Todos os anos na Ilha do Natal, na Austrália, a população depara-se com um contratempo algo insólito nas suas deslocações diárias: a migração do caranguejo vermelho.

São milhões de caranguejos que se deslocam para o oceano e que de um momento para o outro invadem a ilha e consequentemente também as estradas que têm de ser cortadas para não haver interferência com a migração desta espécie protegida na Austrália e também para garantir a segurança dos condutores e ocupantes dos veículos.

Conscientes da importância desta espécie para o ecossistema e também para o turismo da ilha, que é quase toda ela um parque natural, os habitantes já estão habituados a esta migração anual que inevitavelmente obriga a este encerramento de inúmeras estradas para que não haja atropelamentos em massa de caranguejos, que comprometeriam a espécie e o seu equilíbrio, ao mesmo tempo que poderiam por em risco também os utentes da via.

Não é todos os dias que se vê um hiperdesportivo a brincar na lama como se fosse um todo-o-terreno, mas foi o que aconteceu a este modelo de pré-série do Rimac Nevera.

O momento aconteceu com o CEO da Bugatti Rimac, o croata Mate Rimac, a aproveitar o facto deste Nevera ser um dos modelos que irá ser sujeito a um crash-test e como tal antes de “encomendar a alma ao criador”, teve a uns últimos momentos de glória.

Quase se pode dizer que esta será a forma correto de sujar um Nevera, em plena diversão, mas é pouco provável que se voltem a ver imagens deste tipo com este ou outro hiperdesportivo deste calibre:

Tendo em vista conseguir uma solução de mobilidade que ajude a reduzir o trânsito, a cidade de Amesterdão está a testar barcos robot que se movem de forma autónoma nos conhecidos canais da capital dos Países Baixos.

Com muitos problemas de tráfego nas ruas mais estreitas da cidade, Amesterdão tem uma vasta área disponível nos seus canais e por isso este projeto visa maximizar essa oportunidade.

Para já começaram os testes com os barcos robot, denominados Roboat, numa importante tarefa urbana: a recolha de lixo. Como é normal tal é feito por camiões que também não ajudam nada à fluidez do trânsito. Com o Roboat, este funciona como um contentor do lixo flutuante que uma vez cheio se desloca até ao ponto de recolha, regressando depois ao seu local original de forma totalmente autónoma. Prevê-se que a sua implementação efetiva possa acontecer já no próximo ano.

O projeto prevê que numa segunda fase o Roboat faça também trajetos para transportar passageiros entre vários pontos da cidade. Utiliza um sistema de GPS, várias câmaras e uma solução de visão através de laser na frente. Toda a programação da sua navegação é feita por computadores instalados em centrais e não no próprio Roboat.

Neste vídeo vemos como funciona o Roboat: