Manutenção
Sons que podem identificar problemas
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2 anos anteson
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Pedro GriloUm automóvel produz centenas de sons quando está em funcionamento, mas alguns sons podem ajudar o condutor a perceber que algo não está bem com o seu veículo. vejamos alguns exemplos:
Um silvo no momento do arranque
Quando liga o seu veículo e ouve um som semelhante a um silvo agudo e prolongado isso pode significar que a correia da distribuição já viu melhores dias, que já está gasta e muito usada, devendo de imediato ir à assistência pois em caso de rutura as consequências podem ser catastróficas para o motor.
Os travões chiam
Ainda dentro do universo dos “silvos”, os travões podem ser outra fonte desse tipo de som. Sempre que trava ouve uma das rodas chiar? Então isso pode significar que as pastilhas de travão estão gastas e necessitam de ser trocadas.
Som abafado nas rodas
Por vezes enquanto conduz, especialmente a velocidades de cruzeiro, ouve um som abafado, grave que varia ligeiramente com a velocidade e que surge de uma das rodas (ou de mais que uma). Esse som pode indicar que está a conduzir com um pneu com pressão a menos ou que os pneus já estão com um desgaste ou uma idade em que necessitam de ser trocados. Lembre-se que por vezes o piso ainda está dentro dos limites legais de desgaste, mas a idade do pneu já fez com que a borracha endurecesse, perdendo elasticidade e consequentemente perdendo as suas qualidades e desempenho.
Som de máquina de lavar
Se enquanto conduz ouvir um som semelhante ao de uma máquina de lavar, encoste de imediato. Este som pode ter origem num elemento solto no cubo da roda o que significa que a mesma não está segura. Logo, o melhor a fazer é parar a viatura em segurança o mais rapidamente possível.
Uma espécie de rugido debaixo do carro
Quando sentir que debaixo do banco do condutor surge um som grave, quase semelhante a um rugido, isso pode significar problemas com a linha de escape. pode haver um buraco ou uma fissura que deixa os gazes saírem sem fazerem o seu trajeto através do catalisador ou da panela de escape. A tendência é que o som se torne mais intenso e grave já que normalmente o orifício na linha de escape tende a aumentar de tamanho. Convém ver esta situação antes que provoque mais danos.
Ruídos metálicos na suspensão
Quando circula em mau piso e repara que há sons metálicos como se algo batesse de forma ritmada na zona das rodas, então convém verificar o estado da suspensão. Podem haver borrachas, foles ou uniões desgastadas que estão a fazer com que os elementos metálicos entrem em contacto entre si, causando desgaste e podendo levar a situações mais complicadas, tanto em termos mecânicos como de segurança.
A direção chia
Se nas manobras do dia a dia sente que a direção chia, especialmente quando estão perto dos limites do seu diâmetro de viragem, então esse som pode indicar que o sistema de direção assistida precisa de ser verificado pois pode haver problemas com a bomba da direção ou com o próprio fluído da direção.
O som de um estoiro na traseira
Quando o motor está a queimar combustível no momento errado ou de forma errada podem surgir os vulgarmente chamados “rateres” ou o som de uma explosão como um tiro na ponteira de escape. Isso resulta de problemas na gestão do motor que pode estar a funcionar com uma mistura demasiado rica (uma relação desequilibrada entre a quantidade de combustível e o ar que entra na câmara de combustão, sendo que neste caso é combustível a mais) ou porque o timing da distribuição está errado.
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A sonda Lambda é um elemento determinante para o correto funcionamento do motor de um automóvel e para a manutenção dos valores de emissões poluentes anunciados pelo construtor para esse mesmo veículo. Como qualquer outro componente pode deixar de funcionar corretamente e aqui lhe indicamos alguns dos sintomas.
A sonda Lambda é um elemento localizado no sistema de escape que ao fazer a medição dos valores de oxigénio presentes nos gazes de escape vai permitir aferir o nível das emissões do motor de combustão. Esses dados são transmitidos à centralina do motor que faz os ajustes necessários na alimentação afinando a mistura entre ar e combustível para assegurar o correto rendimento do motor e garantir o valor mais baixo possível de emissões poluentes. Quando a sonda Lambda deixa de funcionar em condições há alguns indicadores que podem dar o alerta para esse problema:
Luz do motor
O sinal mais “visível” de que algo pode estar mal com a sonda Lambda é o acendimento da luz do motor no painel de instrumentos do seu veículo. Ao indicar um problema no motor esse alerta pode ter origem na sonda Lambda pelo que deve recorrer a um técnico especializado para fazer o diagnóstico se é que a situação está mesmo relacionada com a sonda e tratar da eventual reparação.
Perda de potência
Num campo mais sensitivo, pode começar a sentir que a resposta do seu carro ao acelerador já não é a mesma, mais lenta e menos vigorosa. Esta sensação pode indicar uma perda de potência que pode ser o resultado de um problema com a sonda Lambda que está a dar valores errados à centralina que por seu turno está a controlar a alimentação de forma inadequada, prejudicando o rendimento do motor.
