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Mazda MX-5: o relato de 90.000 km em dois anos
Quando se mistura trabalho com prazer, o resultado pode ser fenomenal
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5 anos anteson
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Motor GuiaQuando se mistura trabalho com prazer, o resultado pode ser fenomenal.
Diz o senso comum que um carro desportivo tem de ser sempre um segundo carro, por ser um tipo de automóvel desconfortável e dispendioso nos consumos e manutenção. Mas o Mazda MX-5 consegue contrariar toda esta ideia pré-concebida, como vamos tentar desmistificar neste artigo, apresentando os reais custos de utilização de um desportivo, com utilização intensiva diária – acima de 40.000 km por ano – e demonstrando que é viável usufruir diariamente de um veículo desenhado para a diversão, sem que isso se transforme num pesadelo de custos.
Preço
A unidade em causa foi adquirida em finais de julho de 2016. Trata-se de um Mazda MX-5 Soft Top 1.5 Skyactiv Evolve, sem extras adicionais e custou 25.400 euros, apenas com o extra da pintura metalizada. Falamos, portanto, de um preço enquadrado com um normal pequeno familiar.
Consumos
Este MX-5 tem uma utilização, sobretudo, urbana, teoricamente pouca amiga dos consumos. No entanto os 6,1 l/100 km de média registados nestes quase 90.000 km não são, de facto, preocupantes. São, aliás, bastante simpáticos.
Manutenção
Para evidenciar corretamente os custos, juntámos todo o historial de manutenção, sempre realizada em concessionários oficiais.
Como é visível pelas faturas, a manutenção não é propriamente onerosa, estando em linha com a maioria dos veículos do segmento dos pequenos familiares.
Problemas e avarias
Os tapetes que equipam, de série, o MX-5 são uma desgraça, ficando completamente desfeito em poucos meses. Algo nunca antes visto noutros automóveis.
A tampa do depósito de combustível parece um chocalho sempre que o piso é irregular. Depois de duas tentativas infrutíferas de resolução no concessionário, resolvi a questão à boa maneira portuguesa: um pouco de borracha, dois pingos de cola e problema resolvido.
Resolvidas estas duas questões, posso garantir que a utilização diária do MX-5 como companheiro de luta foi uma aposta ganha. Rápido, eficiente, económico quanto baste, transformou o meus dias de trabalho num prazer contínuo.
Um chassis fabuloso, um motor pequeno, mas enérgico, sobretudo quando usado em regimes mais altos, garantem uma boa disposição constante. A caixa velocidades é, muito provavelmente, a melhor caixa manual que alguma vez tive o prazer de manusear. Tudo isto faz do MX-5 a minha escolha garantida para os próximos anos e, muito provavelmente, será a primeira vez na vida que irei escolher um modelo igual ao que já tenho.
Ao fim do dia, quando o sol se começa por, ponho a capota para baixo, e desfruto de um prazer sem igual. E isso não tem preço.
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Nos automóveis com algum tempo é possível que haja uma fuga de óleo algures e por isso é necessário estar atento ao seu aparecimento pois assim pode evitar problemas mais complicados no futuro.
O óleo é um elemento fulcral no funcionamento do motor de um automóvel. É ele que garante a lubrificação de vários componentes mecânicos protegendo-os da fricção, ao mesmo tempo que também dissipa parte do calor gerado no interior do motor.
Os sintomas
Um dos sinais mais “fáceis” de detetar de que estamos perante uma fuga de óleo no carro é reparar que no sítio onde ele está estacionado está uma mancha escura por baixo, normalmente na zona debaixo do motor. Se tiver garagem, isso é ainda mais fácil de ver e de perceber que a mancha só pode ser do nosso carro. Contudo convém verificar se é mesmo óleo do motor, pois é normal que surjam manchas de água que resultam da condensação do ar condicionado ou então até podem ser outros problemas relacionados com o óleo dos travões ou o líquido de refrigeração.
Outros sinais de fuga de óleo menos evidentes podem ser alguns escorridos de óleo no próprio motor, algo que para ser detetado já obriga a que regularmente se abra o capot e se dê uma olhadela aos vários componentes mecânicos numa inspeção rotineira meramente visual.
