Comerciais
Iveco reduz emissões da digressão europeia dos Metallica

A Iveco está a contribuir para a redução das emissões da digressão europeia da famosa banda de heavy metal Metallica através do fornecimento de uma frota multi-energias, constituída por veículos movidos a gás natural, elétricos e diesel com baixo teor de carbono. Simultaneamente foi lançada uma série limitada de 72 camiões com decoração inspirada na banda de rock.
A parceria com os Metallica foi anunciada em novembro último em Barcelona durante a apresentação da renovada gama de modelos da Iveco. A marca italiana está a trabalhar com a banda de metal para disponibilizar transporte de baixas emissões nas nove etapas da digressão europeia: Munique, Milão, Viena, Helsínquia, Copenhaga, Oslo, Clisson, Varsóvia e Madrid.

A frota de apoio à etapa europeia da digressão dos Metallica é constituída por dez camiões Iveco S-Way a gás natural e quatro S-Way diesel, que serão usados para transportar o equipamento da banda.
A frota multi-energia é complementada por um conjunto de veículos para fornecimento de logística e apoio, que inclui dois camiões elétricos Iveco S-e-Way e dois Iveco S-Way LNG e um terceiro S-Way movido a gás natural. Para as últimas datas em Espanha juntar-se-á à caravana um Iveco S-eWay Fuel Cell.
O serviço de shuttle para o staff dos Metallica será assegurado por miniautocarros eDaily e por um autocarro Evadys da Iveco Bus.
Combustíveis de fontes renováveis
Os veículos equipados com motor de combustão serão abastecidos com combustíveis Shell, gasóleo renovável e BioLNG. Na Europa, o Shell Renewable Diesel oferece até 90% menos de emissões de CO2e (Dióxido de Carbono Equivalente,) durante o ciclo de vida, em comparação com o gasóleo B7.
Por sua vez, o Shell BioLNG proporciona uma redução de 100% nas emissões de CO2e ao longo do ciclo de vida para clientes fiéis, em comparação com o gasóleo B7.
Para as empresas de transporte apostadas na redução da sua pegada de carbono, o Shell BioLNG oferece uma solução imediata para as emissões de CO2e durante o seu ciclo de vida, uma vez que as suas propriedades químicas permitem uma mudança para o GNL sem alterações nas infraestruturas ou equipamentos.
A Shell também irá fornecer Shell FuelSave Diesel e Shell LNG, sendo que a empresa energética irá adquirir créditos de carbono para as emissões de CO2e do ciclo de vida calculadas, que não possam ser evitadas ou reduzidas.

Série limitada
Inspirado no álbum “72 Seasons” dos Metallica, que aborda as experiências transformadoras dos primeiros 18 anos de vida comparadas com 72 épocas de crescimento e evolução, o Centro Stile do Iveco Group criou uma decoração especial para toda a frota de veículos.
Aquela decoração carateriza-se pelo design em preto com detalhes em amarelo vibrante, numa evocação da estética do álbum. A grelha frontal exibe o icónico logótipo da banda rock, simbolizando a parceria entre a Iveco e os Metallica.
No segundo semestre, a Iveco irá lançar uma série limitada de 72 camiões, dotados com acessórios exclusivos inspirados nos Metallica, proporcionado aos entusiastas a oportunidade de possuírem uma parte deste projeto conjunto.
Comerciais
Camionista: uma profissão em declínio. O que nos guarda o futuro?

Face ao abrandamento da indústria automóvel, a União Europeia procura estimular o setor dos veículos pesados.
Entre a procura por camiões maiores para emitir menos e o aumento dos camiões pesados sem motorista para compensar a escassez de motoristas, a Europa encontra-se numa encruzilhada estratégica. Entre a urgência ecológica, as tensões sociais e a revolução tecnológica, o transporte rodoviário terá de traçar o seu caminho e resolver equações com várias incógnitas.

Menos camiões nas nossas estradas: é ao mesmo tempo um desejo político, um imperativo ambiental e… um cenário que a realidade já impõe. Por um lado, a União Europeia promove a ideia de «megacamiões» de 60 toneladas, mais carregados e, portanto, potencialmente menos numerosos, para reduzir as emissões de CO₂.
Por outro lado, o setor é afetado por uma escassez mundial de motoristas que também pode esvaziar as autoestradas de seus caminhões pesados. Entre restrições ecológicas e dificuldades de recrutamento, o transporte rodoviário precisa se reinventar, e às vezes de forma acelerada.
Então, o que vamos encontrar nos nossos carros do futuro? A resposta está nos camiões de hoje.
Os números são impressionantes: mais de três milhões de vagas para motoristas de camiões estão abertas em 36 países, de acordo com a União Internacional de Transportes Rodoviários (IRU). E se nada mudar, esse número poderá duplicar até 2028. Na Europa, o problema é agravado pelo envelhecimento acentuado da profissão: a idade média dos motoristas ultrapassa os 47 anos e quase um em cada três já tem mais de 55 anos. Os jovens, por sua vez, evitam uma profissão considerada árdua, e as mulheres representam apenas 6% do efetivo.