Aumento do consumo
Se começar a reparar que o seu carro está a gastar mais combustível, fique atento pois isso também pode ser um sintoma de que a sonda Lambda está a funcionar mal. Mais uma vez a sonda pode estar a “informar” mal a centralina que ajusta a alimentação, levando a que o carro gaste mais para manter o mesmo rendimento de potência. Aqui é possível que não sinta alterações na resposta do motor ao acelerador, mas sentirá diferenças no manómetro do depósito de combustível.
Emissões poluentes mais elevadas
Uma falha na sonda Lambda pode naturalmente provocar um aumento nas emissões poluentes do seu automóvel, aumento esse que poderá ser detetado apenas quando for à inspeção periódica e que certamente resultará no chumbo do veículo.
Convém que sempre que se detete um problema esta seja vista por um técnico especializado, pois estes sintomas que o condutor pode detetar também podem ter origem noutras anomalias com a linha de escape como uma fuga na mesma, ou um catalisador também com problemas, por exemplo. Estes fatores irão fazer com que as medições da sonda Lambda estejam erradas apesar de ela estar a funcionar corretamente. Para garantir a maior durabilidade deste componente convém que o veículo faça as revisões a tempo e horas e que o condutor esteja atento às pequenas diferenças no comportamento do seu carro. No fundo, é ter uma atitude que não só irá assegurar uma maior longevidade da sonda como de muitos outros componentes do automóvel, o que a longo prazo representará uma boa poupança em reparações.
Manter o interior do carro com o mínimo de limpeza e arrumação é importante não apenas por questões de aspeto, mas também por questões de segurança. Por isso aqui lhe deixamos o alerta para algumas situações que podem ocorrer se o habitáculo estiver numa “bandalheira”.
Por vezes por distração, falta de tempo, uma ausência prolongada, ou mesmo por falta de atenção com a arrumação, o habitáculo fica repleto dos mais variados objetos e isso não é nada benéfico para o condutor, para os demais ocupantes e até para o próprio carro.
Objetos soltos
Fazer do carro uma espécie de arrecadação não é a melhor ideia. Ter brinquedos espalhados, equipamento desportivo como bolas ou patins, um guarda-chuva, ou uns óculos de sol tudo solto no habitáculo pode ser um perigo em caso de uma travagem brusca ou até mesmo de um acidente. Em caso de uma paragem brusca os objetos soltos pode ser projetados e ganhar um peso até 20 vezes superior ao seu peso real e isso pode causar lesões nos ocupantes. A título de exemplo, imaginemos um portátil 20 vezes mais pesado a “voar” em direção ao nós e facilmente se percebe a capacidade que tem para causar danos físicos consideráveis.
Restos de comida
Embalagens ou latas de refrigerante esquecidas, restos de comida ou migalhas não são bons companheiros de viagem. O primeiro risco que se corre é o surgimento de odores, não se esqueça que um carro pode atingir temperaturas muito elevadas no seu interior e isso acelera a degradação dos restos de comida. Um mau cheiro pode tornar-se algo muito difícil de remover. Pode entranhar-se no tecido dos bancos, no seu estofo, embrenhar-se nas condutas de ar e com o passar do tempo é complexo remover o odor. Além disso se for vender o carro, um mau cheiro no interior certamente não ajudará à venda.
Por outro lado, uma lata de refrigerante solta no chão do carro pode sempre resvalar para debaixo de um do pedal do acelerador ou do travão e complicar bastante a tarefa ao condutor. Pode parecer difícil ou impossível de acontecer num modelo ligeiro, mas se imaginarmos um monovolume ou um furgão e considerarmos que os azares acontecem… então é melhor deitar a lata no lixo atempadamente.
Seres vivos indesejáveis
Os restos de bebidas ou de comida têm ainda outro inconveniente além dos odores, das manchas ou das zonas pegajosas que podem deixar, é o surgimento de uma fauna que não é muito desejável dentro do automóvel. Para começar pode atrair pequenos insetos como formigas, mosquitos ou aranhas, mas o pior está no reino que não é visível ao olho humano: as bactérias. Em média as bactérias duplicam o seu número a cada vinte minutos que a comida esteja exposta à temperatura ambiente, mas como é normal um carro atingir temperaturas superiores essa cadência de multiplicação de bactérias pode aumentar bastante. Um estudo da Universidade de Aston em Birmingham, no Reino Unido refere que no interior de um carro pode encontrar-se um nível de germes significativamente superior ao que se encontra numa casa de banho “normal”.
Cuidado e limpeza regular
Para evitar estes riscos o máximo possível tudo começa por ter um mínimo de cuidado na arrumação do habitáculo e evitar objetos soltos. Além disso convém não acumular lixo ou restos esquecidos e se bebe ou come algo deitar os restos ou embalagens no lixo respetivo. Por fim é importante criar uma rotina de limpeza do interior do carro de forma a mantê-lo sempre com um nível de arrumação e higiene mínimos.
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