Perceber a dimensão da fuga
Concentrando-nos no óleo do motor, se detetou algo errado o primeiro passo é verificar o nível do óleo através da vareta habitual e tentar perceber qual a gravidade da situação. Lembre-se que convém ver o nível com o carro estacionado a direito, sem inclinação nenhuma e depois do motor arrefecer. Se o nível estiver entre o mínimo e o máximo é sinal que a fuga pode ser recente e por enquanto ainda não será muito grave, o que lhe dá tempo para procurar um profissional para resolver o problema antes que este se complique. Se o óleo estiver abaixo do nível mínimo, então é preciso ter muito cuidado. Encha o depósito do óleo e dirija-se o mais rapidamente possível a uma oficina. Assim garante que pelo menos tem lubrificação para essa viagem.
A melhor solução
Diagnosticar de forma exata onde está a fuga compete naturalmente a um profissional e por isso recorrer aos seus serviços é a melhor forma de lidar com uma fuga de óleo. Esta pode ter várias origens como uma fuga no próprio depósito do óleo, problemas com a junta da cabeça que deixa verter óleo ou até anomalias com o turbo. Seja como for só mesmo um profissional poderá aferir corretamente o problema e tratar da respetiva solução.
Uma solução “mais preventiva” é estar atento sempre que faz a revisão do seu automóvel e garantir que sempre que é feita a mudança do óleo é utilizado um óleo autorizado pelo fabricante e de boa qualidade. Além disso convém mudar o filtro do óleo sempre que troca o óleo. Normalmente não é um componente exageradamente caro e faz todo o sentido trocá-lo também pois poderá evitar problemas maiores e mais onerosos no futuro.
Tal como todos os carros, também os totalmente elétricos ganham muito se o seu proprietário lhe dedicar alguma atenção. Neste caso concreto, as baterias são o “coração” de um modelo elétrico e se forem bem tratadas poderão garantir uma maior eficiência e o seu rendimento máximo em termos de autonomia e longevidade.
Pequenos comportamentos diários poderão ajudar a tirar o máximo partido das baterias do seu elétrico, o que obviamente também significará um ganho económico.
– Utilize o modo Eco
Os modelos elétricos possuem o modo de funcionamento “eco” que maximiza o rendimento da bateria com foco na autonomia. Não irá ter a mesma resposta em termos de prestações mais vigorosas, mas irá certamente fazer mais quilómetros com o mesmo carregamento.
– Planeie as viagens mais longas
Se vai fazer uma viagem maior veja bem o trajeto ideal, considerando os pontos de carregamento e calculando a sua autonomia para que não tenha de sair da rota ideal e andar a fazer quilómetros à procura de um posto de carregamento. Além de perder mais tempo, irá fazer mais quilómetros e possivelmente stressar um pouco.
– Veja a pressão dos pneus
Circular com a pressão correta nos pneus vai permitir que estes estejam no seu rendimento ideal, o que vai permitir tirar o máximo partido das baterias. Se andar com a pressão baixa a superfície do pneu em contacto com o asfalto é maior e consequentemente terá maior atrito, o que faz com que o motor do carro consuma mais energia para andar à mesma velocidade.
– Cuidado com o peso
Evite carregar o carro em demasia. Um aumento excessivo do peso irá fazer com que o motor faça um esforço maior e logicamente irá consumir mais energia, esgotando as baterias mais rapidamente.
– Não abuse do ar condicionado
Sempre que possível opte por não utilizar o ar condicionado. Se tiver de arrefecer o habitáculo no meio da cidade, por exemplo, a velocidades mais reduzidas, abra um pouco as janelas. Por outro lado aproveite os momentos de carregamento das baterias para “acertar” a temperatura ideal do interior do seu veículo elétrico, se for caso disso. Desta forma não “perde autonomia”.
– Conduza de forma suave
Não abuse das acelerações, conduzir a uma velocidade constante exige menos esforço por parte do sistema do seu modelo elétrico.
– Potencie a travagem regenerativa
Sem causar distúrbios no trânsito ou “sustos” na auto-estrada tente sempre usar a travagem regenerativa uma vez que esta potencia o efeito de travão motor, aproveitando-o para recuperar energia e carregar um pouco as baterias.
– Cuidado com os carregamentos
De forma a garantir a maior longevidade das baterias nunca deve deixar que estas baixem dos 20% de capacidade para fazer um carregamento e também não é aconselhável carregá-las na totalidade, mantenha-as a 80%. Se possível, evite fazer carregamentos rápidos porque a utilização frequente deste modo de carregamento acaba por reduzir a vida útil das baterias.
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