Países europeus começam a exigir testes PCR aos transportadores – Motorguia
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Países europeus começam a exigir testes PCR aos transportadores

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Portugal posiciona-se no topo do ranking de contágios e esta circunstância vai afetar negativamente a atividade dos transportadores portugueses que se dedicam ao transporte internacional e é precisamente a esses que se exigirá a realização de diferentes medidas sanitárias de controlo.


De nada serviu a carta que a Comissária Europeia de Transportes, Adina Valean, dirigiu na semana passada aos Ministros de Transportes dos Estados Membros opondo-se a que esses mesmos Estados Membros imponham aos transportadores medidas de controlo sanitário, já que isso iria contra a necessária fluidez do transporte de mercadorias pelo seu caráter essencial.

Na missiva, coloca como exemplo a experiência vivida no Natal passado no Reino Unido pela exigência das autoridades francesas em que cada transportador ou motorista que cruzasse o Canal da Mancha teria de apresentar um teste negativo PCR. “Os testes negativos aos condutores de camiões antes de cruzar o Canal mostram que o pessoal do transporte de mercadorias é um grupo bastante seguro porque não precisa de se misturar com os cidadão locais quando transitam por um determinado país.”

Na mesma carta, Valean adverte do risco que “estas novas medidas sejam tomadas de forma unilateral, sem coordenação, confrontando a indústria do transporte com um mosaico de regras em constante mutação, com o risco de que com o transporte de mercadorias, enfrentem diferentes regimes de testes enquanto viajam Europa fora, arriscando-se a serem sancionados, e em última instância, medidas de quarentena, se não seguirem o mosaico das regras.” Assim, assinalam que os “Estados membros deveriam reconhecer sempre os trabalhadores do transporte como pessoal essencial e evitar que tenham de se submeter a testes e medidas de quarentena. É preciso manter os carris verdes operacionais, sendo agora ainda mais importante porque começam a ser implementados novos controlos fronteiriços e os bens essenciais devem ser distribuídos rapidamente.”

PCR negativo para entrar na Alemanha

Fazendo caso omisso a estas recomendações, a Alemanha já aprovou novas medidas de controlo aplicáveis a todas as pessoas que entram no país depois de terem estado num outro país membro com alta incidência de covid nos 10 dias anteriores à entrada, entre os quais se encontra Portugal, ao qual se somarão outros países europeus nas próximas semanas.

Assim, o condutores profissionais devem completar um registo digital antes de entrar no país, disponível em www.einreiseanmeldung.de e fazer uma cópia do mesmo para entrarem na Alemanha,um teste negativo PCR e apresentar a dita prova às autoridades competentes, isto se a sua permanência exceder as 72 horas.

Em todo o caso, estarão isentos desta obrigação os condutores profissionais procedentes de Portugal no caso de terem estado em Portugal menos de 72 horas ou permaneçam na Alemanha menos de 72 horas.

Da mesma forma, a Bélgica estabeleceu a restrição para viajar para o país, permitindo que só se realizem viagens essenciais de e para o território belga, nos quais se encontra o transporte de mercadorias por via terreste, mas será preciso acreditá-lo, devendo levar a bordo do veículo uma declaração responsável (declaração de honra) que pode ser obtida no seguinte link: https://d34j62pglfm3rr.cloudfront.net/downloads/20210126_BU_Verklaring_op_eer_Finaal_EN_Goedgekeurd_Blanco.pdf

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LASO em mega-operação no Parque Eólico Gardunha II

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Desde o início e até ao final do mês, a LASO está a realizar mais uma mega-operacão de transporte de componentes para o Parque Eólico Guardunha II, em Castelo Branco.
Os componentes – 60 no total – provêm de diversos pontos da Península Ibérica e destinam-se à construção de cinco torres eólicas. Pelas suas dimensões, a LASO prevê a realização de 60 viagens.



“Devido aos difíceis acessos ao Parque Eólico de Gardunha foram criadas zonas de transbordo para os transportes mais longos transbordarem as cargas para linhas de eixos e Blade Lifter, de modo a que fosse possível circular pelo interior de aldeias/vilas e pelo traçado sinuoso das estradas de serra. Esta operação requereu efetuar várias intervenções previamente como remoção de sinalização, poda de árvores e criação de zonas para o transbordo dos componentes”, refere a transportadora especializada, em comunicado.

Os itinerários a seguir são definidos em função das caraterísticas dos equipamentos e comunicado previamente à Câmara Municipal de Castelo Branco, que promova a sua divulgação junto das populações, para minorar os constrangimentos. Os tubos e componentes eólicos percorrem as estradas nacionais N112 e N238, enquanto as pás eólicas seguem pelas N3, N233, N112 e N238.

A LASO acrescenta, ainda, que “os equipamentos que têm sido utilizados foram escolhidos de acordo com as medidas e os pesos dos componentes a mobilizar”. E dá o exemplo do “Blade Lifter [que] desempenha um papel determinante quando existem estradas sinuosas, curvas apertadas, zonas povoadas, e inclinações anormais, permitindo levantar a pá eólica até 60º de inclinação, assim como rodar 360º sobre o seu eixo”.

A realização desta operação concentra cerca de 60 profissionais, dos quais mais de 20 motoristas, 30 pilotos e colaboradores dos departamentos envolvidos (Eólica, Gruas e Heavy Lift).

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Grupo Volvo anuncia nova fábrica de camiões no México

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O Grupo Volvo anunciou que vai construir uma nova fábrica de camiões no México para complementar a produção nos Estados Unidos.



A fábrica fornecerá capacidade adicional para apoiar os planos de crescimento da Volvo Trucks e da Mack Trucks nos mercados dos EUA e do Canadá, e apoiará as vendas de camiões Mack no México e na América Latina. Prevê-se que a fábrica esteja operacional em 2026.

A nova fábrica, que deverá ter uma dimensão aproximada de 1,7 milhões de pés quadrados, centrar-se-á na produção de veículos convencionais pesados para as marcas Volvo e Mack. Será uma instalação completa de montagem de veículos convencionais, incluindo a produção de carroçarias de cabina e pintura.

A fábrica Mack LVO, na Pensilvânia, e a fábrica Volvo NRV, na Virgínia, continuarão a ser os principais locais de produção de camiões pesados da empresa na América do Norte. O Grupo investiu mais de $73 milhões nos últimos cinco anos na expansão e atualização da LVO, e está atualmente a investir mais $80 milhões para se preparar para a produção futura. A fábrica de NRV está a concluir uma expansão/atualização de seis anos, no valor de $400 milhões, para se preparar para a produção do novo modelo Volvo VNL.

A adição da produção no México proporcionará eficiências logísticas para apoiar as vendas nas regiões sudoeste/oeste dos Estados Unidos, México e América Latina. Também proporciona um ecossistema de fornecimento e produção maduro que complementará o sistema dos EUA e aumentará a resiliência e a flexibilidade da presença industrial do Grupo Volvo na América do Norte.

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