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Dicas para viajar de moto com pendura

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Andar de moto com um passageiro implica um conjunto de cuidados adicionais e se o passageiro não tiver experiência a andar de moto com alguém então é preciso ter ainda mais atenção.



Para que tudo corra da melhor forma e para que a viagem a dois seja uma boa experiência para ambos aqui lhe deixamos algumas dicas importantes para viajar de moto com um passageiro:

Equipamento

A experiência de andar de moto à pendura começa ainda antes de chegar à própria mota e é importantíssimo que o passageiro vá corretamente equipado, tal como o condutor. É sabido que o capacete é essencial e obrigatório, mas quem vai atrás na moto também deve levar luvas blusão com proteções e um calçado adequado. Tudo começa na segurança.

Comunicar

A comunicação é determinante para que tudo corra bem. Primeiro, se o passageiro é inexperiente é importante explicar “o básico” antes de iniciar a viagem. Falar da inclinação da moto em curva, do movimento do corpo quando se trava e de como tudo isso são sensações novas, mas que não devem assustar. Por outro lado, estabelecer um código de sinais para que quem vá aos comandos da moto saiba como se está a sentir o pendura como toques no ombro ou o conhecido sinal do polegar com a mão. Há ainda a possibilidade de montar um sistema de intercomunicadores nos capacetes, o que ainda simplifica e clarifica mais a comunicação.

Subir para a moto

Pode parecer uma coisa simples, mas também tem “a sua ciência”. O passageiro deve subir do lado esquerdo da mota com o condutor a garantir que esta ainda está no descanso pois se o banco for muito alto, o pendura terá de apoiar o pé na peseira para subir, o que desequilibra a moto. Assim com o descanso ainda em posição garante-se que não há azares logo no início da jornada.

Quais os pontos para o pendura se agarrar

Em função da moto o pendura pode agarrar-se às pegas que esta disponibiliza no banco ou nas laterais, ou então agarrar-se à cintura de quem vai aos comandos. Convém explicar tudo isso muito bem e se a moto o permitir o melhor é o pendura com uma mão agarrar uma pega e com o braço a cintura do condutor, ficando assim com dois pontos de apoio.

Faça um ensaio

Antes de se fazer à estrada c«para umas dezenas ou centenas de quilómetros com o passageiro, se este for inexperiente dê antes umas voltas ao quarteirão para que este sinta o comportamento da moto, perceba um pouco o que deve fazer e ganhe alguma confiança. Com essas voltinhas “quebra-se o gelo” e os receios iniciais naturais do pendura.

Cuidados de quem vai ao comando

Se vai viajar com pendura a primeira coisa que o motociclista tem de fazer é verificar o bom estado da moto, a pressão dos pneus e a afinação da suspensão prevendo o aumento de peso que a moto irá ter. Se nunca andou com um passageiro e também nunca foi um passageiro, faça um pequeno teste e ande no banco de trás de uma moto com alguém a conduzir e perceba o que sente um pendura. Assim perceberá melhor as suas necessidades e dificuldades. O estilo de condução também é importante para dar confiança ao passageiro. Opte por uma condução suave, confortável, previdente e segura, aumentando as distâncias de segurança e sendo previdente. Não se esqueça que seguindo com mais peso a moto naturalmente muda o seu comportamento na travagem e na aceleração e o condutor deve ter plena consciência disso.

Pare com regularidade

Fazer paragens para descanso na viagem é muito importante. Primeiro para retemperar forças, segundo para perceber como está o passageiro a reagir à viagem, se está confortável, se está a gostar ou se é preciso mudar alguma coisa e por fim porque se o pendura é inexperiente ele ainda não terá o corpo “adaptado” a andar de moto e por isso convém que o corpo descanse pontualmente durante a viagem para que esta não seja demasiado dura e desagradável para ele.

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Distrações que estragam o seu capacete

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Alguns pequenos gestos ou hábitos podem danificar ou aumentar o desgaste do seu capacete reduzindo o seu conforto e até segurança. Para impedir que tal aconteça e para que mantenha o seu capacete nas melhores condições aqui lhe indicamos algumas distrações que convém evitar.



O capacete é um dos principais elementos de proteção para o motociclista. Além de ser legalmente obrigatório o seu uso, o capacete é um equipamento determinante na segurança de quem anda em duas rodas pois protege a sua cabeça em caso de queda. Por essa razão ele deve ser mantido nas melhores condições e evitar que pequenos gestos, hábitos ou distrações o danifiquem.

Cuidado como lhe pega

Para começar é importante pegar bem no capacete quando anda com ele na mão. A maioria dos fabricantes de capacetes fornece um saco de transporte para garantir que o capacete é transportado corretamente, sem danos, mas normalmente nenhum motociclista usa. Para começar não deve pegar num capacete pela viseira. É raro isso acontecer, mas pode suceder, só que ao fazê-lo está a pegar no elemento mais frágil do capacete o que pode causar danos nos encaixes laterais fazendo com que estes fiquem cada vez mais frouxos e consequentemente menos eficazes a manter a viseira aberta ou fechada. Outro erro, este mais comum, é transportar o capacete no braço. Isto irá fazer com que os elementos do forro do capacete comecem a ganhar deformações. As almofadas tendem a ficar cada vez mais largas o que vai prejudicar o ajuste do capacete à cabeça e fazer com que este se possa mexer causando desconforto, ou até ruídos aerodinâmicos ou vibrações em função da velocidade a que se circule.

