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Semirreboque com painéis solares para alimentar um camião híbrido plug-in. Será o futuro?

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Fruto de uma parceria de investigação, os suecos da Scania estão a desenvolver um semirreboque dotado de células solares que vão poder alimentar um camião híbrido plug-in.



Os primeiros testes indicam que é possível obter uma poupança de combustível entre 5 e 10% na Suécia e do dobro em Portugal, uma vez que temos um maior números de horas de sol por dia.

“As células solares já foram utilizadas anteriormente em barcos e caravanas, mas apenas com o objetivo de alimentar equipamentos auxiliares como frigoríficos e cozinhas, nunca para alimentar a a cadeia cinemática propriamente dita”, explica Erik Falkgrim, responsável de tecnologia no Departamento de Design de Veículos da Scania I+D.

O transportador sueco Ernst Express vai utilizar o camião para tarefas diárias de transporte. Esta empresa também colaborou com a Scania nos testes da primeira estrada elétrica do mundo dotada de catenárias aéreas. A Ernst Express vai utilizar um semirreboque de 18 moetros de comprimento com células solares instaladas nas laterais e no teto sobre uma superfície total de 140 metros. Espera-se que os painéis solares produzam anualmente 14 000 kWh na Suécia.

O projeto de investigação também vai analisar se o semirreboque fornece eletricidade à rede quando as baterias já estão completamente carregadas ou quando o camião estiver estacionado, por exemplo, aos fins de semana.

Num estudo prévio, foram simuladas diferentes operações no centro da Suécia, com as quais foram alcançadas poupanças de combustível significativas de 5 a 10%. Na Suécia há suficiente luz solar para produzir energia desde a primavera até ao outono, porque ainda que o sol seja mais fraco, exceto durante o verão, o número de horas de luz solar é superior ao habitual. Durante o resto do ano não há sol suficiente na Suécia.

Pelo contrário, em Portugal há cerca de mais 80% de horas de luz solar, onde se poderá alcançar até 20% de poupança de combustível.

Este projeto, financiado publicamente pela agência de inovação do governo sueco Vinnova e, para além da Scania e de Ernst Express, também participam a Midsummer, empresa que produz painéis solares, a Universidade de Upsala, que realiza investigações avançadas sobre células solares mais eficientes e a empresa de energia Dalakraft.

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LASO em mega-operação no Parque Eólico Gardunha II

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Desde o início e até ao final do mês, a LASO está a realizar mais uma mega-operacão de transporte de componentes para o Parque Eólico Guardunha II, em Castelo Branco.
Os componentes – 60 no total – provêm de diversos pontos da Península Ibérica e destinam-se à construção de cinco torres eólicas. Pelas suas dimensões, a LASO prevê a realização de 60 viagens.



“Devido aos difíceis acessos ao Parque Eólico de Gardunha foram criadas zonas de transbordo para os transportes mais longos transbordarem as cargas para linhas de eixos e Blade Lifter, de modo a que fosse possível circular pelo interior de aldeias/vilas e pelo traçado sinuoso das estradas de serra. Esta operação requereu efetuar várias intervenções previamente como remoção de sinalização, poda de árvores e criação de zonas para o transbordo dos componentes”, refere a transportadora especializada, em comunicado.

Os itinerários a seguir são definidos em função das caraterísticas dos equipamentos e comunicado previamente à Câmara Municipal de Castelo Branco, que promova a sua divulgação junto das populações, para minorar os constrangimentos. Os tubos e componentes eólicos percorrem as estradas nacionais N112 e N238, enquanto as pás eólicas seguem pelas N3, N233, N112 e N238.

A LASO acrescenta, ainda, que “os equipamentos que têm sido utilizados foram escolhidos de acordo com as medidas e os pesos dos componentes a mobilizar”. E dá o exemplo do “Blade Lifter [que] desempenha um papel determinante quando existem estradas sinuosas, curvas apertadas, zonas povoadas, e inclinações anormais, permitindo levantar a pá eólica até 60º de inclinação, assim como rodar 360º sobre o seu eixo”.

A realização desta operação concentra cerca de 60 profissionais, dos quais mais de 20 motoristas, 30 pilotos e colaboradores dos departamentos envolvidos (Eólica, Gruas e Heavy Lift).

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Grupo Volvo anuncia nova fábrica de camiões no México

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O Grupo Volvo anunciou que vai construir uma nova fábrica de camiões no México para complementar a produção nos Estados Unidos.



A fábrica fornecerá capacidade adicional para apoiar os planos de crescimento da Volvo Trucks e da Mack Trucks nos mercados dos EUA e do Canadá, e apoiará as vendas de camiões Mack no México e na América Latina. Prevê-se que a fábrica esteja operacional em 2026.

A nova fábrica, que deverá ter uma dimensão aproximada de 1,7 milhões de pés quadrados, centrar-se-á na produção de veículos convencionais pesados para as marcas Volvo e Mack. Será uma instalação completa de montagem de veículos convencionais, incluindo a produção de carroçarias de cabina e pintura.

A fábrica Mack LVO, na Pensilvânia, e a fábrica Volvo NRV, na Virgínia, continuarão a ser os principais locais de produção de camiões pesados da empresa na América do Norte. O Grupo investiu mais de $73 milhões nos últimos cinco anos na expansão e atualização da LVO, e está atualmente a investir mais $80 milhões para se preparar para a produção futura. A fábrica de NRV está a concluir uma expansão/atualização de seis anos, no valor de $400 milhões, para se preparar para a produção do novo modelo Volvo VNL.

A adição da produção no México proporcionará eficiências logísticas para apoiar as vendas nas regiões sudoeste/oeste dos Estados Unidos, México e América Latina. Também proporciona um ecossistema de fornecimento e produção maduro que complementará o sistema dos EUA e aumentará a resiliência e a flexibilidade da presença industrial do Grupo Volvo na América do Norte.

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