Aquele que é considerado o maior festival do mundo motorizado no nosso país vai mais uma vez animar a Serra do Caramulo entre os dias 6 e 8 do próximo mês de setembro.

Já será a 19ª edição deste festival que ano após ano tem crescido em torno da paixão pelos motores. Está cada vez maior na dimensão, maior nas atrações e maior no número de visitantes e promete continuar assim.

Este ano mais uma vez não faltarão pontos de interesse para passar um grande fim de semana no Caramulo com os motores como banda sonora. O evento irá decorrer na zona envolvente do Museu do Caramulo e os visitantes poderão mais uma vez contar com a Rampa Histórica Michelin, feira de automobilia, encontro de clubes como o do Porsche Clube de Portugal, por exemplo, atividades no Caramulo Experience Center, a Bikersville onde se reúne a paixão pelas motos, a Motorlândia Fun Park com simuladores de condução, pistas de slots e karts elétricos e ainda várias exposições temáticas.

Além de tudo isto, vários pilotos irão marcar presença tais como Jean Alesi, Carlos Tavares, Filipe Albuquerque, Rui Madeira, Nuno Rodrigues da Silva, Hipólito Pires, Joaquim Rino, Pedro Villas Boas, nuno Caetano e Ricardo Megre, por exemplo.

A entrada no Caramulo Motorfestival é gratuita e este ano os visitantes também poderão optar pela estadia num espaço de glamping.

Dava pelo nome de Type 52 ou “Schnellsportswagen”, carro desportivo veloz, e foi idealizado nos anos 30 como a versão de estrada do Auto Union Type 22 Grand Prix de corridas, mas nunca viu a luz do dia. Agora a Audi decidiu dar-lhe vida.

A Audi encarregou a Crosthwaite & Gardner, empresa especializada na construção de carros de competição clássicos, para criar o Type 52 a partir dos desenhos iniciais do projeto que têm mais de 90 anos. A empresa jogou mãos à obra e tudo foi feito de raiz: chassis, carroçaria e motor.

Apresentado no Goodwood Festival of Speed, este Auto Union conta com um motor central com 16 cilindros com compressor e 6.0 litros de cilindrada capaz de debitar 512 cv de potência. O projeto original considerava um motor de 4.0 litros com 200 cv e devido ás dimensões do motor agora adotado o Type 52 teve de ficar um pouco mais comprido do que o projeto inicial.

No interior destaca-se a disposição dos três bancos com o condutor a ficar sentado no meio numa posição ligeiramente à frente dos outros dois ocupantes. Este Type 52 será apenas um modelo de museu, mas saúda-se a iniciativa da Audi de dar vida a mais uma “flecha de prata”.