Atenção à forma como deixa o capacete

Imagem recorrente numa moto é vê-la com o capacete do motociclista pendurado no retrovisor. Este é um hábito errado. Primeiro porque o peso do capacete colocado num ponto de contacto reduzido como é um retrovisor vai causar deformação no forro do capacete e um desgaste que com o tempo pode mesmo levar a que o tecido do forro se rompa, ganhando um buraco. Em segundo lugar um retrovisor está exposto a sujidade, insetos e todos os outros detritos a que está sujeita uma moto e ao colocar o capacete no retrovisor toda essa sujidade pode passar para o forro. Mesmo com todos os tratamentos que os fabricantes dão aos tecidos e forros das almofadas do interior do capacete (por muito anti-bacterianos que sejam, por exemplo) o contacto repetido com a sujidade do retrovisor pode contaminar e danificar o forro.

Deixe o capacete respirar

Quando for guardar o capacete depois de uma viagem tente que este fique num local seco e ventilado. Lembre-se que o contacto permanente com a cabeça faz com que o capacete absorva alguma transpiração e fique com o interior com mais humidade. Por essa razão convém que ele fique num local seco onde essa humidade possa evaporar bem. Para tal ser mais rápido deixe o capacete com a viseira aberta e virado ao contrário ou seja com a abertura para a cabeça virada para cima. Dessa forma facilita a circulação de ar pelo interior do capacete e ajuda a que este seque mais rapidamente. Claro que não deve deixar as luvas no interior do capacete. Este hábito também muito comum não ajuda nada a que o capacete respire e ainda piora a situação pois se o capacete está húmido de certeza que as luvas também estarão e só irão aumentar a humidade no capacete. Além disso, as luvas podem estar sujas e normalmente os velcros que fazem o ajuste da luva ao pulso têm tendência para se agarrarem ao tecido do forro do capacete o que também só vai ajudar a que este fique mais gasto e danificado.

Limpe o capacete corretamente

Tenha cuidado na forma como limpa o capacete e a viseira. Preste atenção aos produtos que usa pois estes podem ser demasiado abrasivos e danificar o capacete, o seu interior ou a viseira. Hoje em dia praticamente todos os fabricantes de capacetes utilizam forros laváveis que podem ser retirados e lavados, mas preste atenção às recomendações do fabricante quanto aos produtos a utilizar e prefira uma lavagem à mão. Para limpar a viseira utilize um pano de microfibras pois, apesar das viseiras já terem um tratamento anti-riscos, outros panos ou papéis podem causar alguns riscos. Se optar por lavar a viseira opte apenas por utilizar água já que alguns produtos de limpeza podem conter elementos abrasivos que irão danificar a superfície da viseira.

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A importância das luvas quando anda de moto

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Utilizar equipamento de segurança quando se anda de moto é da mais elementar sensatez para proteger o motociclista em caso de infortúnio e as luvas são um desses equipamentos cruciais.



Em termos de obrigatoriedade legal, apenas o capacete é um equipamento obrigatório para quem anda de moto, mas diz o bom senso e a preocupação com a segurança do motociclista que “pelo menos” um par de luvas e um bom blusão devem também fazer parte dos equipamentos utilizados em cada vez que se anda em duas rodas.

Desta vez o foco recai sobre as luvas. “Pequeno” elemento tantas vezes esquecido ou não utilizado por opção, mas convém lembrar que as mãos são fundamentais no controlo de uma moto e em caso de queda normalmente elas são das primeiras partes do corpo a instintivamente irem ao chão. Por isso vamos ver ponto a ponto a importância das luvas:

Segurança

A função que podemos considerar primária de uma luvas é garantir a segurança das mãos do motociclista. Com uma moto em andamento ou até com ela parada, cair e levar as mãos ao asfalto não dará bom resultado para as mãos. As lesões podem ser leves ou graves, superficiais ou profundas e até ósseas ou musculares. Por isso umas boas luvas com proteções nas articulações dos dedos e da mão e um bom material que defenda as mãos do contacto com o asfalto são um elemento que pode fazer a diferença entre lesões graves ou “apenas um susto” sem grandes mazelas físicas.

Conforto

Um motociclista está muito vulnerável às condições meteorológicas da estação do ano em que anda de moto. No outono e inverno a chuva e o frio são uma constante e na primavera e verão o calor não dá descanso. Perante estas variações o tipo de luvas que são utilizadas também é importante para garantir o conforto nas mãos e evitar que elas fiquem encharcadas, geladas ou até dormentes nas estações frias ou que fiquem permanentemente suadas e escorregadias nas estações quentes. Como há luvas para inverno mais impermeáveis e quentes e luvas para verão mais respiráveis, frescas e leves o motociclista pode sempre garantir a segurança das suas mão durante todo o ano.

Eficácia e controlo

Usar luvas também melhora o controlo do motociclista sobre a moto. Com luvas as mãos têm uma maior aderência e não escorregam dos punhos por causa do suor ou da chuva, por exemplo, e ao usar as manetes para embraiar ou travar não fica complicado por causa do frio ou por causa de alguma dormência (problema que é mais fácil aparecer se não usar luvas).

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