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CMB.TECH converte camiões Ford para hidrogénio

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A Ford Trucks e a CMB.TECH estabeleceram uma nova parceria para a conversão dos camiões Ford Trucks F-MAX em veículos a hidrogénio de duplo combustível.



A CMB.TECH será responsável pela conversão dos camiões Diesel tradicionais em camiões a hidrogénio de duplo combustível, utilizando o seu amplo conhecimento e experiência nesta área, utilizando a sua fábrica ‘Dual Fuel’ em Antuérpia, na Bélgica.

Em termos práticos, o processo de conversão não requer ajustes no motor Diesel tradicional, sendo necessário apenas adicionar um anel de injeção de hidrogénio à linha de combustível. Com a tecnologia de duplo combustível, o hidrogénio é aspirado para a câmara de combustão, o que requer uma menor injeção de Diesel para alimentar o motor. Além disso, é necessário instalar também os tanques de hidrogénio nos camiões, além de uma nova unidade de controlo do motor. Posteriormente, ocorre o controlo de qualidade e a validação dos camiões a hidrogénio de duplo combustível.

A conversão para o camião a hidrogénio da CMB.TECH vai permitir a redução do consumo de combustível tradicional e das emissões associadas, mantendo uma solução de backup a gasóleo para os momentos em que o abastecimento de hidrogénio não é possível.

Embora a tecnologia de duplo combustível seja apenas uma solução a curto prazo, esta colaboração permitirá a utilização de camiões a hidrogénio em vários continentes, incluindo na Europa, antes da adoção generalizada de motores de hidrogénio de combustível único e tecnologias de veículos elétricos de células de combustível (FCEV). Este é um caminho paralelo ao da eletrificação que está a ser seguido por muitos construtores, embora na área dos transportes rodoviários o hidrogénio traga consigo vantagens importantes em termos de autonomia e tempos de reabastecimento.

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Lusocargo comemora 40 anos de transporte internacional

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Como um dos três maiores transitários a operar em Portugal, a Lusocargo celebra 40 anos de presença no setor do transporte e logística internacional. Para assinalar este marco, a empresa está a realizar um conjunto de iniciativas internas, até ao final do ano, envolvendo todos os seus colaboradores.



Fundada a 8 de outubro de 1984 na cidade do Porto, a Lusocargo iniciou atividade num contexto em que as atividades de serviços aduaneiros e de transporte internacional eram frequentemente geridas por empresas distintas. Com uma visão pioneira, introduziu no mercado português um serviço integrado, oferecendo a importadores e exportadores uma solução global para as suas operações de comércio internacional.

Num momento histórico para a organização, o diretor geral da Lusocargo, João Silva, reflete sobre este percurso: “Superar os 40 anos de história é um marco assinalável que apenas algumas empresas podem orgulhar-se de transmitir. Este aniversário é o significado de um esforço conjunto e incansável de um conjunto de colaboradores unidos, que enfrentam diariamente os desafios de um setor dinâmico e exigente. São o reflexo da nossa capacidade de adaptação às rápidas transformações tecnológicas, geopolíticas e ambientais que o mundo atual apresenta, continuando focados em apoiar a internacionalização e as trocas comerciais das empresas, desde Portugal para o mundo”.

Ao longo das últimas quatro décadas, a Lusocargo consolidou a sua posição no mercado, e está a reforçar a sua equipa e serviços, com vista a melhorar a oferta para todos os clientes e parceiros. Com parcerias reforçadas recentemente para os Países Baixos, Marrocos e Suíça, a empresa alcança mais de 20 mercados em redor da Europa.

Dada a sua ligação com o Grupo BBL desde 2021, a Lusocargo tem aumentado a rede de agentes estratégicos no serviço expresso de grupagem para transporte rodoviário de mercadorias. Entre 2017 e 2022, o Grupo BBL cresceu de 440 para 2000 colaboradores e o seu volume de negócios anual aumentou de 121M de euros para cerca de 720M de euros em 2023, uma dimensão que reforça a capacidade e eficácia do serviço prestado pela Lusocargo como um dos líderes do mercado português na organização do transporte internacional, nacional, logística e despachos aduaneiros.

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França obriga empresas de transportes a comunicar emissões de gases a partir de 2025

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O Ministério dos Transportes francês anunciou que, a partir de janeiro de 2025, todas as empresas de transporte rodoviário, tanto de passageiros como de mercadorias, serão obrigadas a comunicar aos seus clientes as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) geradas por cada serviço.



Este regulamento, que tem por objetivo reduzir o impacto ambiental, aplicar-se-á tanto aos transportadores franceses como aos estrangeiros que operem em território francês.
Embora não tenha sido especificado um formato obrigatório para a apresentação destas informações, o Governo exige que sejam claras e compreensíveis para os clientes. As empresas que não cumpram esta obrigação podem ser objeto de coimas até 3.000 euros.

Desde 2013, as empresas de transportes já eram obrigadas a comunicar as emissões de CO2 nas suas operações, mas agora o regulamento foi alargado para incluir todos os gases com efeito de estufa.
O cálculo das emissões deve basear-se na quantidade de energia utilizada em cada viagem, multiplicada por um fator de emissão específico de acordo com o tipo de energia consumida. Para efetuar estes cálculos, as empresas podem consultar os factores de emissão no sítio Web oficial da Agência Francesa do Ambiente e da Gestão da Energia (ADEME).

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