros (Grupo Editec).

A nível internacional, na Alemanha, a Scania recebeu o prémio “European Transport Award” (Premio Europeu do Transporte) na categoria de “Electrified Trucks” (Camiões Elétricos), pelas suas realizações em matéria de sustentabilidade. De acordo com o organizador, a editora Huss-Verlag de Munique e a revista Transport, os camiões Scania destacam-se como um produto amigo do ambiente, socialmente responsável e economicamente bem-sucedido. O júri, composto por cinco membros, representa os meios de comunicação social, o meio académico e as autoridades federais.