Face a esta dupla ameaça ecológica e humana, a Europa não falta ideias. O projeto dos megacamiões visa transportar mais mercadorias com menos viagens, reduzindo assim a pegada de carbono. Mas esses gigantes não resolvem a questão dos motoristas: mesmo que o número de viagens diminua, ainda serão necessários motoristas qualificados para conduzi-los
Em um plano mais social, algumas empresas estão tentando melhorar a atratividade da profissão. Áreas de estacionamento modulares, pontos de recarga para camiões elétricos, cabines mais confortáveis ou mesmo modelos «drop and swap» que permitem aos camionistas regressar mais vezes a casa.
A autonomia dos camiões, uma resposta ainda parcial?
Com menos de 3% das vendas de camiões pesados novos no ano passado na Europa, o camião elétrico ainda tem dificuldade em democratizar-se face ao diesel.
E se, por falta de motoristas, dispensássemos… os motoristas? A ideia já não é ficção científica. Fabricantes como a Scania já estão a testar camiões autónomos, em ambientes confinados (minas australianas) ou em autoestradas na Europa. A implantação comercial está prevista para 2027, desde que as regras sejam cumpridas.
Para Peter Hafmar, vice-presidente de soluções autónomas da Scania, a lógica é clara: a autonomia não substituirá completamente o ser humano, mas assumirá as viagens repetitivas e longas, deixando aos motoristas os segmentos mais complexos — último quilómetro, mercadorias perigosas, manuseamento especializado. Esta abordagem gradual permitiria aliviar o pessoal, mantendo uma presença humana no circuito.
Embora os veículos autónomos possam estabilizar a cadeia logística, eles não resolvem todas as equações: ainda é necessário que as infraestruturas, a legislação e a opinião pública acompanhem. Na Europa, a Alemanha e os Países Baixos já estão na vanguarda, mas a questão da aceitabilidade permanece em aberto. Os sindicatos e os profissionais temem uma transição abrupta que deixaria à margem aqueles que ainda vivem da profissão de motorista.
Comerciais
Stellantis põe travão ao hidrogénio

O hidrogénio continua a ser para muita gente o futuro da indústria automóvel. Contudo, todas as marcas que apostam nesta tecnologia têm tido dificuldades em fazê-la crescer, torná-la sustentável.
A Stellantis era precisamente um desses construtores e estava determinada em investir no hidrogénio. Convém lembrar que a Renault abandonou recentemente a mesma tecnologia, sendo que o foco dos dois construtores era nos veículos comerciais.
O conglomerado francês acabou por assumir que o investimento era grande, numa primeira fase, para colocar veículos à venda. Depois era necessário contornar a falta de infraestruturas de abastecimento que estão em falta um pouco por todo o mundo, por isso a tarefa seria hercúlea.

Assim, a Stellantis vai encerrar o programa de desenvolvimento e abandonar os planos de lançar veículos comerciais movidos a hidrogénio este ano. A produção deveria arrancar em 2025, mas tal não vai acontecer. O grupo queria ter oito furgões movidos a hidrogénio e tudo avançava no bom sentido, mas em 2025 concluiu que o melhor seria ficar por aqui.
bento4d bento4d bento4d bento4d bento4d toto togel slot gacor hari ini toto slot toto slot-
Notícias5 dias ago
Radares em agosto
-
Motos1 semana ago
Harley-Davidson vai apostar num modelo mais acessível
-
Comerciais2 semanas ago
Grupo Iveco foi comprado pela Tata Motors
-
Notícias2 semanas ago
Audi A6 está prestes a chegar e já tem preços
-
Notícias1 semana ago
BMW M3 Touring bate recorde de Nürburgring… outra vez
-
Notícias1 semana ago
Mercedes mostra grelha do novo GLC Electric
-
Manutenção2 semanas ago
A importância dos apoios do motor
-
Notícias2 semanas ago
Marcas japonesas lideram ranking de fiabilidade