A Lotus prepara-se para uma das maiores mudanças no seu longo historial com mais de 70 anos dedicados à construção de modelos desportivos. No próximo ano será lançado o último modelo da marca com motor de combustão e a Lotus passará a dedicar-se em exclusivo ao desenvolvimento e construção de desportivos elétricos.
Com a revelação do hiperdesportivo Evija totalmente elétrico a Lotus já deixara antever como seria o futuro da marca. Mas a aposta não será só em modelos de edição limitada como o Evija do qual apenas serão construídas 130 unidades com cada uma a custar mais de 2,6 milhões de euros. Haverá outros modelo não tão exclusivos.
Seja como for assinale-se o facto da Lotus passar diretamente dos motores a combustão para a propulsão elétrica, abdicando do “passo intermédio” da propulsão híbrida, que os responsáveis da marca consideram como uma solução que não encaixa com os pergaminhos da marca que sempre se focaram no peso dos seus modelos como fator determinante. A luta para conseguir o menor peso possível é algo que as soluções híbridas dificultam bastante pela inclusão de um motor a combustão, outro elétrico e ainda as baterias, o que tornam o desafio do peso ainda mais complicado de solucionar.
