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Mais visibilidade lateral nos pesados

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Sideguard Assist

Os camiões deixaram de ter os espelhos retrovisores e receberam equipamentos que oferecem ao motorista uma visão quase total do exterior do veículo recorrendo a câmaras e a sensores.



DAF e Mercedes-Benz vão disponibilizar na sua lista de acessórios para veículos mais antigos, sistemas que permitem perceber se existem peões, ciclistas ou motociclistas nos ângulos mortos do camião. Como funcionam então estes sistemas?

Que soluções serão as mais eficazes no combate aos acidentes de trânsito que envolvem veículos pesados? Cada marca tem a sua visão sobre este filme, mas o curioso é que em todas é muito semelhante, até porque os sistemas de segurança e de assistência à condução que disponibilizam são vários e todos muito parecidos. Têm nomes diferentes em cada um dos fabricantes de veículos, mas a sua finalidade é praticamente idêntica.

Sideguard Assist

O camião continua a ser o ator principal do transporte rodoviário de mercadorias. Permite que tudo o que é economia na Europa se encontre em constante movimento. Era quase impossível imaginar o que seria a sociedade sem o camião. Desde que não existam quaisquer anomalias está tudo bem, o problema é quando um camião se envolve num acidente de viação. Em último caso, o veículo comercial transforma-se num “navio” capaz de provocar sofrimento humano e custos consequentes, não só financeiros, mas morais. Os construtores de veículos pesados têm vindo a investir vários milhões de euros anuais na pesquisa e no desenvolvimento de sistema de assistência e de segurança que dão ainda mais apoio aos motoristas no seu dia-a-dia e que melhoram consideravelmente a segurança de todos os utilizadores das estradas.

Solução de aftermarket

A Mercedes-Benz e a DAF anunciaram que vão passar a comercializar como acessório o sistema que permite detetar a presença de peões, ciclistas ou motociclistas nos ângulos mortos, ajudando a evitar acidentes urbanos (e não só), principalmente em cruzamentos ou intersecções, quando o motorista não consegue ver se existe alguém do outro lado do veículo. Na Mercedes-Benz este sistema chama-se Side Assist e está no mercado desde 2016. No caso da DAF recebe a designação City Turn Assist. Ambos os dispositivos alertam os motoristas com sinais visuais e sonoros para a presença de alguém nos ângulos mortos das respetivas cabinas.


Os sistemas de monitorização não só emitem sinais a velocidades mais reduzidas durante a condução urbana, mas também detetam outros utilizadores da estrada (outros veículos) que seguem na faixaTratam-se de dispositivos que utilizam tecnologia de radar para assegurar a ótima deteção do objeto, mesmo em condições de visibilidade reduzida.

No caso da DAF, o City Turn Assist utiliza do lado do passageiro uma única unidade de radar de curto alcance que é montado no ou perto do guarda-lamas traseiro. É produzido com material robusto para operar sob condições mais difíceis. Os avisos são mostrados por um ecrã LED estrategicamente posicionado no pilar A do lado do condutor. Quando o indicador de mudança de direção é ativado, no caso de existir algum veículo ou pessoa, no ângulo morto ou que não seja visível, são dados alertas sonoros para colocarem o motorista de sobreaviso. O sistema para instalação posterior é completo e inclui a unidade de radar, o ecrã e as cablagens.


No caso do Mercedes-Benz Side Assist, a forma de funcionamento é muito idêntica. Funciona de forma progressiva, ou seja, detetadas pessoas ou veículos na zona de monitorização lateral do veículo pesado, o motorista recebe um alerta visual. Na coluna ao lado do lugar do passageiro existe um triângulo amarelo em LED que se acende. Se o perigo for iminente o alerta passa a ser também sonoro e o LED passa a vermelho. Este assistente entra em acção em situações como postes, semáforos ou outros objetos que possam interferir na manobra de desvio de direção. No caso do novo Actros, cujas câmaras substituem os retrovisores, o alerta é dado nos ecrãs verticais posicionados no pilar A da cabina. Sensores e radares ajudam na melhoria da segurança em ambiente urbano e evitam um tipo de acidente que é cada vez mais comum e que mata várias pessoas em todo o mundo.

Quem conduz recebe constantemente o melhor apoio e feedback dos sistema utilizados. Todavia, as ações do motorista são supremas, tal como a lei obriga, por isso os sistema são de grande utilidade, mas podem ser desligados, ficando a consciência do motorista em cheque na hora de conduzir.

 

 

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Como são os camiões da BMC? Onde se produzem? Que motores usam?

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A marca de camiões BMW nasceu na Turquia no ano de 1964 como construtor de veículos industriais e militares, e ainda produzia de forma especial modelos da Austin e da Morris. Em 1966 começou a produção de veículos próprios, sobretudo camiões, furgões e tratores.



A marca oferece desde então soluções à medida para a indústria automóvel e para a defesa. A sua fábrica principal localiza-se em İzmir Pınarbaşı (Esmirna, na parte continental da Turquia), e para além disso conta com centro de I+D, produção e escritórios repartidos por Istambul, Ankara e Sakarya.
Nestes quase 60 anos, a marca turca desenvolveu e produziu diferentes configurações de veículos comerciais e militares, desde autocarros até camiões, desde veículos blindados para minas até veículos táticos ou veículos de lagartas não tripulados. É um dos quatro fabricantes mundiais que produzem veículos especiais de carga desde as 2,8 toneladas até às 40 toneladas.

