Comerciais
Gama de comerciais Toyota enriquecida com opções elétricas

No total são oito versões, entre comerciais e derivados de passageiros, em dois furgões, com dois comprimentos. Falamos do furgão médio Toyota ProAce e do mais pequeno ProAce City, ambos disponíveis para passageiros, com a nomenclatura Verso.

A gama chega com duas baterias, de 50 e de 75 kWh, respetivamente com 18 e 27 módulos de iões de lítio, que possibilitam autonomias anunciadas de 221 e 318 km. As versões de carga podem transportar entre 800 a 1000 kg. Para uma gestão mais adequada da bateria às necessidades de cada utilizador, os novos veículos contam com um seletor para escolher entre três modos, que disponibilizam diferentes potências: Eco (82 cv), Normal (109 cv) e Power (136 cv)
As ProAce e ProAce City trazem um carregador AC a bordo de 11 kW, com a bateria a poder ser carregada também a DC até 100 kW em pouco mais de meia hora. A bateria uma garantia de 8 anos ou 160 000 km. Em termos de equipamentos, destaca-se na ProAce City EV as jantes em aço de 16”, o Ecrã multimédia de 8” e integração com smartphone, o Cruise Control, os Sensores de estacionamento, Sensor de luz, Sensor de chuva, Faróis de nevoeiro, Espelhos retrovisores elétricos e aquecidos e ainda o Sistema SmartCargo. Na versão de passageiros há mais equipamento disponível, no nível exclusive.

É deste modo que a Toyota dá seguimento à sua jornada de eletrificação, que começou em 1997 com o Prius. A eletrificação dos comerciais, de acordo com Victor Marques, Diretor de Comunicação da Toyot, torna-se essencial, numa altura em que é imprescindível melhorar as condições do meio ambiente em que vivemos, em que o e-commerce está em franco crescimento, em que o preço dos combustíveis está elevado e em que surgem cada vez mais restrições à circulação de veículos a combustão no centro das cidades. Ainda que este seja, em Portugal, um mercado com pouca expressão, a Toyota espera que cresça nos próximos anos.
Os preços arrancam nos 33.577 euros (mais IVA) no caso da ProAce City EV, estando os veículos já disponíveis para encomenda. As primeiras unidades devem chegar a Portugal em outubro.

Comerciais
Camionista: uma profissão em declínio. O que nos guarda o futuro?

Face ao abrandamento da indústria automóvel, a União Europeia procura estimular o setor dos veículos pesados.
Entre a procura por camiões maiores para emitir menos e o aumento dos camiões pesados sem motorista para compensar a escassez de motoristas, a Europa encontra-se numa encruzilhada estratégica. Entre a urgência ecológica, as tensões sociais e a revolução tecnológica, o transporte rodoviário terá de traçar o seu caminho e resolver equações com várias incógnitas.

Menos camiões nas nossas estradas: é ao mesmo tempo um desejo político, um imperativo ambiental e… um cenário que a realidade já impõe. Por um lado, a União Europeia promove a ideia de «megacamiões» de 60 toneladas, mais carregados e, portanto, potencialmente menos numerosos, para reduzir as emissões de CO₂.
Por outro lado, o setor é afetado por uma escassez mundial de motoristas que também pode esvaziar as autoestradas de seus caminhões pesados. Entre restrições ecológicas e dificuldades de recrutamento, o transporte rodoviário precisa se reinventar, e às vezes de forma acelerada.
Então, o que vamos encontrar nos nossos carros do futuro? A resposta está nos camiões de hoje.
Os números são impressionantes: mais de três milhões de vagas para motoristas de camiões estão abertas em 36 países, de acordo com a União Internacional de Transportes Rodoviários (IRU). E se nada mudar, esse número poderá duplicar até 2028. Na Europa, o problema é agravado pelo envelhecimento acentuado da profissão: a idade média dos motoristas ultrapassa os 47 anos e quase um em cada três já tem mais de 55 anos. Os jovens, por sua vez, evitam uma profissão considerada árdua, e as mulheres representam apenas 6% do efetivo.

Face a esta dupla ameaça ecológica e humana, a Europa não falta ideias. O projeto dos megacamiões visa transportar mais mercadorias com menos viagens, reduzindo assim a pegada de carbono. Mas esses gigantes não resolvem a questão dos motoristas: mesmo que o número de viagens diminua, ainda serão necessários motoristas qualificados para conduzi-los
Em um plano mais social, algumas empresas estão tentando melhorar a atratividade da profissão. Áreas de estacionamento modulares, pontos de recarga para camiões elétricos, cabines mais confortáveis ou mesmo modelos «drop and swap» que permitem aos camionistas regressar mais vezes a casa.
A autonomia dos camiões, uma resposta ainda parcial?
Com menos de 3% das vendas de camiões pesados novos no ano passado na Europa, o camião elétrico ainda tem dificuldade em democratizar-se face ao diesel.
E se, por falta de motoristas, dispensássemos… os motoristas? A ideia já não é ficção científica. Fabricantes como a Scania já estão a testar camiões autónomos, em ambientes confinados (minas australianas) ou em autoestradas na Europa. A implantação comercial está prevista para 2027, desde que as regras sejam cumpridas.
Para Peter Hafmar, vice-presidente de soluções autónomas da Scania, a lógica é clara: a autonomia não substituirá completamente o ser humano, mas assumirá as viagens repetitivas e longas, deixando aos motoristas os segmentos mais complexos — último quilómetro, mercadorias perigosas, manuseamento especializado. Esta abordagem gradual permitiria aliviar o pessoal, mantendo uma presença humana no circuito.
Embora os veículos autónomos possam estabilizar a cadeia logística, eles não resolvem todas as equações: ainda é necessário que as infraestruturas, a legislação e a opinião pública acompanhem. Na Europa, a Alemanha e os Países Baixos já estão na vanguarda, mas a questão da aceitabilidade permanece em aberto. Os sindicatos e os profissionais temem uma transição abrupta que deixaria à margem aqueles que ainda vivem da profissão de motorista.
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Stellantis põe travão ao hidrogénio

O hidrogénio continua a ser para muita gente o futuro da indústria automóvel. Contudo, todas as marcas que apostam nesta tecnologia têm tido dificuldades em fazê-la crescer, torná-la sustentável.
A Stellantis era precisamente um desses construtores e estava determinada em investir no hidrogénio. Convém lembrar que a Renault abandonou recentemente a mesma tecnologia, sendo que o foco dos dois construtores era nos veículos comerciais.
O conglomerado francês acabou por assumir que o investimento era grande, numa primeira fase, para colocar veículos à venda. Depois era necessário contornar a falta de infraestruturas de abastecimento que estão em falta um pouco por todo o mundo, por isso a tarefa seria hercúlea.

Assim, a Stellantis vai encerrar o programa de desenvolvimento e abandonar os planos de lançar veículos comerciais movidos a hidrogénio este ano. A produção deveria arrancar em 2025, mas tal não vai acontecer. O grupo queria ter oito furgões movidos a hidrogénio e tudo avançava no bom sentido, mas em 2025 concluiu que o melhor seria ficar por aqui.
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