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O que fazer depois de comprar um carro usado

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Comprar um usado implica sempre cuidados acrescidos face à compra de um modelo novo, por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para assegurar que tira o melhor partido da sua compra.



Documentos em ordem
Assegure-se que toda a documentação é tratada corretamente. Esta tarefa até pode ser feita no momento da compra de forma a que fique logo o processo todo tratado.

Necessita dos seus documentos pessoais e dos do vendedor (no caso de ser um particular) e tem de preencher o Requerimento de Registo Automóvel que pode descarregar aqui na página do Instituto dos Registos e do Notariado. Depois de devidamente preenchido por ambas as partes basta registar o acto da compra e venda num notário ou numa Loja do Cidadão e aguardar a receção do Documento Único Automóvel já em seu nome.Virando as atenções para o carro em si, confirme as datas da inspeção periódica do automóvel e do Imposto Único de Circulação (IUC) e verifique se está tudo e dia. Trate também do seguro de forma a que fique válido logo desde o primeiro momento em que o carro é seu.

Prevenção mecânica
Se não levou um mecânico consigo para ver o carro antes de o comprar, então deve fazê-lo agora e garantir que qualquer anomalia é devidamente reparada antes que se possa tornar numa complicação maior. Além disso, deve substituir todos os filtros (ar, combustível, óleo e ar condicionado) e mudar também todos os fluídos (óleo, óleo dos travões e liquido de refrigeração). Se não estiver totalmente confiante com o passado do veículo então também é aconselhável trocar o kit de distribuição (correia e tensores) pois se porventura a correia não estiver no melhor estado e partir então os danos podem ser muito complicados e onerosos e é melhor jogar pelo seguro.
Não se esqueça de ver a condição dos amortecedores, dos pneus e da bateria. Mesmo não trocando estes elementos de imediato, pelo menos fica com uma ideia de quando o terá de fazer, ou se por outro lado está tudo bem e é menos um conjunto de preocupações.

Conheça o seu “novo” automóvel
Para começar deve ler o manual de instruções. Há sempre detalhes diferentes de marca para marca e de carro para carro e por isso convém saber os pormenores particulares do modelo que comprou. Aproveite e dê uma boa lavagem exterior e uma limpeza profunda no interior. Desta forma consegue fazer uma análise mais detalhada e encontrar algo que lhe tenha escapado quando viu o carro antes da compra e que tenha de ser arranjado. Por fim, deve fazer algumas viagens, curtas e mais longas, para assimilar o comportamento do automóvel e com isso ficar mais familiarizado com o mesmo, o que no futuro lhe permitirá aperceber-se de alguma reação que não seja habitual e que possa indiciar um problema para resolver.

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Maus sinais da correia de distribuição

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A correia de distribuição é um dos elementos fulcrais para o bom funcionamento de um motor a combustão e se ela falha pode causar problemas bastante graves no motor, por isso convém estar atento aos seus sinais.



A função de uma correia de distribuição no motor de um automóvel é manter o mesmo todo sincronizado, nomeadamente o eixo da cambota e o eixo das válvulas fazendo ainda funcionar a bomba de água que garante o arrefecimento do motor. Havendo falhas na correia da distribuição e acabando esta por colapsar já se podem imaginar os danos graves e onerosos que podem daí advir. Portanto é importante que esta esteja em bom estado e que se detetem com antecipação eventuais sinais da sua degradação como os que passamos a descrever de seguida:

– Complicação no arranque

Se tiver alguns problemas e dificuldades a colocar o seu carro a trabalhar (excluindo obviamente uma falha de bateria) e sentir que há uma falha mecânica no arranque, isso pode ser sinónimo de uma correia da distribuição desgastada.

– Som estranho

Um dos sintomas mais evidentes de que a correia da distribuição pode estar “a dar as últimas” é ouvir um ruído vindo do motor que se assemelha a um silvo. Normalmente uma correia da distribuição deve ser trocada a cada 100 mil ou 120 mil quilómetros, mas se o veículo não fizer muita quilometragem então de cinco em cinco anos convém estar muito atento. Lembre-se que uma correia é feita de um material à base de borracha e como tal não são só os quilómetros que levam ao seu desgaste, também o tempo reduz as suas qualidades.

– Demasiado fumo

Se o carro estiver a evidenciar demasiados gases de escape isso pode ser por causa de alguma dessincronização das válvulas de escape, dessincronização essa que pode ter a ver com problemas na correia da distribuição.

– Vibrações no motor

Se o funcionamento do motor estiver a evidenciar algumas vibrações ou até se tiver a sensação que há uma prisão na forma como ele trabalha, semelhante a um solavanco, isso também pode ser um sinal que a correia de distribuição não está em condições.

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Como tratar os riscos na pintura do carro

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Olhar para o seu veículo e ver alguns riscos é praticamente inevitável e por isso aqui lhe trazemos alguns conselhos sobre como lidar com os riscos na pintura do seu automóvel.



Ter o seu carro sem riscos é algo que só durará pouco tempo após a sua compra como modelo novo. Se o utiliza de uma forma regular e especialmente se for todos os dias em ambiente urbano, o tempo e a realidade rodoviária irá encarregar-se de deixar as suas marcas na pintura do seu veículo. Alguns riscos nem “chateiam” muito, mas outros podem incomodar mais e é por essa razão que lhe damos algumas dicas para amenizar o problema:

Avaliar os riscos

O primeiro passo é ver qual a gravidade dos riscos na pintura do seu carro. Isso irá definir o tipo de intervenção que será necessária. Um bom truque é passar com a unha num movimento perpendicular ao risco, se esta não prender é porque a coisa não é problemática. Se por outro lado a profundidade do risco prender a unha então é porque já é preciso uma intervenção mais complexa. Se não conseguir aferir o estado dos danos na pintura, então, naturalmente a melhor solução será recorrer à opinião de um especialista em pintura automóvel.

Resolver pequenos riscos

Os riscos menos profundos normalmente conseguem resolver-se de uma forma simples através de um produto de polimento ou um kit de polimento. Comece por limpar muito bem a área do risco e depois aplique a massa de polir num pano suave e bem limpo. Passe sobre o risco com movimentos circulares de maneira a que o risco e toda a pintura envolvente fiquem bem nivelados e uniformizados. Por vezes a utilização de uma simples pasta de dentes podem também resolver a situação, atuando como uma massa de polir.

Riscos mais profundos

Quando o risco é um pouco mais sério e já passou a camada da pintura, atingindo até camada de primário ou mesmo o metal da carroçaria, então aí já exige um trabalho de pintura. Mais uma vez limpe bem a zona e depois se optar por resolver com as suas próprias mãos, tente usar uma caneta de retoque de pintura automóvel que se pode encontrar em lojas da especialidade, normalmente disponíveis com uma palete das cores mais comuns no mercado automóvel.

Danos mais complexos

Por vezes o problema com os riscos não se consegue resolver com uma solução “caseira”. Mesmo estando perante um dano que não causou amolgadelas na chapa, é melhor recorrer a um técnico especializado. Então, após avaliar o estrago e qual a reparação poderá ter de pintar apenas o painel onde estão os riscos ou se a pintura estiver de tal forma riscada e envelhecida pode ser necessário pintar todo o carro. No entanto, lembre-se que há lojas que são peritas na recuperação de pinturas envelhecidas e utilizam soluções que nem sempre obrigam à pintura integral.

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