Com este backgroud, a BMW quer chegar a outros países europeus, como Espanha, por exemplo (em Portugal já vendem autocarros) com camiões de um nível de preço mais contido, gama que é liderada pelo camião Tugra, um modelo que já tem cinco anos de vida (foi apresentado em 2918) e que está disponível com um ampla variedade de chassis para se adaptar às necessidades de cada profissional. Um dos principais argumentos comerciais são os seus seis anos de garantia, uma mensagem que começou a passar entre autónomos e pequenas frotas.
Os camiões BMC são fabricados na unidade de Pinarbasi (Turquia), uma instalação de 250 mil metros quadrados onde também são produzidos autocarros, veículos militares e blindados.


Que motores utilziam os camiões BMC?
Como diziamos anteriores, o seu topio de gama é o modelo Tugra, disponível em diferentes configurações, sendo o TGR 1846 4×2 trator o seu porta-estandar para a Europa. Utiliza um motor FPT Cursor 11 ENT Euro VI, o mesmo dos camiões Iveco. Destaca-se pela elevada potência, consumo reduzido e volume de emissões de acordo com a norma Euro 6 europeia. É um motor fiável, mas do que conhecido e que oferece um rendimento equilibrado para todo o tipo de utilizações.
O bloco de seis cilindros e 11,1 litros debita 460 CV às 1900 rpm e surge acoplado a uma caixa de velocidades ZF com 12 relações para a frente e duas para trás. O capítulo mecânico está resolvido com fornecedores de primeiro nível. A direção é hidráulica e conta com molas parabólicas e amortecedores telescópicos no eixo dianteiro e ainda suspensão pneumático e amortecedores telescópicos no eixo traseiro.


Como é o interior dos BMC?
A qualidade interior está à altura dos camiões mais caros, mas a um preço bem mais contido. O trator está equipado com suspensão pneumática, ABS, ASR, bloqueio do diferencial, direção assistida, EBS, ESP, cruise control e depósito suplementar. Tem equipamento completo do qual sobressaem elementos como o airbag, anti roubo, alarme de marcha-atrás, climatização, fecho centralizado, frigorífico, GPS, computador de bordo, retrovisores elétricos, banco com suspensão e telefone. Tem duas camas, ecrã multiméida de 7″, painel de instrumentos digital, rádio MP3 com mãos livres, volante multifunções, ajuda em subidas, teto solar elétrico, portas USB, entre outros.

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Mercedes-Benz põe à prova camiões elétricos em condições extremas

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As empresas da transporte exigem aos camiões elétricos o mesmo que pedem aos seus homólogos com motores Diesel convencionais. Até em condições climatéricas adversas, como frio, gelo e neve, os veículos devem cumprir o objetivo a que se propõem com total fiabilidade.



Foi neste contexto que se realizaram os testes de inverno da Mercedes-Benz Truck de 2023 que decorrem em Rovaniemi, na Finlândia e demonstraram, uma vez mais, serem importantes testes de resistência. Nestes testes participaram veículos de várias gama, incluindo protótipos do eActros LongHaul elétrico a bateria, cuja comercialização deverá arrancar em 2024, e o eActros 300 trator também elétrico, assim como o Actros L convencional com motor Diesel.
Perante condições atmosféricas extremas, como estradas com neve e geladas, ventos fortes e temperatura de até -25 graus, a equipa de desenvolvimento e testes ensaiou os vários modelos com o fim de conseguir uma maior otimização com cada um deles.

Durante a viagem à Finlândia, os engenheiros da marca examinram com tempo todas as funções e sistemas dos veículo numa utilização prática. Por exemplo, o apoio ao mudar de faixa que faz parte do Active Sideguard Assist ou a manutenção ativa na faixa com Active Drive Assist no Actros L. Uma vez que foi preciso atravessar várias fronteiras nacionais, também se pode medir o impacto das linhas de faixa específicas de cada país, os sinais de trânsito ou os dados dos mapas digitais no rendimento dos sistemas de assistência instalados nos camiões. E como os testes decorreram durante todo o dia, foi possível avaliar aspetos como a comodidade do banco do condutor, por exemplo.

No caso do eActros LongHaul e do eActros 300 Tractor, os peritos prestaram especial atenção às propriedades da bateria e à transmissão elétrica in loco, logo em condições meteorológicas adversas.
Foram testados elementos como as propriedade de arranque e a proteção dos componentes de acionamento quando colocados a baixa temperaturas, o software e os interfaces. Foram submetidos a testes intensivos de gestão térmica e energética. Ambos garantiram que tanto a cadeia cinemática como a cabina do condutor sejam corretamente reguladas quanto a temperatura e eficiência energética, incluindo a baixas temperaturas.

Isto demonstrou, por exemplo, que o eActros LongHaul consegue aquecer a cabina mais rápido que um camião Diesel graças a um circuito de aquecimento mais pequeno e de maior potência. Como a energia é proveniente das baterias instaladas no veículo, por isso reduz-se a autonomia, é aconselhável o chamado preacondicionamento do camião elétrico no posto de carregamento. Depois de préacondicionamento, o eActrosLongHaul perde menos autonomia, mesmo a temperaturas mais reduzidas. Este teste de inverno também incluiu vários testes de condução e travagem em superfície com diferentes níveis de aderência, assim como o impacto da água e da neve na eficácia dos sensores dos sistemas de assistência ao condutor. Foi ainda provado como o Assistente de Estabilidade dos semi-reboques pode reduzir o risco de derrapagem dos tratores durante curvas ou manobras evasivas em estradas de inverno e como a MirrorCam consegue diferentes contrastes sobre gele e neve.

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