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Renault e Plug Power preparam Master para arrancarem no hidrogénio

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O Grupo Renault e a Plug Power criaram a joint-venture Hyvia que se vai dedicar ao desenvolvimento e comercialização não só de veículos comerciais a hidrogénio, mas também estações de abastecimento e hidrogénio verde. Os primeiros veículos serão baseados no Renault Master e chegam ao mercado no final de 2022.



O Grupo Renault e a Plug Power criaram uma joint-venture Hyvia para o ecossistema do hidrogénio. O objetivo passa pelo desenvolvimento e comercialização de veículos comerciais ligeiros equipados com células de combustível, estações de abastecimento, assim como o fornecimento de hidrogénio “verde” e soluções de manutenção e gestão de frota.

A designação Hyvia advém da contração de “HY” para hidrogénio e da palavra latina para estrada “Via”, incorporando a ambição de lançar soluções para uma mobilidade com baixas emissões de carbono.
Algumas operações com veículos comerciais ligeiros exigem grandes autonomias e tempos de reabastecimento reduzidos, requisitos em que as células de combustível a hidrogénio se apresentam como as alternativas mais interessantes.

A joint-venture Hyvia vai desenvolver a sua atividade nas instalações da Renault em França, e será liderada por David Holderbach, com mais de 20 anos de experiência no Grupo Renault nas áreas de estratégia, produto e vendas internacionais.

A sede, assim como as equipas de pesquisa e desenvolvimento, ficará localizada em Villiers-Saint-Frédéric, juntamente com os centros de desenvolvimento e engenharia de veículos comerciais ligeiros do Grupo Renault, para maximizar as sinergias entre as equipas.

As equipas de processos, produção e logística ficarão baseadas em Flins, fábrica que vai ser reconvertida e que iniciará a produção de pilhas de combustível e estações de carregamento já no final de 2021.
A integração dos sistemas de células de combustível será efetuada pela PVI, uma subsidiária do Grupo Renault desde 2017, que está localizada em Gretz-Armainvilliers.

Os primeiros veículos vão ter como base o Renault Master e serão montados na fábrica de Batilly. Numa primeira fase serão disponibilizadas três versões equipadas com pilha de combustível, incluindo duas para o transporte de mercadorias – Furgão e Chassis-Cabina para grandes volumes -, e uma para o transporte de passageiros, materializada num miniautocarro urbano.

O lançamento está previsto para o final de 2022 no mercado europeu, assim como a disponibilização de estações de abastecimento e o fornecimento de hidrogénio verde.

A tecnologia de hidrogénio da Hyvia virá complementar a tecnologia E-Tech da Renault e permite aumentar a autonomia dos veículos até aos 500 quilómetros, com um tempo de abastecimento de apenas três minutos. Segundo a marca francesa, estas vantagens enquadram-se na utilização de veículos comerciais, respondendo ao mesmo tempo aos desafios legislativos, que visam a descarbonização dos centros urbanos.

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Camiões ligeiros LN2 da Mercedes-Benz completam 40 anos

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Há 40 anos, a Mercedes-Benz marcou um ponto de viragem no segmento dos camiões ligeiros com o lançamento internacional da série LN2 em Roma.



Esta gama substituiu a série LP, líder de mercado durante quase duas décadas, de 1984 a 1998. Os camiões LN2 destacaram-se pelo seu design moderno e intemporal, antecipando caraterísticas que seriam vistas mais tarde nos camiões maiores, como a série SK a partir de 1988.
Os camiões Mercedes-Benz LN2 foram concebidos desde o início para oferecer um nível mais elevado de segurança ativa e conforto de condução. Com um peso bruto de 6,5 a 13 toneladas e, mais tarde, até 15,24 toneladas, estes camiões abrangem uma gama mais vasta do que os seus antecessores. Os modelos de 709 a 1524 ofereciam variantes cuidadosamente graduadas em termos de peso e potência do motor, com opções que iam dos 90 aos 204 cv, incluindo, pela primeira vez, cabinas de longo curso com compartimento-cama.

Em termos de tecnologia, os camiões LN2 destacaram-se pela implementação de um sistema de travagem a ar comprimido completo e pela opção de incorporar sistemas de travagem anti-bloqueio (ABS), uma novidade para os camiões ligeiros da época. Foram também pioneiros na utilização de pneus de baixo perfil na conceção de veículos comerciais, melhorando significativamente o comportamento e a estabilidade do veículo em todas as condições de carga.
Apesar do seu extenso equipamento de série e dos avanços técnicos, os novos modelos conseguiram superar a relação custo-eficácia da anterior série LP, reduzindo o consumo de combustível e os custos de manutenção e reparação em dez por cento cada. A popularidade destes modelos foi tal que o modelo 814, um camião de 7,5 toneladas e 136 cv, faz agora parte da Mercedes-Benz Trucks Classic Collection.
Desde a sua introdução, os camiões Mercedes-Benz LN2 não só satisfazem as exigências do transporte de curta distância, distribuição e construção, como também satisfazem a crescente procura no transporte de longa distância. Com estas inovações, a Mercedes-Benz assegurou o seu lugar no setor dos camiões ligeiros, adaptando-se às novas necessidades do mercado e estabelecendo novos padrões de qualidade e eficiência de processos.

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BMC e Ohm chegam a Portugal pelas mãos da SJDA

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A oferta de veículos comerciais ligeiros e pesados no nosso país vai ser enriquecida com o lançamento de duas novas marcas cujas vendas já começaram.



São elas a BMC, da Turquia, e a Ohm, detida pela Hiab e com produção na China. Ambas são distribuídas no nosso país pela empresa SJDA – Distribuição Automóvel, com instalações em Sintra. A BMC Trucks arrancou no nosso país com a comercialização de camiões da gama Tügra, os quais utilizam componentes dos principais fabricantes internacionais: motores Cummins ou FPT Cursor, caixas de velocidades ZF Traxon com ou sem Intarder, sistemas de travagem Wabco e eixos traseiros Meritor.

A oferta BMC vai incluir tratores 4×2, com cabina alta e duas camas (Elegance) ou baixa, equipados com motores FPT Cursor de 11 litros com 460 CV e transmissão automática de 12 velocidades. Para aplicações ligadas a transporte regional e construção, a BMC disponibiliza camiões rígidos nas configurações 6×2, 6×4 e 8×4, com cabina curta ou longa, equipados com motores diesel Cummins de 320 cv ou de 400 cv, caixa manual ou automática de nove ou 16 velocidades, respetivamente.


Quanto à Ohm, aposta no segmento de veículos elétricos do tipo chassis-cabina. Detida pela Hiab dos Países Baixos – fabricante das gruas com o mesmo nome -, centro de pesquisa e desenvolvimento em Itália, sede em Singapura e produção na China, foi fundada em 2021 e dedica-se à conceção e produção de veículos comerciais elétricos para aplicações ligadas à distribuição urbana e serviços municipais.
A estrutura do chassis foi otimizada para facilitar a instalação dos mais diversos tipos de carroçarias, incluindo contentores fechados, com ou sem frio, caixas abertas, equipamentos de recolha de resíduos sólidos, entre outros.

O seu primeiro modelo, que já se encontra em comercialização, é o Ohm 35 BEV, um chassis-cabina elétrico, homologado com peso bruto de 3500 quilos. Está equipado com dois packs de bateria de fosfato de ferro e lítio (LiFePO4), localizados em ambos os lados do chassis, que garantem uma autonomia de até 241 quilómetros em ciclo WLTP ou 337 km em ciclo urbano, para um peso total do veículo de 2143 kg.
A bateria fornece energia a um motor elétrico síncrono, localizado no eixo traseiro, que desenvolve uma potência máxima de 86 kW (117 CV) e um binário máximo de 3150 Nm. Para não penalizar o consumo energético, a velocidade máxima está limitada a 90 km/h, sublinhando o caráter deste veículo para operação em ambiente urbano.

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